40 crianças da "Escola Azul" tiveram aulas abertas junto à natureza
À saída dos autocarros, o entusiasmo era geral nas crianças de jardins de infância e do 1.º ciclo do ensino básico. É o início de um dia diferente, fora das habituais salas de aula, com atividades ao ar livre e que permitem aos mais novos um contacto direto com o património natural e humano do Parque Natural da Arrábida.
Para os mais novos, a Praia do Creiro é o ponto único de paragem da visita de campo, enquanto para os mais crescidos o programa de atividades do Dia do Agrupamento reserva visitas à Estação Arqueológica do Creiro, ao Museu Oceanográfico do Portinho da Arrábida e à Lapa de Santa Margarida.
Passam poucos minutos das dez da manhã e a azáfama é grande no areal da Praia do Creiro. O dia solarengo é propício a brincadeiras e também a aprendizagens, o que se pretende nesta iniciativa interdisciplinar que acrescenta valor e conhecimento para todos os alunos.
Sentados na areia, em círculo, meninas e meninos dos jardins de infância saboreiam um pequeno lanche trazido de casa. Um reforço alimentar que lhes dá ainda mais energia para as atividades que os esperam, em particular as desportivas, com jogos na área da educação física.
É o caso das estações preparadas e com monitorização por alunos do Curso Técnico de Desporto da Escola Secundária Sebastião da Gama, com atividades que trabalham a estratégia de equipa, a agilidade, a coordenação e a motricidade fina, o que acontece com os jogos do Mata e do Rabo de Raposa.
Enquanto uns jogam, outros acabam de lanchar e recebem a visita de elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, para uma ação de sensibilização sobre proteção da natureza e do meio ambiente, em particular no que diz respeito à prevenção de fogos florestais.
"Um trabalho que começa logo em vocês"
A aproximação dos dois elementos gera alguma surpresa no grupo de cerca de duas dezenas de crianças, desafiado a responder sobre o que é e para que serve a proteção civil. “Protege os animais”, responde o pequeno Francisco. Ao lado, Luís acrescenta “as pessoas e o ambiente”.
O técnico municipal Alexandre Aleluia faz um enquadramento. “A proteção civil somos tomos nós. Este é um trabalho que começa logo em vocês”.
A afirmação, surpreendente, enche de orgulho a pequenada, agora mais atenta, para ouvir falar de medidas de proteção em caso de sismo e tsunami.
Enquanto os mais novos ouvem a explicação da proteção civil, os mais crescidos, que já passaram pela Estação Arqueológica do Creiro, atravessam a Praia do Creiro em direção ao Portinho da Arrábida. Uns vão para a Lapa de Santa Margarida, outros à descoberta do Museu Oceanográfico.
Antes da visita às salas interiores, pausa para um lanche num dos pátios do espaço museológico, instalado na Fortaleza de Santa Maria, que oferece uma vista privilegiada sobre o Portinho, no qual é possível apreciar a Pedra da Anicha e parte do Parque Marinho Luiz Saldanha.
A Sala Luiz Gonzaga do Nascimento, em homenagem ao naturalista setubalense fundador do museu, centra grande parte das atenções da pequenada, que ali fica a conhecer um pouco da biodiversidade, fauna e também flora, que enriquece as pradarias marinhas.
A visita fica perpetuada em imagens captadas por telemóveis e máquinas fotográficas, com registos de espécimes de peixes, crustáceos e também alforrecas, como é o caso da caravela-portuguesa, que desperta a curiosidade, motiva inquietações e também uma explicação mais demorada da técnica Mafalda Gaspar.
“Alguém sabe o que faz a caravela-portuguesa e a razão pela qual devemos ficar longe delas?” A questão levantada pela técnica do Museu Oceanográfico dá azo a várias respostas, com muitas ideias que se aproximam da resposta correta, que, neste caso, é a existência de uma neurotoxina paralisante naquela medusa.
Estas são atividades dinamizadas ao longo do dia no âmbito do Dia do Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage que continua até amanhã, com iniciativas que decorrem dentro e fora dos estabelecimentos de ensino, muitas ligadas ao programa nacional que promove a literacia dos oceanos.
A Serra da Arrábida serve de sala de aula para perto de quatro centenas de alunos do Agrupamento de Escolas Barbosa de Bocage a participar em atividades lúdico-pedagógicas em contacto com a natureza. O parque de estacionamento do Creiro foi, na manhã de quinta-feira, ponto de encontro para crianças e professores para celebrar o Dia do Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage, com atividades integradas no projeto educativo “Escola Azul”, a decorrer em todas as escolas e jardins de infância do agrupamento. O “Escola Azul” é um programa que fomenta "na comunidade educativa, de forma lúdica e pedagógica, a literacia dos oceanos e que, no caso de Setúbal, foi assumido pelo Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage, que, durante dois anos letivos, centra a navegação educativa neste rumo", explica a Câmara de Setúbal.
Escola leva crianças ao contato com a natureza da Arrábida |
À saída dos autocarros, o entusiasmo era geral nas crianças de jardins de infância e do 1.º ciclo do ensino básico. É o início de um dia diferente, fora das habituais salas de aula, com atividades ao ar livre e que permitem aos mais novos um contacto direto com o património natural e humano do Parque Natural da Arrábida.
Para os mais novos, a Praia do Creiro é o ponto único de paragem da visita de campo, enquanto para os mais crescidos o programa de atividades do Dia do Agrupamento reserva visitas à Estação Arqueológica do Creiro, ao Museu Oceanográfico do Portinho da Arrábida e à Lapa de Santa Margarida.
Passam poucos minutos das dez da manhã e a azáfama é grande no areal da Praia do Creiro. O dia solarengo é propício a brincadeiras e também a aprendizagens, o que se pretende nesta iniciativa interdisciplinar que acrescenta valor e conhecimento para todos os alunos.
Sentados na areia, em círculo, meninas e meninos dos jardins de infância saboreiam um pequeno lanche trazido de casa. Um reforço alimentar que lhes dá ainda mais energia para as atividades que os esperam, em particular as desportivas, com jogos na área da educação física.
É o caso das estações preparadas e com monitorização por alunos do Curso Técnico de Desporto da Escola Secundária Sebastião da Gama, com atividades que trabalham a estratégia de equipa, a agilidade, a coordenação e a motricidade fina, o que acontece com os jogos do Mata e do Rabo de Raposa.
Enquanto uns jogam, outros acabam de lanchar e recebem a visita de elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, para uma ação de sensibilização sobre proteção da natureza e do meio ambiente, em particular no que diz respeito à prevenção de fogos florestais.
"Um trabalho que começa logo em vocês"
A aproximação dos dois elementos gera alguma surpresa no grupo de cerca de duas dezenas de crianças, desafiado a responder sobre o que é e para que serve a proteção civil. “Protege os animais”, responde o pequeno Francisco. Ao lado, Luís acrescenta “as pessoas e o ambiente”.
O técnico municipal Alexandre Aleluia faz um enquadramento. “A proteção civil somos tomos nós. Este é um trabalho que começa logo em vocês”.
A afirmação, surpreendente, enche de orgulho a pequenada, agora mais atenta, para ouvir falar de medidas de proteção em caso de sismo e tsunami.
Enquanto os mais novos ouvem a explicação da proteção civil, os mais crescidos, que já passaram pela Estação Arqueológica do Creiro, atravessam a Praia do Creiro em direção ao Portinho da Arrábida. Uns vão para a Lapa de Santa Margarida, outros à descoberta do Museu Oceanográfico.
Antes da visita às salas interiores, pausa para um lanche num dos pátios do espaço museológico, instalado na Fortaleza de Santa Maria, que oferece uma vista privilegiada sobre o Portinho, no qual é possível apreciar a Pedra da Anicha e parte do Parque Marinho Luiz Saldanha.
A Sala Luiz Gonzaga do Nascimento, em homenagem ao naturalista setubalense fundador do museu, centra grande parte das atenções da pequenada, que ali fica a conhecer um pouco da biodiversidade, fauna e também flora, que enriquece as pradarias marinhas.
A visita fica perpetuada em imagens captadas por telemóveis e máquinas fotográficas, com registos de espécimes de peixes, crustáceos e também alforrecas, como é o caso da caravela-portuguesa, que desperta a curiosidade, motiva inquietações e também uma explicação mais demorada da técnica Mafalda Gaspar.
“Alguém sabe o que faz a caravela-portuguesa e a razão pela qual devemos ficar longe delas?” A questão levantada pela técnica do Museu Oceanográfico dá azo a várias respostas, com muitas ideias que se aproximam da resposta correta, que, neste caso, é a existência de uma neurotoxina paralisante naquela medusa.
Estas são atividades dinamizadas ao longo do dia no âmbito do Dia do Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage que continua até amanhã, com iniciativas que decorrem dentro e fora dos estabelecimentos de ensino, muitas ligadas ao programa nacional que promove a literacia dos oceanos.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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