Plataforma diz que Barreiro será uma das zonas mais afetadas pelo novo aeroporto do Montijo
"Fizemos um pedido junto do presidente da Assembleia Municipal para que se encontre uma forma de promover o debate junto da população acerca desta problemática do aeroporto do Montijo, tendo em conta que o Barreiro vai ser uma das zonas mais afectadas por diversas razões, quer na poluição, ruído ou outros problemas ambientais", avançou à Lusa um dos membros da plataforma, José Encarnação.
Segundo o responsável da plataforma, o presidente da Assembleia Municipal do Barreiro, eleito pelo PS e deputado na Assembleia da República, "mostrou uma certa abertura" a esta iniciativa.
"Para já, a assembleia não tem uma posição assumida, não é a favor nem contra, mas está sensível a esta questão do debate", indicou.
A plataforma cívica foi apresentada em Julho e defende a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.
Nessa ocasião, o engenheiro e membro do movimento Carlos Matias Ramos defendeu que a construção no Montijo "não é uma opção pensada" e que "não há um documento que sustente a decisão".
Carlos Matias Ramos explicou na ocasião que "os mitos constantes têm sido a base da fundamentação" por parte do Governo, defendendo que o aeroporto do Montijo não é uma opção mais barata, nem rápida, até porque "83 por cento da zona de circulação tem de ser intervencionada" e a pista 01 da base aérea "tem de ser prolongada em 300 metros".
O responsável sublinhou também que o aeroporto do Montijo tem "um risco ambiental" ao ser "construído sobre lodo".
Em declarações à Lusa, José Encarnação levantou outra questão sobre as alegadas consequências da construção do novo aeroporto no Montijo.
"Não estão contabilizados quais os custos, não só económicos e financeiros, mas também os sociais, de transferir cerca de 900 pessoas que trabalham na base aérea do Montijo. Toda a gente já percebeu que se o aeroporto for para ali não é compatível com as operações militares", apontou.
De acordo com o membro, a plataforma cívica não obteve até agora qualquer resposta por parte do Governo, liderado pelo socialista António Costa, mas já foi recebida pelo PCP, pelo PAN, e pelo Bloco de Esquerda.
Além disso, vão tomar a iniciativa de pedir encontros com o primeiro-ministro e com o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Autarquia ainda sem posição definitiva
O presidente da Câmara do Barreiro defende que o novo aeroporto na Base Aérea n.º 6 no Montijo, tem constrangimentos, mas também oportunidades, revelando que autarquia ainda não tem uma posição definitiva.
O presidente da Câmara do Barreiro defende que o novo aeroporto na Base Aérea n.º 6 no Montijo, tem constrangimentos, mas também oportunidades, revelando que autarquia ainda não tem uma posição definitiva. Uma plataforma cívica contra o novo aeroporto, no Montijo, disse a semana passada que o Barreiro, será uma das zonas mais afectadas por esta infraestrutura e pretende promover um debate junto da população. A Plataforma Cívica Aeroporto BA6 - Montijo Não reuniu-se com o presidente da Assembleia Municipal do Barreiro, André Pinotes Batista, para dar a conhecer o movimento e convidar a um debate com os habitantes locais.
Novo aeroporto continua em discussão |
Segundo o responsável da plataforma, o presidente da Assembleia Municipal do Barreiro, eleito pelo PS e deputado na Assembleia da República, "mostrou uma certa abertura" a esta iniciativa.
"Para já, a assembleia não tem uma posição assumida, não é a favor nem contra, mas está sensível a esta questão do debate", indicou.
A plataforma cívica foi apresentada em Julho e defende a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.
Nessa ocasião, o engenheiro e membro do movimento Carlos Matias Ramos defendeu que a construção no Montijo "não é uma opção pensada" e que "não há um documento que sustente a decisão".
Carlos Matias Ramos explicou na ocasião que "os mitos constantes têm sido a base da fundamentação" por parte do Governo, defendendo que o aeroporto do Montijo não é uma opção mais barata, nem rápida, até porque "83 por cento da zona de circulação tem de ser intervencionada" e a pista 01 da base aérea "tem de ser prolongada em 300 metros".
O responsável sublinhou também que o aeroporto do Montijo tem "um risco ambiental" ao ser "construído sobre lodo".
Em declarações à Lusa, José Encarnação levantou outra questão sobre as alegadas consequências da construção do novo aeroporto no Montijo.
"Não estão contabilizados quais os custos, não só económicos e financeiros, mas também os sociais, de transferir cerca de 900 pessoas que trabalham na base aérea do Montijo. Toda a gente já percebeu que se o aeroporto for para ali não é compatível com as operações militares", apontou.
De acordo com o membro, a plataforma cívica não obteve até agora qualquer resposta por parte do Governo, liderado pelo socialista António Costa, mas já foi recebida pelo PCP, pelo PAN, e pelo Bloco de Esquerda.
Além disso, vão tomar a iniciativa de pedir encontros com o primeiro-ministro e com o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Autarquia ainda sem posição definitiva
O presidente da Câmara do Barreiro defende que o novo aeroporto na Base Aérea n.º 6 no Montijo, tem constrangimentos, mas também oportunidades, revelando que autarquia ainda não tem uma posição definitiva.
“Não temos uma posição definitiva, porque também não conhecemos o projeto definitivo. Há duas coisas que nós sabemos: que a localização do aeroporto do Montijo pode trazer constrangimentos, mas com certeza traz também oportunidades e é neste balanço que temos que equacionar a nossa posição”, diz o presidente da câmara do Barreiro, Frederico Rosa.
À margem de uma visita realizada aos territórios da ‘Lisbon South Bay’, na margem sul do Tejo, o autarca avançou que não tem dúvidas de que o novo aeroporto, a ser localizado no Montijo, e através de uma ligação rodoviária, “colocará o concelho numa rota de crescimento e criação de emprego”.
“A nossa posição é de medir os prós e os contras e tentar tomar uma decisão informada, equilibrada, sem medo de qualquer constrangimento e com os olhos postos na evolução do Barreiro”, frisou.
“A nossa posição é de medir os prós e os contras e tentar tomar uma decisão informada, equilibrada, sem medo de qualquer constrangimento e com os olhos postos na evolução do Barreiro”, frisou.
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