Pedro Marques quer aeroporto complementar em 2022
Num debate em que participou no congresso da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA no acrónimo inglês), Pedro Marques afirmou que a situação no aeroporto de Lisboa “não melhorou depois da privatização” da ANA, sugerindo que foi o crescimento do tráfego que levou aos problemas na capital portuguesa.
“Lamentei o facto de na altura da privatização da ANA [em 2012] não ter sido imediatamente decidido avançar com soluções, assim como as condições financeiras e ambientais dessa solução”, disse o ministro responsável pelas infraestruturas à agência Lusa.
Pedro Marques também lamentou que o país tenha debatido durante “décadas” sobre os problemas aeroportuários da região de Lisboa sem avançar para uma solução concreta.
“Não é assim que devíamos, provavelmente, decidir, mas foram as condições que nos deixaram”, disse o ministro numa alusão ao anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho que privatizou a ANA sem ter tomado uma decisão sobre o novo aeroporto.
Sem nomear os decisores políticos, Pedro Marques recordou que “a solução chegou a estar decidida [Governo de José Sócrates] e foi depois abandonada [executivo de Passos Coelho] para não se decidir coisa nenhuma em substituição. Para se deixar tudo para resolver ao atual Governo”.
O aeroporto complementar ao de Lisboa será no Montijo com a transformação do que é atualmente uma base militar em aeroporto civil e de forma a aumentar a capacidade desta infraestrutura.
O início das obras em 2019 no Montijo depende das negociações de uma solução financeira, em curso com a ANA, e da entrega de um estudo de impacto ambiental, por parte da APA (Agência Portuguesa do Ambiente).
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas renovou esta terça-feira, em Madrid, a intenção do aeroporto do Montijo começar a funcionar em 2022, para resolver os problemas de crescimento de 80 por cento no tráfico em Lisboa nos últimos cinco anos. A nossa perspetiva é que “a solução” para o aumento do tráfego “comece a ser implementada no próximo ano, […] estar concluída no ano 2021, para que possa estar disponível em 2022”, disse Pedro Marques no congresso da Associação Internacional de Transporte Aéreo que está a decorrer na capital espanhola.
O responsável governamental revelou que o tráfico do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, cresceu 80 por cento nos últimos cinco anos, continuando a haver uma “procura grande para os ‘slots’ (direito de pousar ou decolar em aeroportos congestionados) para os próximos verões”.Ministro garante aeroporto em 2022 |
Num debate em que participou no congresso da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA no acrónimo inglês), Pedro Marques afirmou que a situação no aeroporto de Lisboa “não melhorou depois da privatização” da ANA, sugerindo que foi o crescimento do tráfego que levou aos problemas na capital portuguesa.
“Lamentei o facto de na altura da privatização da ANA [em 2012] não ter sido imediatamente decidido avançar com soluções, assim como as condições financeiras e ambientais dessa solução”, disse o ministro responsável pelas infraestruturas à agência Lusa.
Pedro Marques também lamentou que o país tenha debatido durante “décadas” sobre os problemas aeroportuários da região de Lisboa sem avançar para uma solução concreta.
“Não é assim que devíamos, provavelmente, decidir, mas foram as condições que nos deixaram”, disse o ministro numa alusão ao anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho que privatizou a ANA sem ter tomado uma decisão sobre o novo aeroporto.
Sem nomear os decisores políticos, Pedro Marques recordou que “a solução chegou a estar decidida [Governo de José Sócrates] e foi depois abandonada [executivo de Passos Coelho] para não se decidir coisa nenhuma em substituição. Para se deixar tudo para resolver ao atual Governo”.
O aeroporto complementar ao de Lisboa será no Montijo com a transformação do que é atualmente uma base militar em aeroporto civil e de forma a aumentar a capacidade desta infraestrutura.
O início das obras em 2019 no Montijo depende das negociações de uma solução financeira, em curso com a ANA, e da entrega de um estudo de impacto ambiental, por parte da APA (Agência Portuguesa do Ambiente).
Portugal e Espanha querem melhores ligações ferroviárias
À margem do congresso da IATA sobre a situação dos aeroportos europeus, Pedro Marques esteve reunido com o seu homólogo espanhol, Jose Luis Ábalos, com quem preparou, entre outras questões, a cimeira bilateral entre os dois países que vai realizar-se em Valhadolid em 21 de Novembro próximo.
Os dois governos pretendem “desenvolver de forma coordenada as ligações ferroviárias entre os dois países, tendo ainda sido discutido o “reforço da coordenação” entre a CP - Comboios de Portugal e a homóloga Renfe, no quadro da liberalização europeia dos transportes ferroviários que começa em 1 de Janeiro próximo.
“A nossa abordagem, dentro das regras europeias, é a de favorecer a coordenação e não a concorrência desenfreada entre a CP e a Renfe”, concluiu Pedro Marques.
À margem do congresso da IATA sobre a situação dos aeroportos europeus, Pedro Marques esteve reunido com o seu homólogo espanhol, Jose Luis Ábalos, com quem preparou, entre outras questões, a cimeira bilateral entre os dois países que vai realizar-se em Valhadolid em 21 de Novembro próximo.
Os dois governos pretendem “desenvolver de forma coordenada as ligações ferroviárias entre os dois países, tendo ainda sido discutido o “reforço da coordenação” entre a CP - Comboios de Portugal e a homóloga Renfe, no quadro da liberalização europeia dos transportes ferroviários que começa em 1 de Janeiro próximo.
“A nossa abordagem, dentro das regras europeias, é a de favorecer a coordenação e não a concorrência desenfreada entre a CP e a Renfe”, concluiu Pedro Marques.
Agência de Notícias com Lusa
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