Projeto ajuda 15 idosos do concelho a terem assistência em casa
15 idosos do concelho de Sines, distrito de Setúbal, vão continuar a beneficiar, de forma gratuita, de um serviço de teleassistência, que pretende responder a situações de emergência, identificar casos de violência doméstica e combater a solidão. O serviço, lançado em 2016 com o apoio do BPI, teve continuidade graças a um protocolo que a Misericórdia de Sines renovou este ano com a Redes Energéticas Nacionais, com vista ao financiamento da teleassistência, 24 horas por dia, a idosos residentes neste concelho do litoral alentejano.
“Um dos problemas dos idosos prendia-se com o pagamento mensal do serviço que nos obrigou a encontrar beneméritos, até que surgiu a REN que renovou, pelo segundo ano consecutivo, o contrato com a Misericórdia para garantir a continuidade deste serviço”, explicou à agência Lusa o provedor da instituição, Luís Venturinha.Serviço permite maior independência aos idosos |
O sistema de segurança, instalado no domicílio dos idosos, permite que, através de um controlo remoto, que pode ser usado no pulso, “os utentes primam um botão e rapidamente são contactados por um ‘call center’”, que funciona 365 dias por ano, com “operadores especialmente treinados para o efeito”, explicou o provedor da Misericórdia.
Ao premir o botão, o utente estabelece “contacto com a central que atua de imediato em caso de emergência”, descreveu Luís Venturinha, destacando ainda o serviço 'Voz Amiga' para “os utentes que se sentem sozinhos em casa”.
“Se a pessoa se sente só ou angustiada e precisa de uma voz amiga pode também contactar a central, que pode confortar o utente e isto é um fator muito importante para quem vive sozinho”, reconheceu.
Atualmente, beneficiam deste projeto de apoio domiciliário 15 utentes, 13 mulheres e dois homens, com uma média de idades de 78 anos e residentes no concelho de Sines.
“O serviço é indicado para pessoas com alguma autonomia, garantindo que permaneçam o maior tempo possível nas suas residências”, acrescentou.
De acordo com a Misericórdia de Sines, o projeto já permitiu responder “a vários casos de emergência médica”, como crimes de violência doméstica, pequenas quedas no domicílio ou doenças súbitas.
Agência de Notícias com Lusa
Comentários
Enviar um comentário