Concelho de referência a este nível de intervenção contra a violência sobre a mulher
“Somos vitimas quando nos queixamos e ninguém nos ouve” afirmou o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta acrescentado que “Importa incentivar, localmente, campanhas de sensibilização públicas apoiar as vitimas e seus familiares num local formal, como é exemplo a nossa casa de apoio às vitimas de violência, a única existente no distrito”.
Em debate estiveram temas como violência de género e violência sexual, a violência contra idosos, pessoas com deficiência e a violência na juventude e infância.O evento vai reuniu técnicos e especialistas, de diversas instituições nacionais e locais que têm intervenção na área do combate à violência.
O encerramento do Fórum esteve a cargo de Ricardo Bernardes, vereador do pelouro de Desenvolvimento e Promoção da Saúde da Câmara do Montijo e de Elza Pais, presidente da Comissão para a Igualdade e Não Discriminação da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Assembleia República.
O vereador considerou o fórum “profícuo com uma sessão de debate intensa e reconfortante”, agradecendo a todos os oradores, ao público, trabalhadores da autarquia “que trabalharam na promoção e dinamização, trabalho empenhado e dedicado", bem como à rede social que coorganizou com a autarquia o evento.
Montijo está no bom caminho
Ricardo Bernardes, em jeito de balanço referiu “os inúmeros progressos ao nível das mentalidades, mas também ao nível do enquadramento jurídico” e, no quadro das dificuldades, salientou a barreira existente na “prova dos factos”, na “persistência de alguns preconceitos como existe em torno da violência contra homens”, mas também apontou novas obstruções “como é o caso contra o feminismo excessivo, nada mais errado é um preconceito nova geração dissociado da realidade”.
Elza Pais destacou que Montijo está no bom caminho “é um concelho de referência a este nível de intervenção que nos habituou a uma trajetória de boas práticas, sendo um dos primeiros concelhos do pais a aderir ao Plano Municipal para a Igualdade”.
No final, Elza Pais deixou um pacto de esperança “fica o meu compromisso para trabalharmos em conjunto em tudo o que entenderem necessário para continuarmos a colocar a fasquia bem alta de prioridade política a este tipo de crime contra mulheres, crianças e homens vitimas de violência doméstica”.
O Fórum Social terminou da melhor forma com um animado momento musical proporcionado pelo “Quinteto do Improviso” da Universidade Sénior.
O Fórum Social Violência Contra Mulheres e Públicos Vulneráveis - Prevenção, Intervenção, Recursos e Respostas, promovido pela Divisão de Desenvolvimento Social e Promoção da Saúde da Câmara do Montijo teve lugar este mês, realizou-se no auditório da Galeria Municipal do Montijo e contou com a sala cheia. A sessão de abertura vai contou com as presenças do presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, e da presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Teresa Fragoso.
Num estudo dos 2014 a 2017 realizado pela SIG, Teresa Fragoso, referiu que as participações registadas pelas forças segurança apesar de estáveis continuam “muito elevadas na ordem dos 27 mil por ano e dessas participações, situações de violência doméstica, a maior parte das vitimas que apresenta queixa são mulheres, 79 por cento, e as pessoas denunciadas, contra queixa é feita em 89 por cento são homens”.Montijo discutiu violência contra mulheres |
“Somos vitimas quando nos queixamos e ninguém nos ouve” afirmou o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta acrescentado que “Importa incentivar, localmente, campanhas de sensibilização públicas apoiar as vitimas e seus familiares num local formal, como é exemplo a nossa casa de apoio às vitimas de violência, a única existente no distrito”.
Em debate estiveram temas como violência de género e violência sexual, a violência contra idosos, pessoas com deficiência e a violência na juventude e infância.O evento vai reuniu técnicos e especialistas, de diversas instituições nacionais e locais que têm intervenção na área do combate à violência.
O encerramento do Fórum esteve a cargo de Ricardo Bernardes, vereador do pelouro de Desenvolvimento e Promoção da Saúde da Câmara do Montijo e de Elza Pais, presidente da Comissão para a Igualdade e Não Discriminação da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Assembleia República.
O vereador considerou o fórum “profícuo com uma sessão de debate intensa e reconfortante”, agradecendo a todos os oradores, ao público, trabalhadores da autarquia “que trabalharam na promoção e dinamização, trabalho empenhado e dedicado", bem como à rede social que coorganizou com a autarquia o evento.
Montijo está no bom caminho
Ricardo Bernardes, em jeito de balanço referiu “os inúmeros progressos ao nível das mentalidades, mas também ao nível do enquadramento jurídico” e, no quadro das dificuldades, salientou a barreira existente na “prova dos factos”, na “persistência de alguns preconceitos como existe em torno da violência contra homens”, mas também apontou novas obstruções “como é o caso contra o feminismo excessivo, nada mais errado é um preconceito nova geração dissociado da realidade”.
Elza Pais destacou que Montijo está no bom caminho “é um concelho de referência a este nível de intervenção que nos habituou a uma trajetória de boas práticas, sendo um dos primeiros concelhos do pais a aderir ao Plano Municipal para a Igualdade”.
No final, Elza Pais deixou um pacto de esperança “fica o meu compromisso para trabalharmos em conjunto em tudo o que entenderem necessário para continuarmos a colocar a fasquia bem alta de prioridade política a este tipo de crime contra mulheres, crianças e homens vitimas de violência doméstica”.
O Fórum Social terminou da melhor forma com um animado momento musical proporcionado pelo “Quinteto do Improviso” da Universidade Sénior.
Agência de Notícias com Câmara do Montijo
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