Joana Mortágua pede explicações sobre falta de pessoal nas escolas
A iniciativa do BE surgiu na sequência do encerramento da Escola Anselmo Andrade, em Almada, na passada segunda-feira, alegadamente devido à "falta de condições de segurança que garantam o seu (da escola) normal funcionamento", situação que afetou os cerca de 1.200 alunos daquele estabelecimento de ensino.
No requerimento, Joana Mortágua começa por perguntar se o Governo tem conhecimento da situação, qual o número de funcionários em falta nas escolas, seja por ausências permanentes, seja por baixas médicas e outros motivos temporários, e quais os serviços que têm sido encerrados devido à falta de pessoal.
Por outro lado, o BE quer saber "quantas escolas são afetadas pelo fim dos contratos com empresas de limpeza que estão a terminar", situação que os bloquistas dizem agravar ainda mais a situação de alguns estabelecimentos de ensino.
"Muitas vezes as soluções que o Ministério da Educação encontra para atenuar este problema [da falta de pessoal], contratação de empresas de limpeza ou de trabalhadores pagos à hora não vão no sentido correto, pois promovem a precariedade e são soluções meramente temporárias", refere o requerimento do Bloco de Esquerda.
A deputada do Bloco de Esquerda pergunta ainda o "que irá fazer o Ministério da Educação para resolver o problema crónico de falta de funcionários nas escolas".
Escola fechou na segunda-feira
A Escola Básica e Secundária encerrou por falta de auxiliares, obrigando mais de mil alunos a regressar a casa, informou fonte do estabelecimento de ensino.
"Abrimos a escola de manhã, mas fechou por volta das 11 horas. Temos muita gente doente e muita falta de pessoal", avançou à Lusa uma funcionária da Escola Anselmo de Andrade.
Segundo a mesma responsável, se a escola se mantivesse aberta, a partir das 15:45 iria "ficar sem ninguém", uma vez que não existiam auxiliares para fazer o turno seguinte.
A Escola Anselmo de Andrade é sede de um agrupamento com o mesmo nome, que inclui a Escola Básica Feliciano Oleiro e a Escola Básica do Pragal, que funcionaram normalmente.
No entanto, segundo a fonte da Anselmo de Andrade, nas escolas básicas "também falta pessoal".
O Bloco de Esquerda quer saber quais as soluções do Ministério da Educação para resolver o problema da falta de funcionários administrativos e auxiliares que, na segunda-feira, ditou o encerramento da Escola Anselmo de Andrade, em Almada. Em requerimento entregue na Assembleia da República, a deputada eleita por Setúbal e vereadora do BE em Almada, Joana Mortágua, pede esclarecimentos ao Governo sobre a falta de pessoal administrativo e auxiliar em diversos estabelecimentos de ensino, lembrando que algumas escolas foram forçadas a encerrar vários serviços.
Falta de pessoal agrava-se nas escolas publicas |
No requerimento, Joana Mortágua começa por perguntar se o Governo tem conhecimento da situação, qual o número de funcionários em falta nas escolas, seja por ausências permanentes, seja por baixas médicas e outros motivos temporários, e quais os serviços que têm sido encerrados devido à falta de pessoal.
Por outro lado, o BE quer saber "quantas escolas são afetadas pelo fim dos contratos com empresas de limpeza que estão a terminar", situação que os bloquistas dizem agravar ainda mais a situação de alguns estabelecimentos de ensino.
"Muitas vezes as soluções que o Ministério da Educação encontra para atenuar este problema [da falta de pessoal], contratação de empresas de limpeza ou de trabalhadores pagos à hora não vão no sentido correto, pois promovem a precariedade e são soluções meramente temporárias", refere o requerimento do Bloco de Esquerda.
A deputada do Bloco de Esquerda pergunta ainda o "que irá fazer o Ministério da Educação para resolver o problema crónico de falta de funcionários nas escolas".
Escola fechou na segunda-feira
A Escola Básica e Secundária encerrou por falta de auxiliares, obrigando mais de mil alunos a regressar a casa, informou fonte do estabelecimento de ensino.
"Abrimos a escola de manhã, mas fechou por volta das 11 horas. Temos muita gente doente e muita falta de pessoal", avançou à Lusa uma funcionária da Escola Anselmo de Andrade.
Segundo a mesma responsável, se a escola se mantivesse aberta, a partir das 15:45 iria "ficar sem ninguém", uma vez que não existiam auxiliares para fazer o turno seguinte.
A Escola Anselmo de Andrade é sede de um agrupamento com o mesmo nome, que inclui a Escola Básica Feliciano Oleiro e a Escola Básica do Pragal, que funcionaram normalmente.
No entanto, segundo a fonte da Anselmo de Andrade, nas escolas básicas "também falta pessoal".
Agência de Notícias com Lusa
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