PSD e CDS-PP responsabilizam Governo pelo estado da saúde no distrito
Numa pergunta enviada ao Ministério da Saúde, através da Assembleia da República, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, quer saber se o Governo está em condições de garantir que “está a ser assegurada a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população servida pelos hospitais do distrito de Setúbal”. O PSD de Setúbal também responsabiliza o governo pelo caos que se vive nas urgências dos hospitais de Garcia da Orta, em Almada, do Barreiro, Montijo e de São Bernardo, em Setúbal, devido à "ausência de medidas para impedir que esta situação se repita todos os anos", diz a distrital social-democrata em comunicado enviado à ADN-Agência de Notícias.
A grande afluência de população, maioritariamente idosa, aos serviços de urgência dos três principais hospitais da região - Almada, Setúbal, Barreiro e Montijo - nos últimos dias levou a que muitas ambulâncias tivessem de ser desviadas para outros hospitais. Na sexta-feira, em Setúbal, as ambulâncias acumulavam-se junto às urgências, aguardando pela libertação de macas.Urgências lotadas nos hospitais do distrito |
Bombeiros de Amora, de Almada e Alcochete foram desviadas para Setúbal. O Centro Hospitalar de Setúbal chegou a informar o CODU que o Serviço de Urgência se encontrava congestionado. Apesar disso, "a via Verde de AVC e Via Verde Coronária estiveram a funcionar normalmente", avançou o Jornal de Notícias.
No Barreiro, a sobrelotação no Serviço de Observação, que com capacidade para 20 tinha 63 em permanência na noite de quarta para quinta-feira, levou a que os médicos e enfermeiros forçassem a administração a transferir utentes para outras especialidades.
Zoraima Prado, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, conta que "as equipas que entraram ontem ao serviço tomaram posição, desresponsabilizando-se pelos utentes em excesso que permaneciam no espaço, o que levou a que 10 doentes fossem transferidos para outras especialidades".
Fonte oficial do hospital do Barreiro referiu que a Urgência tem estado nos últimos dias com grande afluência devido ao tempo frio, com o consequente aumento de internamentos. "Neste contexto, o centro hospitalar reforçou as suas equipas e pôs em prática as medidas previstas no Plano de Contingência, nomeadamente o reforço da cooperação interespecialidades e inter-hospitalar com vista à prestação dos melhores cuidados de saúde possíveis", afirmou a mesma fonte.
Zoraima Prado, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, conta que "as equipas que entraram ontem ao serviço tomaram posição, desresponsabilizando-se pelos utentes em excesso que permaneciam no espaço, o que levou a que 10 doentes fossem transferidos para outras especialidades".
Fonte oficial do hospital do Barreiro referiu que a Urgência tem estado nos últimos dias com grande afluência devido ao tempo frio, com o consequente aumento de internamentos. "Neste contexto, o centro hospitalar reforçou as suas equipas e pôs em prática as medidas previstas no Plano de Contingência, nomeadamente o reforço da cooperação interespecialidades e inter-hospitalar com vista à prestação dos melhores cuidados de saúde possíveis", afirmou a mesma fonte.
O caos também chegou ao hospital do Montijo, onde dezenas de pessoas aguardaram mais de oito horas para serem atendidas por um médico.
CDS-PP quer soluções para os hospitais da região
O CDS-PP encara estes problemas “com preocupação, considerando ser absolutamente necessário e prioritário assegurar tanto o acesso à saúde, como a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população, independentemente da vaga de frio ou da época mais acentuada de síndrome gripal”.
No texto da pergunta, os centristas recordam os “elevadíssimos tempos de espera, nalguns casos a chegar às 12 horas”, com “dezenas de doentes em salas e corredores sobrelotados com macas ou, inclusive, à espera dentro das ambulâncias à porta dos serviços”.
A 3 de Janeiro, “os tempos de espera em alguns hospitais eram superiores a seis horas para os casos considerados não graves”, lê-se ainda no texto.
Na sexta-feira, a comissão de utentes da saúde do concelho do Seixal deu conta dos atrasos no atendimento das urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, avançando que na madrugada de quinta-feira chegaram a atingir as 18 horas.
José Lourenço, da comissão de utentes, disse à agência Lusa que estes atrasos, “muito superiores ao tolerável”, estão relacionados com o “tardio acionamento do Plano de Contingência da Gripe”, na sexta-feira.
Depois de ter sido acionado este plano, José Lourenço disse que o tempo de espera para atendimento das urgências do Hospital Garcia de Orta melhorou.
A 3 de Janeiro, a Ordem dos Enfermeiros e profissionais da unidade revelaram à Lusa que o serviço de urgência do hospital do Barreiro tem estado, nos últimos dias, em sobrelotação, com o dobro dos doentes em observação em relação à sua capacidade.
PSD responsabiliza Governo pelo caos
O deputado e presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, acusa o Governo de ser o responsável pelo caos que se vive nas urgências dos hospitais de Garcia da Orta (Almada), do Barreiro e de São Bernardo (Setúbal), devido à ausência de medidas para impedir que esta situação se repita todos os anos.
“É do conhecimento geral que nesta altura do ano existem picos anormais de afluência às urgências dos hospitais. Não é novidade nenhuma. E, no entanto, o Governo não toma nenhuma medida para minimizar esta situação”, sublinha.
De acordo com notícias vindas a público, o serviço de urgência do hospital do Barreiro e do Montijo tem estado, nos últimos dias, em sobrelotação, com mais do dobro dos doentes em observação em relação à sua capacidade, e os hospitais de Almada e de Setúbal terão chegado, pelo menos na quarta-feira, a travar a entrada de doentes enviados pelo Centro de Orientação dos Doentes Urgentes do INEM.
“Esta é uma situação que devia envergonhar o primeiro-ministro e a ministra da Saúde. Em vez de darem resposta a este caos, que, repito, tem acontecido sistematicamente nos últimos anos, entretêm-se a anunciar novos hospitais que nunca saem do papel. Como é que é possível continuarem a prometer novos hospitais, quando não dotam de meios humanos e técnicos os hospitais existentes”, questiona.
Bruno Vitorino recorda que o PSD tem alertado várias vezes, e em devido tempo, para a necessidade do Governo elaborar um plano de contingência para evitar o caos nas urgências.
“Todos os cortes que têm sido feitos na Saúde pelo Governo PS, suportado pelo PCP e BE, estão a ter as consequências que estão à vista de todos. Caos nas urgências, aumento do tempo de espera para consultas de especialidades, atrasos nas cirurgias. Isto é inadmissível”, conclui.
CDS-PP quer soluções para os hospitais da região
O CDS-PP encara estes problemas “com preocupação, considerando ser absolutamente necessário e prioritário assegurar tanto o acesso à saúde, como a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população, independentemente da vaga de frio ou da época mais acentuada de síndrome gripal”.
No texto da pergunta, os centristas recordam os “elevadíssimos tempos de espera, nalguns casos a chegar às 12 horas”, com “dezenas de doentes em salas e corredores sobrelotados com macas ou, inclusive, à espera dentro das ambulâncias à porta dos serviços”.
A 3 de Janeiro, “os tempos de espera em alguns hospitais eram superiores a seis horas para os casos considerados não graves”, lê-se ainda no texto.
Na sexta-feira, a comissão de utentes da saúde do concelho do Seixal deu conta dos atrasos no atendimento das urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, avançando que na madrugada de quinta-feira chegaram a atingir as 18 horas.
José Lourenço, da comissão de utentes, disse à agência Lusa que estes atrasos, “muito superiores ao tolerável”, estão relacionados com o “tardio acionamento do Plano de Contingência da Gripe”, na sexta-feira.
Depois de ter sido acionado este plano, José Lourenço disse que o tempo de espera para atendimento das urgências do Hospital Garcia de Orta melhorou.
A 3 de Janeiro, a Ordem dos Enfermeiros e profissionais da unidade revelaram à Lusa que o serviço de urgência do hospital do Barreiro tem estado, nos últimos dias, em sobrelotação, com o dobro dos doentes em observação em relação à sua capacidade.
PSD responsabiliza Governo pelo caos
O deputado e presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, acusa o Governo de ser o responsável pelo caos que se vive nas urgências dos hospitais de Garcia da Orta (Almada), do Barreiro e de São Bernardo (Setúbal), devido à ausência de medidas para impedir que esta situação se repita todos os anos.
“É do conhecimento geral que nesta altura do ano existem picos anormais de afluência às urgências dos hospitais. Não é novidade nenhuma. E, no entanto, o Governo não toma nenhuma medida para minimizar esta situação”, sublinha.
De acordo com notícias vindas a público, o serviço de urgência do hospital do Barreiro e do Montijo tem estado, nos últimos dias, em sobrelotação, com mais do dobro dos doentes em observação em relação à sua capacidade, e os hospitais de Almada e de Setúbal terão chegado, pelo menos na quarta-feira, a travar a entrada de doentes enviados pelo Centro de Orientação dos Doentes Urgentes do INEM.
“Esta é uma situação que devia envergonhar o primeiro-ministro e a ministra da Saúde. Em vez de darem resposta a este caos, que, repito, tem acontecido sistematicamente nos últimos anos, entretêm-se a anunciar novos hospitais que nunca saem do papel. Como é que é possível continuarem a prometer novos hospitais, quando não dotam de meios humanos e técnicos os hospitais existentes”, questiona.
Bruno Vitorino recorda que o PSD tem alertado várias vezes, e em devido tempo, para a necessidade do Governo elaborar um plano de contingência para evitar o caos nas urgências.
“Todos os cortes que têm sido feitos na Saúde pelo Governo PS, suportado pelo PCP e BE, estão a ter as consequências que estão à vista de todos. Caos nas urgências, aumento do tempo de espera para consultas de especialidades, atrasos nas cirurgias. Isto é inadmissível”, conclui.
Agência de Notícias com Lusa
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