Distrito de Setúbal com nova empresa de transportes

Chauffeur Privé chega ao Barreiro, Alcochete, Montijo, Sesimbra e Setúbal

A plataforma Chauffeur Privé anunciou que já recebeu licença à atividade de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TVDE), atribuída pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes. Depois do sucesso alcançado com a chegada da Chauffeur Privé à grande Lisboa no passado mês de Setembro, a plataforma de transporte individual de passageiros acedeu aos pedidos dos utilizadores e deixou de ser apenas “Lá vai Lisboa” e alarga os seus horizontes tanto a norte como a sul acrescentando à atual cobertura cidades mais distantes. Agora já é possível usufruir do serviço nas cidades de Vila Franca de Xira, Mafra ou Ericeira, e mais a sul, Barreiro, Alcochete, Montijo, Sesimbra e Setúbal fazem parte da oferta da empresa. 

Empresa  já opera já no distrito de Setúbal 

Dos quatro operadores de plataformas eletrónicas em Portugal – Uber, Chauffeur Privé, Taxify e Cabify – que fizeram o pedido de licenciamento ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, cujo prazo terminava em 1 de Janeiro, a Chauffeur Privé foi a primeira plataforma a obter o licenciamento à atividade de TVDE, aguardando-se ainda a decisão em relação às outras três plataformas.
No mercado português desde Setembro de 2018, a Chauffeur Privé avançou com o pedido de licenciamento após a entrada em vigor, no dia 1 de Novembro, da lei que estabelece um regime jurídico aplicável à atividade de TVDE.
“Assim, e de acordo com os requisitos para a prática da atividade, esta plataforma que tem celebrado parcerias com escolas de formação certificadas, de forma a reduzir o encargo dos motoristas por via da entrada da nova lei, vê agora concluído o processo de pedido de licenciamento”, declarou a Chauffeur Privé, em comunicado, indicando que a plataforma conta com cerca de três mil motoristas, o que permite “alargar a sua zona geográfica de atividade para as cidades de Vila Franca de Xira, Mafra, Ericeira e, mais a sul, Barreiro, Alcochete, Montijo, Sesimbra e Setúbal”.
Após ter conquistado utilizadores na zona da Grande Lisboa a marca pretende chegar a cada vez mais portugueses.
A nível da app é agora possível adicionar o seu NIF diretamente na app sem passos adicionais. Agora basta inserir antes da viagem o seu número de identificação fiscal e as faturas serão a partir dai emitidas com a respetiva identificação.
Sobre as atualizações da marca no mercado português, Sérgio Pereira, Diretor-Geral da Chauffeur Privé em Portugal, sublinha que "temos trabalhado no sentido de conseguir dar resposta ao que o nosso cliente pede, sabemos que são muito exigentes e é por isso que vamos continuar a evoluir a um ritmo constante".

Os restantes encontram-se em análise
Aquela que ficou conhecida como a 'lei Uber', estabelecendo um regime jurídico aplicável à atividade de TVDE, determinou um período transitório de adaptação aos operadores de quatro meses e deu 120 dias para motoristas e operadores cumprirem as regras.
Segundo dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes enviados à agência Lusa, e que reportam a 30 de novembro, o organismo recebeu 594 pedidos para licenciamento de operador de TVDE (empresas que trabalham para as plataformas), dos quais 327 já foram deferidos.
A nova lei prevê também que os motoristas (a título individual) necessitem de regular a sua atividade junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, tendo havido até 30 de Novembro, inclusive, 129 pedidos, dos quais 98 foram aceites. Os restantes estão em análise.
De acordo com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, encontram-se legalmente habilitadas para ministrar os cursos de formação TVDE as entidades exploradoras de escolas de condução e outras entidades formadoras já certificadas pelo organismo.
As ações de formação têm de ser comunicadas ao instituto, tendo sido, até 30 de Novembro, comunicados 20 cursos/ações de formação rodoviária para posterior emissão de certificados de motorista de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica.
Em Portugal operam atualmente quatro destas plataformas internacionais, que ligam motoristas de veículos descaracterizados e utilizadores, através de uma aplicação 'online' descarregada para o telemóvel.

Agência de Notícias 

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