Empresa farmacêutica vai construir nova unidade no Parque Empresarial Baía do Tejo
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior aproveitou o exemplo da Hovione, o maior empregador privado de doutourados em Portugal, com 320 técnicos e cientistas, para destacar o ojectivo do Governo de em dez anos atingir os três do PIB em despesa com investigação .
“Hoje a despesa global com investigação é de 2500 milhões e euros por ano – 52 por cento do sector privado e 48 por cento do público – e a convergência [com a Europa] implica duplicar esse valor”, disse Manuel Heitor.
O investimento da Hovione, multinacional portuguesa na área química-farmacêutica, no Seixal foi apresentado esta segunda-feira como um marco na transformação industrial no distrito de Setúbal, por tratar-se de uma primeira grande unidade de uma empresa ligada à investigação e ao conhecimento científico. A multinacional comprou um terreno de 44 hectares no Parque Empresarial da Baía do Tejo para a instalação de uma nova unidade industrial num investimento nunca inferior a 200 milhões de euros e com um quadro de trabalhadores altamente qualificados acima das duas centenas. A dimensão final da fábrica, assim como o total de postos de trabalho a criar, não foi revelada porque a estratégia da empresa é construir por fases, num período de dez anos, à medida da expansão da sua actividade empresarial em Portugal.
Hovione quer emprego especializado no Seixal |
“O investimento que realizamos e que hoje anunciamos, a compra de um terreno de 44 hectares, e que visa a instalação de uma nova unidade no concelho do Seixal, é reflexo e consequência do crescimento sustentado da Hovione e da aposta em Portugal como base de crescimento”, explicou o Guy Villax, CEO da empresa, sem divulgar o investimento que será feito.
O presidente do município acredita que a primeira fase da fábrica seja uma realidade ainda no atual mandato. “O processo de licenciamento poderá ficar concluído este ano e a construção começar no próximo ano”, indica Joaquim Santos.
A multinacional portuguesa tem sede em Loures, no distrito de Lisboa, está presente na Irlanda, EUA e Macau, e agora vai abrir uma nova unidade no Parque Empresarial da Baía do Tejo, no Seixal.
O responsável falava numa apresentação do projeto, que decorreu na Câmara Municipal do Seixal, onde realçou que este investimento “é muito mais do que uma fábrica” e, se as condições o permitirem, vai criar “centenas” de postos de trabalho qualificados.
“Ao longo dos próximos anos vamos criar centenas de postos de trabalho que exigem qualificações e especialização, onde o conhecimento ganha escala industrial e contribui para melhorar os cuidados de saúde pelo mundo inteiro através da introdução de medicamentos inovadores”, frisou.
De acordo com Guy Villax, a mão-de-obra jovem e qualificada e a localização privilegiada foram os motivos que levaram à escolha do Seixal para a localização da nova unidade industrial.
“E porque razão escolher o Seixal? Além das razões já equivocadas, a mão-de-obra jovem e altamente qualificada e especializada, acreditamos no Seixal devido à sua localização privilegiada, servida por uma múltipla rede de transportes, a 30 minutos dos aeroportos, tanto os atuais como o planeado e com universidades e institutos politécnicos nas imediações, que garantem a proximidade a instituições de ensino de renome”, afirmou.
“Estamos a investir num dos mais jovens concelhos de Portugal, numa zona onde a indústria tem tradições enraizadas e é parte da história do nosso país”, acrescentou o CEO da empresa.
O responsável não revelou qual o investimento nesta nova unidade, mas deixou a promessa de ajudar a “fazer crescer o Seixal ao longo das próximas décadas”, como um polo assente no conhecimento e a “exportar para o mundo novos medicamentos que melhoram a saúde de milhões de pessoas”.
Contudo, Guy Villax alertou que o investimento “não se realizará de um dia para o outro”, uma vez que dependem “das circunstâncias do mercado” e porque é necessário acautelar os interesses dos acionistas e dos cerca de 1700 trabalhadores da multinacional.
Autarquia aplaude projeto
Para o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos (CDU), a instalação de uma nova unidade industrial no concelho corresponde à sua visão de “desenvolvimento”.
“Na nossa perspetiva, o reforço da matriz industrial no concelho corresponde não só à garantia de fixação de população no município, como ao necessário contributo para a produção nacional. Esta nova unidade, pela sua dimensão, nível tecnológico e especialização poderá significar o início de um novo ciclo no concelho do Seixal, sendo o incremento na indústria fundamental para o desenvolvimento da região e do país”, sublinhou o autarca.
Satisfeito com a chegada da Hovione ao Seixal, o autarca Joaquim Santos diz que a nova unidade “corresponde integralmente à visão de desenvolvimento da câmara municipal” e reforça a “matriz industrial e produtiva” da região do Arco Ribeirinho Sul onde está em curso o “maior projecto de reconversão industrial do país”.O responsável falava numa apresentação do projeto, que decorreu na Câmara Municipal do Seixal, onde realçou que este investimento “é muito mais do que uma fábrica” e, se as condições o permitirem, vai criar “centenas” de postos de trabalho qualificados.
“Ao longo dos próximos anos vamos criar centenas de postos de trabalho que exigem qualificações e especialização, onde o conhecimento ganha escala industrial e contribui para melhorar os cuidados de saúde pelo mundo inteiro através da introdução de medicamentos inovadores”, frisou.
De acordo com Guy Villax, a mão-de-obra jovem e qualificada e a localização privilegiada foram os motivos que levaram à escolha do Seixal para a localização da nova unidade industrial.
“E porque razão escolher o Seixal? Além das razões já equivocadas, a mão-de-obra jovem e altamente qualificada e especializada, acreditamos no Seixal devido à sua localização privilegiada, servida por uma múltipla rede de transportes, a 30 minutos dos aeroportos, tanto os atuais como o planeado e com universidades e institutos politécnicos nas imediações, que garantem a proximidade a instituições de ensino de renome”, afirmou.
“Estamos a investir num dos mais jovens concelhos de Portugal, numa zona onde a indústria tem tradições enraizadas e é parte da história do nosso país”, acrescentou o CEO da empresa.
O responsável não revelou qual o investimento nesta nova unidade, mas deixou a promessa de ajudar a “fazer crescer o Seixal ao longo das próximas décadas”, como um polo assente no conhecimento e a “exportar para o mundo novos medicamentos que melhoram a saúde de milhões de pessoas”.
Contudo, Guy Villax alertou que o investimento “não se realizará de um dia para o outro”, uma vez que dependem “das circunstâncias do mercado” e porque é necessário acautelar os interesses dos acionistas e dos cerca de 1700 trabalhadores da multinacional.
Autarquia aplaude projeto
Para o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos (CDU), a instalação de uma nova unidade industrial no concelho corresponde à sua visão de “desenvolvimento”.
“Na nossa perspetiva, o reforço da matriz industrial no concelho corresponde não só à garantia de fixação de população no município, como ao necessário contributo para a produção nacional. Esta nova unidade, pela sua dimensão, nível tecnológico e especialização poderá significar o início de um novo ciclo no concelho do Seixal, sendo o incremento na indústria fundamental para o desenvolvimento da região e do país”, sublinhou o autarca.
O presidente do município acredita que a primeira fase da fábrica seja uma realidade ainda no atual mandato. “O processo de licenciamento poderá ficar concluído este ano e a construção começar no próximo ano”, indica Joaquim Santos.
Já o presidente da Baía do Tejo, Jacinto Pereira, referiu que este projeto poderá “ser uma âncora” para novos investimentos de muitas empresas que poderão contribuir para a dinamização do tecido social e dos territórios da Lisbon South Bay (Seixal, Barreiro e Almada).
“Hoje a despesa global com investigação é de 2500 milhões e euros por ano – 52 por cento do sector privado e 48 por cento do público – e a convergência [com a Europa] implica duplicar esse valor”, disse Manuel Heitor.
A Hovione é uma empresa farmacêutica fundada em Loures por quatro refugiados húngaros, que está presente em vários países.
Além desta aposta no Seixal, a Hovione - que tem fábricas em Loures, China, Estados Unidos e Irlanda -, inaugurou em Setembro um centro de investigação e desenvolvimento em Nova Jérsia (EUA) onde investiu 30 milhões de euros.
Além desta aposta no Seixal, a Hovione - que tem fábricas em Loures, China, Estados Unidos e Irlanda -, inaugurou em Setembro um centro de investigação e desenvolvimento em Nova Jérsia (EUA) onde investiu 30 milhões de euros.
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