Criticas à forma como ciganos tratam cavalos vale demissão
O PAN (Animais-Pessoas-Natureza) desvincula-se "total e perentoriamente" da sua deputada municipal da Moita que numa recomendação sobre maus-tratos a cavalos faz referência a "uma etnia que se multiplicou" e que "anda empilhada em cima de carroças" puxadas por estes animais. O partido "lamenta profundamente a situação" e pede desculpa a todos os que se possam ter sentido "discriminados ou desidentificados com esta referência imprópria". O parágrafo da autoria de Fátima Dâmaso, do PAN, não especifica a etnia, mas no PCP, com maioria na assembleia municipal, houve logo quem apontasse de que se tratava de uma referência xenófoba. A recomendação foi retirada por quem a propôs e será reformulada. O objetivo da moção era defender o bem-estar dos cavalos, por vezes subnutridos, abandonados ou até agredidos. Fátima Dâmaso já pediu a demissão da Assembleia Municipal da Moita. E foi aceite.
Deputada criticou maus-tratos a cavalos |
Embora Fátima Dâmaso não tivesse usado a palavra ciganos quando leu a sua proposta, foi imediatamente acusada pela assembleia municipal, nomeadamente pelos eleitos da CDU, de xenofobia. Esta terça-feira ao início da noite, o partido liderado por André Silva emitiu um comunicado a afirmar que esta referência é "contra os princípios defendidos pelo PAN" e que os valores do partido "se pautam pela igualdade plena e pela não-discriminação".
Acrescenta que a Comissão Política Permanente contactou de imediato a deputada municipal da Moita Fátima Dâmaso, que colocou o cargo à disposição - o que foi aceite,"uma vez que não existem condições políticas para a prossecução das suas funções".
"Apesar de serem legítimas e reais as preocupações em relação a maus tratos a animais num contexto de alto desgaste local por continuadas denúncias ignoradas pela lei e pelas autoridades, tal facto em nada se interliga com grupos, comunidades ou determinadas etnias, mas sim com comportamentos individuais que carecem de sensibilização e com vazios legais que têm de ser resolvidos com urgência", lê-se no comunicado do PAN.
O que dizia o parágrafo da proposta de recomendação da deputada municipal que gerou polémica? "Aqui na Moita verifica-se que existe uma etnia que se multiplicou e que todos os dias se passeiam pela Moita e arredores, empilhados em cima de carroças, puxadas por um único cavalo subnutrido, espancado a desfazer-se em diarreias por não ser abeberado e alimentado sequer e que por vezes caem na via pública, não suportando mais..."
Perante o burburinho que a recomendação causou esta segunda-feira à noite na assembleia municipal, a proposta acabou por ser retirada, com Fátima Dâmaso a prometer reformulá-la e a apresentá-la novamente em Setembro. O que, com a sua saída, já não acontecerá.
Acrescenta que a Comissão Política Permanente contactou de imediato a deputada municipal da Moita Fátima Dâmaso, que colocou o cargo à disposição - o que foi aceite,"uma vez que não existem condições políticas para a prossecução das suas funções".
"Apesar de serem legítimas e reais as preocupações em relação a maus tratos a animais num contexto de alto desgaste local por continuadas denúncias ignoradas pela lei e pelas autoridades, tal facto em nada se interliga com grupos, comunidades ou determinadas etnias, mas sim com comportamentos individuais que carecem de sensibilização e com vazios legais que têm de ser resolvidos com urgência", lê-se no comunicado do PAN.
O que dizia o parágrafo da proposta de recomendação da deputada municipal que gerou polémica? "Aqui na Moita verifica-se que existe uma etnia que se multiplicou e que todos os dias se passeiam pela Moita e arredores, empilhados em cima de carroças, puxadas por um único cavalo subnutrido, espancado a desfazer-se em diarreias por não ser abeberado e alimentado sequer e que por vezes caem na via pública, não suportando mais..."
Perante o burburinho que a recomendação causou esta segunda-feira à noite na assembleia municipal, a proposta acabou por ser retirada, com Fátima Dâmaso a prometer reformulá-la e a apresentá-la novamente em Setembro. O que, com a sua saída, já não acontecerá.
Agência de Notícias com Lusa
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Quem fala a verdade não merece castigo, partilho das mesmas palavras dessa grande senhora.
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