Direção do PSD afasta antiga ministra das Finanças da Assembleia da República
Por essa razão, as mesmas fontes distritais consideram que a escolha de Negrão para número dois pela direção "é um afastamento" da ex-ministra das Finanças, que não aceitaria ser candidata a deputada por outro círculo.
A distrital do PSD de Setúbal já tem a certeza de que o presidente do partido não conta com Maria Luís Albuquerque nas listas. A antiga ministra das Finanças ficará fora do Parlamento contra a vontade da distrital liderada por Bruno Vitorino. E este processo está longe do fim, porque a estrutura está, por agora, paralisada e a aguardar o desfecho das listas e a realização de uma reunião da distrital, já adiada por duas vezes, por causa deste impasse. O também deputado queria a ex-governante como número dois e, na equipa de Setúbal, o seu nome era consensual, tendo sido indicado pela concelhia de Almada. A reunião desta semana com a direção de Rio foi lida pelas estrutura como afastamento da ex-governante, ainda que a própria não quisesse ficar em número dois, a solução apontada na distrital, depois da escolha do cabeça-de-lista ter recaído no vereador de Setúbal, Nuno Carvalho. Bruno Vitorino também pode ficar de fora dos lugares legíveis.
De acordo com fontes distritais, para o PSD Setúbal Maria Luís Albuquerque teria de ser "pelo menos" número dois, depois de o seu nome ter sido aprovado por quase unanimidade numa reunião da distrital realizada a 26 de Junho, e de o presidente do PSD, Rui Rio, ter anunciado como cabeça de lista por este círculo o vereador Nuno Carvalho.Por essa razão, as mesmas fontes distritais consideram que a escolha de Negrão para número dois pela direção "é um afastamento" da ex-ministra das Finanças, que não aceitaria ser candidata a deputada por outro círculo.
Contactada pela Lusa, fonte da direção do PSD confirmou a indicação do líder parlamentar do PSD para segundo candidato por Setúbal e que o nome de Maria Luís Albuquerque "não consta" dos restantes nomes propostos pela distrital.
Ora, a tensão aumentou em Setúbal por dois motivos. Primeiro, Bruno Vitorino, diz o jornal i, está a equacionar todos os cenários, incluindo a demissão do cargo; segundo, a distrital ainda não reuniu para receber o feedback das reuniões com a direção. De facto, esteve prevista uma reunião, adiada por duas vezes, na última semana. Mais, de acordo com informações só haverá reunião quando a comissão permanente do PSD clarificar o processo em Setúbal. Para já, está fechado que o número dois será Fernando Negrão.
Em número três está a ser apontado o nome de Lina Lopez, uma indicação dos TSD, a par de Fernanda Velez, do concelho da Moita. E, no quarto lugar, antecipa-se já a hipótese de ser uma figura do concelho do Seixal: Bruno Vasconcelos. Em nenhum destes casos surge o nome de Bruno Vitorino, aprovado pela concelhia do Barreiro e líder da distrital. O que significa que Vitorino pode ficar nas listas em lugar inelegível.
Acresce que há mal-estar interno e uma possível divisão na distrital, como frisaram várias fontes do PSD.
Em número três está a ser apontado o nome de Lina Lopez, uma indicação dos TSD, a par de Fernanda Velez, do concelho da Moita. E, no quarto lugar, antecipa-se já a hipótese de ser uma figura do concelho do Seixal: Bruno Vasconcelos. Em nenhum destes casos surge o nome de Bruno Vitorino, aprovado pela concelhia do Barreiro e líder da distrital. O que significa que Vitorino pode ficar nas listas em lugar inelegível.
Acresce que há mal-estar interno e uma possível divisão na distrital, como frisaram várias fontes do PSD.
A Lusa tentou contactar a ex-ministra das Finanças, até agora sem sucesso.
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