Seixal defende política inclusiva para migrantes

Autarquia quer "um bom acolhimento" a quem chega de fora 

A Câmara do Seixal aprovou uma tomada de posição por uma política de inclusão das comunidades migrantes. Entende a autarquia que permanecem em Portugal muitos cidadãos não nacionais que, vindo à procura de melhores condições para as suas vidas, trabalham e vivem no país, alguns deles desde há já muitos anos, em situação irregular e precária, com todas as dificuldades que essa situação implica quanto à sua integração social e potenciando a sua exploração. 
Seixal quer melhor integração de migrantes 

O documento defende que a integração social plena dos cidadãos estrangeiros que se encontram a residir e a trabalhar em Portugal é uma obrigação indeclinável do Estado português. Só por essa via será possível pôr fim à sobre-exploração a que esses trabalhadores estão sujeitos e respeitar os seus direitos fundamentais.
O vice-presidente da autarquia, Joaquim Tavares, referiu a este propósito que "tendo o Seixal uma população marcadamente multicultural, acolhendo diversas comunidades imigrantes que optaram, pelas mais variadas motivações, por fixar-se neste território, tem sido política deste município desenvolver estratégias que conduzam a um bom acolhimento e a uma efetiva integração, assumindo encontrar as respostas possíveis para os desafios que esta condição apresenta".
O autarca acrescentou ainda que "reconhecendo a importância e mais-valias decorrentes das sinergias das comunidades imigrantes que residem ou trabalham no Seixal, que dão um importante contributo para o desenvolvimento socioeconómico local, assim como das dificuldades e fragilidades que a situação migratória representa, encontramo-nos empenhados na procura de soluções de forma articulada e envolvendo todas as partes interessadas, visando a melhoria das condições de vida de todos e todas que escolheram o Seixal para viver, procurando uma sociedade com maior justiça social, mais solidária e coesa".
Todos os partidos, embora por palavras diferentes, defedem que a integração só é possível com uma escola que lhe abra as portas, com uma sociedade que se manifeste acolhedora e com uma proteção social e sanitária que não faça distinções.

Agência de Notícias com Câmara do Seixal 
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