Fertagus está a “renegociar” a concessão e estuda aumento da oferta
No sentido Lisboa-Setúbal, a Fertagus introduziu quatro novos horários: 7h13, 13h03, 16h13 e 17h13. Os comboios das 5h43 e 19h13 vão funcionar com oito carruagens e o das 16h43 vai reduzir para quatro.
A administradora da Fertagus disse que a empresa está a “renegociar” o contrato de concessão ferroviária da travessia sobre o Tejo, que termina este ano, e estuda o aumento da oferta devido ao passe Navegante. “Neste momento estamos a renegociar ou a trabalhar no âmbito do reequilíbrio da concessão, mas ainda não temos novidades nenhumas para dar”, disse Cristina Dourado, acrescentando que mantém a esperança de que o contrato possa ser renovado. A responsável da Fertagus falava na estação do Pragal, em Almada, onde a empresa celebrou os 20 anos, feitos em 29 de Julho, anunciando uma nova campanha publicitária e um novo horário para responder à procura. E empresa faz a ligação, por comboio, dos concelhos de Setúbal, Palmela, Barreiro, Seixal e Almada à capital portuguesa.
Há mais comboios em Pinhal Novo e Setúbal |
Desde do dia 16 de Setembro que há mais comboios a ligar as estações do distrito de Setúbal a Lisboa. As mudanças foram possíveis com a introdução de mais comboios com oito carruagens – chamados comboios duplos. “Vamos ter 19 novos comboios duplos: 11 no sentido norte-sul e os restantes no sentido sul-norte; também vamos estender cinco ligações até Setúbal – que até agora ficavam em Coina”, explica a empresa.
As alterações - que já se encontram no site da empresa - aplicam-se apenas aos dias úteis. No sentido Setúbal-Lisboa, o comboio das 6h38 passa a duplo (oito carruagens), para combater as enchentes. O mesmo acontece nos horários das 15h58 e 20h18. Neste sentido, há também três três novos horários: 12h38, 17h28 e 18h28. Já o comboio das 17h58 vai contar apenas com quatro carruagens (em vez das atuais oito).No sentido Lisboa-Setúbal, a Fertagus introduziu quatro novos horários: 7h13, 13h03, 16h13 e 17h13. Os comboios das 5h43 e 19h13 vão funcionar com oito carruagens e o das 16h43 vai reduzir para quatro.
Nas próximas semanas, a Fertagus espera que o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes aprove o novo interior dos comboios da empresa, que acrescenta mais 46 lugares por unidade e que facilita a entrada e saída de utentes.
Negociação com o Governo já começou
“Digamos que passados 20 anos as coisas são um bocadinho novas outra vez”, disse Cristina Dourado, referindo-se a um dos maiores desafios da empresa na atualidade, saber o que lhe reserva o futuro.
“Os novos desafios para a Fertagus são, fundamentalmente, definir o que vai ser o futuro e quanto tempo podemos ficar cá, como vai evoluir a procura e como é que a procura se irá adaptar à oferta que temos”, explicou Cristina Dourado.
A administradora não adiantou qual o ponto de situação quanto às negociações com o Governo, mas tudo indica que o caminho é positivo, até porque a empresa continua “a trabalhar no sentido de encontrar soluções que possam aumentar a capacidade dos comboios”, o que pode passar, inclusivamente, “pela introdução de mais carruagens”.
“Já estamos a estudar essa matéria, estamos a estudar a aquisição de material circulante”, revelou.
A necessidade de mais oferta deve-se, sobretudo, ao novo passe Navegante, que fez com que em Maio a procura tivesse crescido em “cerca de 20 por cento”, indicou Cristina Dourado.
“Junho, Julho e Agosto foram meses de menor procura porque é verão, mas mesmo assim tivemos mais do que no ano passado. Agora estamos a ver como será o comportamento de Setembro e Outubro, por isso começámos com um novo horário para ver como as pessoas se adaptam e para irmos ajustando e vermos quais as necessidades que temos, nomeadamente de material circulante”, esclareceu.
Uma das soluções de curto prazo para dar mais capacidade à Fertagus foi a retirada de alguns bancos em carruagens, o que, segundo o presidente do grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, foi uma solução “de pessoas que têm a cabeça fresca”, até porque comprar novos comboios “demora dois ou três anos”.
Esta celebração contou com o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que esteve presente não só como membro do Governo, felicitando a empresa pela “experiência inovadora que foi e pelo sucesso que continua a ser”, mas também “do ponto de vista pessoal”.
Pedro Siza Vieira fez parte do grupo que fez a proposta para o concurso de concessão, recordando a “seriedade” com que foi tratado este projeto.
A Fertagus também apresentou as novas fardas para os trabalhadores, desenvolvidas pelo estilista Nuno Gama, nascido em Azeitão, no concelho de Setúbal.
Segundo a empresa, que faz a ligação ferroviária entre Setúbal e Lisboa em 57 minutos, são transportados diariamente 83 mil passageiros, com um índice de pontualidade acima dos 94 por cento. Só em 2018 foram transportados 21 milhões de utentes, acrescentou a Fertagus.
Negociação com o Governo já começou
“Digamos que passados 20 anos as coisas são um bocadinho novas outra vez”, disse Cristina Dourado, referindo-se a um dos maiores desafios da empresa na atualidade, saber o que lhe reserva o futuro.
“Os novos desafios para a Fertagus são, fundamentalmente, definir o que vai ser o futuro e quanto tempo podemos ficar cá, como vai evoluir a procura e como é que a procura se irá adaptar à oferta que temos”, explicou Cristina Dourado.
A administradora não adiantou qual o ponto de situação quanto às negociações com o Governo, mas tudo indica que o caminho é positivo, até porque a empresa continua “a trabalhar no sentido de encontrar soluções que possam aumentar a capacidade dos comboios”, o que pode passar, inclusivamente, “pela introdução de mais carruagens”.
“Já estamos a estudar essa matéria, estamos a estudar a aquisição de material circulante”, revelou.
A necessidade de mais oferta deve-se, sobretudo, ao novo passe Navegante, que fez com que em Maio a procura tivesse crescido em “cerca de 20 por cento”, indicou Cristina Dourado.
“Junho, Julho e Agosto foram meses de menor procura porque é verão, mas mesmo assim tivemos mais do que no ano passado. Agora estamos a ver como será o comportamento de Setembro e Outubro, por isso começámos com um novo horário para ver como as pessoas se adaptam e para irmos ajustando e vermos quais as necessidades que temos, nomeadamente de material circulante”, esclareceu.
Uma das soluções de curto prazo para dar mais capacidade à Fertagus foi a retirada de alguns bancos em carruagens, o que, segundo o presidente do grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, foi uma solução “de pessoas que têm a cabeça fresca”, até porque comprar novos comboios “demora dois ou três anos”.
Esta celebração contou com o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que esteve presente não só como membro do Governo, felicitando a empresa pela “experiência inovadora que foi e pelo sucesso que continua a ser”, mas também “do ponto de vista pessoal”.
Pedro Siza Vieira fez parte do grupo que fez a proposta para o concurso de concessão, recordando a “seriedade” com que foi tratado este projeto.
A Fertagus também apresentou as novas fardas para os trabalhadores, desenvolvidas pelo estilista Nuno Gama, nascido em Azeitão, no concelho de Setúbal.
Segundo a empresa, que faz a ligação ferroviária entre Setúbal e Lisboa em 57 minutos, são transportados diariamente 83 mil passageiros, com um índice de pontualidade acima dos 94 por cento. Só em 2018 foram transportados 21 milhões de utentes, acrescentou a Fertagus.
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