Montijo vai ter loja do Cidadão frente aos Paços do Concelho

Autarquia compra edifício histórico no centro da cidade  

A Câmara do Montijo vai adquirir o prédio urbano frente aos Paços do Concelho, pelo valor de 191 mil euros para albergar a Loja do Cidadão, uma das mais antigas promessas "eleitorais" do PS na cidade. A loja que já estive prevista para o Pátio d’ Água nunca avançou tal como outras localizações também falharam. A compra do edifício foi aprovada na quarta-feira, em reunião pública de câmara. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS e da CDU e o voto contra do vereador da coligação PSD/CDS-PP. 
Loja do cidadão vai ficar perto do centro 

O edifico em questão ocupa as frações na Rua Manuel Neves Nunes de Almeida, n.º 17 a 23 e o n.º 16 da Rua Miguel Pais. A escolha recaiu por se tratar “de um prédio no centro da cidade, tem um espaço bastante generoso para receber a loja do cidadão e permite continuar a fixar no centro bem perto do edifício dos Paços do Concelho, serviços municipais” afirmou o presidente da Câmara.
“Obtido o edifício para o património municipal o objetivo é desenvolver o procedimento para um projeto de execução, recuperação e construção de um novo edifício mantendo a traça existente para disponibilizar a loja do cidadão do Montijo aos nossos concidadãos montijenses uma ambição de há muitos anos nesta terra que com a descentralização de competências, aceites pela autarquia, é possível desenvolver”, afirmou Nuno Canta.
Lembre-se que no verão do ano passado, a autarquia referia que a localização inicialmente pensada para instalação de uma Loja do Cidadão, no Pátio d’ Água, deixou de estar disponível para albergar o serviço e a autarquia procurava um novo espaço para poder concretizar uma promessa eleitoral que já não é nova.
“Assim que encontrarmos o espaço, será resolvido”, garantia na altura o presidente da autarquia, Nuno Canta. Na mesma altura, João Afonso, vereador do PSD e do CDS-PP,  a lembrar que esta é uma “promessa socialista que ainda não foi cumprida”. Agora que a "solução" foi encontrada, e parece ser realidade em breve, o vereador de direita votou contra.

Agência de Notícias
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