Estudantes param aulas da manhã e reclamam por "mais investimento na escola"
Os alunos de três escolas dos concelhos de Almada e Seixal, protestam esta quinta e sexta-feira por "mais investimento na escola pública", exigindo obras, a remoção de amianto e a contratação de funcionários", anunciam os estudantes. Esta manhã os alunos da Escola Secundária Doutor José Afonso, na Arrentela, reivindicam "mais funcionários" e a Escola Básica e Secundária Francisco Simões, em Almada, querem "a construção de um pavilhão polidesportivo" e contratação de auxiliares. Já na sexta-feira, às oito da manhã, os estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, no Pragal, dão continuidade a este protesto contra a "falta de investimento da escola pública", alertando para a necessidade de "obras urgentes".
Alunos querem melhores condições nas escolas |
O motivo que nos leva a fazer esta manifestação é a falta de funcionários. A nossa escola devia ter 20 e tal funcionários, mas só trabalha com nove de manhã e três à tarde, isto para uma escola com quatro pavilhões, que acabam por fechar", disse à Lusa Daniela Fernendes, porta-voz dos alunos da Escola Secundária Doutor José Afonso, no Seixal.
A instituição tem cerca de 1300 alunos, que vão concentrar-se em protesto esta quinta-feira, pelas oito horas, em frente à instituição, questionando ao Governo: "até quando ignorará a necessidade de contratar mais funcionários para corresponder às necessidades da escola?"
No mesmo dia e hora, mas no concelho de Almada, os alunos da Escola Básica e Secundária Francisco Simões vão protestar pela contratação de auxiliares que "são muito poucos" e não conseguem dar resposta a tudo, "comprometendo o bom funcionamento e a segurança da escola", apontaram os estudantes, em comunicado.
Outra das reivindicações é a construção de um pavilhão polidesportivo, porque não existe e são as "condições meteorológicas" que determinam se é ou não possível ter aulas de educação física.
Além disso, afirmam no comunicado que passam frio no inverno "devido à falta de sistema de ar condicionado em funcionamento", o que coloca em causa "o aproveitamento escolar".
À semelhança de outras escolas no país, os alunos consideram ser "urgente" a remoção do amianto do telhado da escola, relembrando que as placas de fibrocimento são "agentes cancerígenos".
Já na sexta-feira, pelas oito da manhã, os estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, no Pragal, em Almada, dão continuidade a este protesto contra a "falta de investimento da escola pública", alertando para a necessidade de "obras urgentes".
"Passado mais um ano letivo, a escola continua com grandes problemas. Está a precisar de obras urgentes, temos várias portas e estores estragados e o amianto é uma coisa que nos preocupa muito. Por exemplo, no pavilhão de educação física está mesmo em contacto connosco", advertiu à Lusa o porta-voz dos alunos, Tomás Sena Urbano.
A instituição tem cerca de 950 estudantes, que consideram a "falta de funcionários" como outro dos grandes problemas existentes, tendo causado o fecho do pavilhão de educação física durante um mês, no início do ano letivo.
Além disso, a portaria que se situa na parte superior da instituição, útil para quem chega de autocarro, só está aberta às oito da manhã "porque não há funcionários para estar lá no resto do dia".
Além disso, afirmam no comunicado que passam frio no inverno "devido à falta de sistema de ar condicionado em funcionamento", o que coloca em causa "o aproveitamento escolar".
À semelhança de outras escolas no país, os alunos consideram ser "urgente" a remoção do amianto do telhado da escola, relembrando que as placas de fibrocimento são "agentes cancerígenos".
Já na sexta-feira, pelas oito da manhã, os estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, no Pragal, em Almada, dão continuidade a este protesto contra a "falta de investimento da escola pública", alertando para a necessidade de "obras urgentes".
"Passado mais um ano letivo, a escola continua com grandes problemas. Está a precisar de obras urgentes, temos várias portas e estores estragados e o amianto é uma coisa que nos preocupa muito. Por exemplo, no pavilhão de educação física está mesmo em contacto connosco", advertiu à Lusa o porta-voz dos alunos, Tomás Sena Urbano.
A instituição tem cerca de 950 estudantes, que consideram a "falta de funcionários" como outro dos grandes problemas existentes, tendo causado o fecho do pavilhão de educação física durante um mês, no início do ano letivo.
Além disso, a portaria que se situa na parte superior da instituição, útil para quem chega de autocarro, só está aberta às oito da manhã "porque não há funcionários para estar lá no resto do dia".
Agência de Notícias com Lusa
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