Barreiro, Moita, Montijo, Seixal e Setúbal faz disparar casos positivos. Almada continua na frente
A nível distrital as situações mais graves continuam a ser as que se verificam em Almada e Seixal, com, respetivamente, 140 e 125 doentes. O concelho do Barreiro conta agora com 74 e Setúbal soma 52. Na Moita existem 51 doentes confirmados e no Montijo 37.
Marcelo vai renovar Estado de Emergência até 1 de Maio
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que “tem formado a convicção” de que irá propor a renovação do Estado de Emergência até 1 de maio, apesar de a próxima apresentação da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal só estar marcada para a próxima quarta-feira.
Em sentido contrário, o Chefe de Estado salientou que felizmente a proporção entre casos detetados e internados não tem subido, tal como a proporção entre o total de internados e o de necessitados de cuidados intensivos.
Esta foi uma sexta-feira santa diferente em todo o distrito de Setúbal. De quinta-feira para esta sexta-feira, há mais 64 pessoas infetadas com o novo coronavírus, uma das maiores subidas do número de infetados desde que a pandemia foi declarada em Portugal. Segundo os dados da Direção-Geral de Saúde os doentes confirmados são agora 544. Barreiro, Moita, Montijo, Seixal e Setúbal foram os concelhos onde foi referenciada a esmagadora maioria de testes positivos, com o concelho barreirense a destacar-se dos demais. Almada, subiu menos, mas é o concelho com mais casos em todo o distrito. Números que mostram que os vírus está instalado na comunidade e, por isso, o ficar em casa é cada vez mais importante, já que os quatro hospitais centrais do distrito [Setúbal, Almada, Barreiro e Santiago do Cacém] começam a ter dificuldades de resposta. Portugal regista 435 mortos (mais 26 que no dia anterior) e 15.472 infetados (um acréscimo de 1509 casos). O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje que vai renovar o estado de emergência até 1 de Maio.
Barreiro registou maior subida no distrito |
A nível distrital as situações mais graves continuam a ser as que se verificam em Almada e Seixal, com, respetivamente, 140 e 125 doentes. O concelho do Barreiro conta agora com 74 e Setúbal soma 52. Na Moita existem 51 doentes confirmados e no Montijo 37.
Sesimbra com 17 casos conformados, Palmela com 14 e Alcochete, com nove pessoas com covid-19, são o que melhor - por agora - controlam a onda da pandemia.
Nos concelhos do litoral alentejano que integram o distrito de Setúbal constata-se que persistem algumas divergências entre o que é avançado pela Direção-Geral de Saúdee o que é reportado pelas câmaras municipais. Em Grândola, com as autoridades nacionais a mencionarem quatro infetados e a autarquia a referir 10, e em Sines, onde a Direção-Geral de Saúde diz que existem quatro pessoas com o vírus e o município a referir apenas dois. Nos concelhos de Santiago do Cacém e Alcácer do Sal contaram-se, nas últimas 24 horas, oito e cinco doentes, respetivamente.
O relatório de situação da autoridade de Saúde diz que na região Norte existem agora 8897 doentes e 240 mortos. No Centro, onde a relação entre infetados e vítimas mortais é a mais elevado do país, existem 2197 doentes e 107 óbitos. Já em Lisboa e Vale do Tejo há registo de 3821 casos positivos e de 78 falecimentos. O Algarve conta com 279 doentes e oito vítimas mortais, enquanto que nos Açores os números subiram para nove pacientes confirmados e dois mortos. No Alentejo e na Madeira não há vítimas a lamentar, contabilizando-se, respetivamente, 125 e 59 infetados.
No país existem agora 15.7 pessoas infetadas, das quais 1179 estão internadas. Destas, 226 encontram-se em unidades de cuidados intensivos. O número total de recuperados é agora de 233.
No país existem agora 15.7 pessoas infetadas, das quais 1179 estão internadas. Destas, 226 encontram-se em unidades de cuidados intensivos. O número total de recuperados é agora de 233.
Um dispositivo policial de cerca de 35 mil guardas da GNR e agentes da PSP controla, praticamente, todas as estradas do país, tentando evitar a circulação desnecessária de pessoas. Recorde-se que, até ao dia 13 deste mês estão proibidas as saídas do concelho de residência a todas as pessoas que não possuam uma justificação laboração ou clínica válida.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que “tem formado a convicção” de que irá propor a renovação do Estado de Emergência até 1 de maio, apesar de a próxima apresentação da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal só estar marcada para a próxima quarta-feira.
Numa comunicação televisiva aos portugueses, o Chefe de Estado admitiu ainda que “temos de estar suficientemente realistas” para a possibilidade de que essa não seja a última prorrogação, tal como o primeiro-ministro António Costa admitira na quarta-feira a líderes de partidos políticos.
Referindo-se aos últimos dados divulgados pela Direção-Geral de Saúde, que apontaram para “uma quase duplicação em relação aos últimos dias”, Marcelo Rebelo de Sousa recordou o que disse aquando da primeira prorrogação do Estado de Emergência. Nomeadamente que os “portugueses deviam estar preparados para ver o numero de infetados subir”, antecipando na altura que no dia 17 poderia haver 20 ou 30 mil atingidos pela pandemia, nomeadamente devido ao aumento do número de testes nos lares de terceira idade.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que “temos que estar muito focados num combate que ainda não está totalmente ganho”, considerando que os últimos dados de evolução da pandemia de covid-19 em Portugal mostram que “estamos a caminhar para o meio da segunda fase do combate” e que ainda persiste muita incerteza. “Se queremos abrir perspectivas relativamente a Maio quanto ao ano letivo e a outros setores de atividade económica e social temos de garantir uma evolução que se traduza não só numa redução do número de novos casos como também no decréscimo no número absoluto de casos”, disse o Presidente.
Em sentido contrário, o Chefe de Estado salientou que felizmente a proporção entre casos detetados e internados não tem subido, tal como a proporção entre o total de internados e o de necessitados de cuidados intensivos.
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