Unidos por uma causa comum 'O Vitória', emblema municipal de toda uma região
"Afirmou o senhor presidente, em declarações à comunicação social, que, nas competições profissionais, "não está quem quer, mas quem pode". Na verdade, está já o senhor presidente da Liga a determinar que o Vitória de Setúbal não pode estar nas competições profissionais (numa quebra de imparcialidade a que está obrigado e que estranhamos), quando, como sabemos, está pendente ainda uma decisão do Tribunal Arbitral do Desporto sobre esta matéria, o tribunal que, esse sim, deve determinar se pode ou não o Vitória participar nos campeonatos de futebol profissional", criticou o elenco camarário.
O objetivo desta carta é de transmitir a Pedro Proença e à Liga de Futebol "a profunda tristeza dos setubalenses com a decisão da Liga Portugal de excluir o Vitória Futebol Clube das competições profissionais, mesmo sabendo-se que o clube sadino ganhou no campo esse direito e que possuía condições mais do que suficientes para que a sua inscrição fosse aceite, condições que seriam formalizadas rapidamente, não se desse o caso de vivermos um período de apertadas e complexas restrições impostas pelo estado de pandemia", diz a carta da autarquia.
A Câmara de Setúbal "lamenta e condena" as declarações de Pedro Proença "na qualidade de presidente da Liga Portugal e sugerimos que o senhor presidente afirme publicamente a necessidade de o tribunal se pronunciar em tempo útil para que, consoante a decisão judicial, possa, ou não, ao Vitória Futebol Clube ser reconhecido o direito de participar nas competições profissionais da próxima época futebolística", diz ainda o executivo municipal.
"Todos os que se sentem parte deste grande clube que é o Vitória, nos quais se incluem todos os membros do executivo desta Câmara Municipal, estão dispostos a levar até às últimas consequências o apuramento da legalidade e da imparcialidade das decisões da Liga Portugal, mas desejando arduamente que tudo se possa resolver com rapidez para que o Vitória se mantenha no lugar que lhe pertence, em nome da verdade desportiva", declara a missiva.
Além da presidente Maria das Dores Meira, subscrevem esta carta os vereadores Manuel Pisco, Carlos Rabaçal, Carla Guerreiro, Pedro Pina, Ricardo Oliveira, Fernando Paulino, Paulo Lopes, Nuno Carvalho e Fernando José, vereadores de todos os partidos com representação autárquica do concelho.
Vitória também critica decisão e pede rapidez
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional rejeitou a inscrição do Vitória de Setúbal por o emblema sadino não cumprir os pressupostos financeiros. O Vitória Futebol Clube recorreu para Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, mas declarou-se incompetente para julgar o caso, que assim seguiu para o Tribunal Arbitral do Desporto.
Na tentativa de evitar o sorteio das provas profissionais, o Vitória de Setúbal interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto para suspender a decisão de desclassificação das competições profissionais de futebol, providência essa rejeitada por este tribunal. O caso continua por decidir no Tribunal Arbitral do Desporto, pelo que, neste momento, o Vitória de Setúbal está no Campeonato de Portugal e tem a sua estreia marcada frente ao Moura, na 1.ª jornada.
Em causa, estavam pressupostos financeiros incumpridos: o clube não conseguiu apresentar prova de “inexistência de dívidas a sociedades desportivas”, a “inexistência de dívidas a jogadores, treinadores e funcionários”, assim como “a regularidade da situação contributiva perante a Autoridade Tributária”, segundo a Liga de Futebol, que ainda assim nunca revelou publicamente esses documentos, tal como o clube também não os revelou.
Com esta decisão, o Portimonense, que tinha descido na temporada passada e que cumpria com os pressupostos financeiros exigidos, foi convidado a participar na próxima edição da I Liga.
Entretanto os sadinos continuam a acreditar que vão permanecer na I Liga esta época. O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória de Setúbal entende que o Tribunal Arbitral do Desporto pode decidir até o dia 15 de Setembro sobre o recurso apresentado, evitando que este continue excluído das provas profissionais.
Na comunicação publicada no sítio oficial do clube, Cândido Casimiro reitera que a razão está do lado do conjunto setubalense, que, depois de ver rejeitada a providência cautelar apresentada no Tribunal Arbitral do Desporto, espera que a decisão da Liga Portuguesa de Futebol Profissional de relegar o clube ao Campeonato de Portugal seja revertida em breve.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória de Setúbal acusa o Tribunal Arbitral do Desporto de rejeitar a providência cautelar apresentada com o objetivo de não impedir o sorteio das primeira e segunda liga.
A Câmara de Setúbal uniu-se ao Vitória Futebol Clube [de Setúbal] e teceu duras críticas a Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, na sequência da despromoção do emblema sadino para os campeonatos não profissionais de futebol. Em carta endereçada a Liga de Clubes e subscrita por todo o elenco camarário, [CDU, PS e PSD], a autarquia presidida por Maria das Dores Meira pede ao Tribunal Arbitral do Desporto que decida o mais rápido possível sobre o recurso apresentado pelos sadinos contra a descida para o Campeonato de Portugal, depois de estes não terem cumprido os pressupostos financeiros. Caso isso não aconteça, diz a autarquia, "todos os membros do executivo desta Câmara Municipal, estão dispostos a levar até às últimas consequências o apuramento da legalidade e da imparcialidade das decisões da Liga Portugal". Lembre-se que a presidente da autarquia sadina já antes reiterou que a descida abrupta do Vitória, "que se tratou de uma decisão que deveria ser investigada". A autarquia pediu ainda uma reunião com caráter de urgência com a direção da Liga de Clubes. Até hoje nem Liga nem Federação Portuguesa de Futebol abriram qualquer investigação. Já esta terça-feira, o secretário de Estado da Juventude e Desporto disse quer ver responsabilizadas “todas as partes” que permitiram a violação da lei portuguesa e está a estudar alterações ao regime jurídico das sociedades desportivas. O Governo considera “inacreditável” que o dono de casa de apostas esteja na SAD do Feirense, que viu a sua inscrição aceite na Liga Profissional.
Autarquia pede reunião com Pedro Proença |
O objetivo desta carta é de transmitir a Pedro Proença e à Liga de Futebol "a profunda tristeza dos setubalenses com a decisão da Liga Portugal de excluir o Vitória Futebol Clube das competições profissionais, mesmo sabendo-se que o clube sadino ganhou no campo esse direito e que possuía condições mais do que suficientes para que a sua inscrição fosse aceite, condições que seriam formalizadas rapidamente, não se desse o caso de vivermos um período de apertadas e complexas restrições impostas pelo estado de pandemia", diz a carta da autarquia.
A Câmara de Setúbal "lamenta e condena" as declarações de Pedro Proença "na qualidade de presidente da Liga Portugal e sugerimos que o senhor presidente afirme publicamente a necessidade de o tribunal se pronunciar em tempo útil para que, consoante a decisão judicial, possa, ou não, ao Vitória Futebol Clube ser reconhecido o direito de participar nas competições profissionais da próxima época futebolística", diz ainda o executivo municipal.
"Todos os que se sentem parte deste grande clube que é o Vitória, nos quais se incluem todos os membros do executivo desta Câmara Municipal, estão dispostos a levar até às últimas consequências o apuramento da legalidade e da imparcialidade das decisões da Liga Portugal, mas desejando arduamente que tudo se possa resolver com rapidez para que o Vitória se mantenha no lugar que lhe pertence, em nome da verdade desportiva", declara a missiva.
Além da presidente Maria das Dores Meira, subscrevem esta carta os vereadores Manuel Pisco, Carlos Rabaçal, Carla Guerreiro, Pedro Pina, Ricardo Oliveira, Fernando Paulino, Paulo Lopes, Nuno Carvalho e Fernando José, vereadores de todos os partidos com representação autárquica do concelho.
Vitória também critica decisão e pede rapidez
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional rejeitou a inscrição do Vitória de Setúbal por o emblema sadino não cumprir os pressupostos financeiros. O Vitória Futebol Clube recorreu para Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, mas declarou-se incompetente para julgar o caso, que assim seguiu para o Tribunal Arbitral do Desporto.
Na tentativa de evitar o sorteio das provas profissionais, o Vitória de Setúbal interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto para suspender a decisão de desclassificação das competições profissionais de futebol, providência essa rejeitada por este tribunal. O caso continua por decidir no Tribunal Arbitral do Desporto, pelo que, neste momento, o Vitória de Setúbal está no Campeonato de Portugal e tem a sua estreia marcada frente ao Moura, na 1.ª jornada.
Em causa, estavam pressupostos financeiros incumpridos: o clube não conseguiu apresentar prova de “inexistência de dívidas a sociedades desportivas”, a “inexistência de dívidas a jogadores, treinadores e funcionários”, assim como “a regularidade da situação contributiva perante a Autoridade Tributária”, segundo a Liga de Futebol, que ainda assim nunca revelou publicamente esses documentos, tal como o clube também não os revelou.
Com esta decisão, o Portimonense, que tinha descido na temporada passada e que cumpria com os pressupostos financeiros exigidos, foi convidado a participar na próxima edição da I Liga.
Entretanto os sadinos continuam a acreditar que vão permanecer na I Liga esta época. O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória de Setúbal entende que o Tribunal Arbitral do Desporto pode decidir até o dia 15 de Setembro sobre o recurso apresentado, evitando que este continue excluído das provas profissionais.
Na comunicação publicada no sítio oficial do clube, Cândido Casimiro reitera que a razão está do lado do conjunto setubalense, que, depois de ver rejeitada a providência cautelar apresentada no Tribunal Arbitral do Desporto, espera que a decisão da Liga Portuguesa de Futebol Profissional de relegar o clube ao Campeonato de Portugal seja revertida em breve.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória de Setúbal acusa o Tribunal Arbitral do Desporto de rejeitar a providência cautelar apresentada com o objetivo de não impedir o sorteio das primeira e segunda liga.
Agência de Notícias
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