Barcos registam quebra da procura de 45 por cento durante o verão, em relação a 2019, devido à pandemia
“Apesar da aposta na oferta, durante este verão, o transporte público fluvial registou, face ao período homólogo de 2019, uma quebra da procura na ordem dos 45 por cento (-51 por cento em Junho, -45 por cento em Julho e -42 por cento em Agosto)”, salientou. Verificou-se uma variação de -47 por cento na média de passageiros transportados nos dias úteis face ao mesmo período de 2019 (-53 por cento em Junho, -45 por cento em Julho e -42 por cento em Agosto).
Apesar de prever uma lenta recuperação, neste mês e no próximo a empresa vai manter os horários habituais de cada ligação fluvial. “Não obstante o atual cenário de incerteza, associada à evolução da pandemia e as previsões macroeconómicas, a Transtejo e Soflusa tem expectativa de que a procura possa evoluir, gradualmente, nos meses de Setembro e Outubro, ainda que de forma residual”, referiu.
A Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, fazendo as suas ligações a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço.
A Transtejo e Soflusa, responsáveis pelas ligações fluviais do Barreiro, Seixal, Cacilhas, Trafaria e Montijo e a cidade de Lisboa, registou uma quebra da procura na ordem dos 45 por cento durante o verão, em relação a 2019, devido à pandemia, anunciou esta segunda-feira a empresa, que assegura as ligações fluviais do Tejo. Numa resposta enviada à agência Lusa, a empresa adiantou que repôs todos os horários entre Maio e Julho, cumprindo o limite de dois terços da lotação dos navios. A Área Metropolitana de Lisboa terá, a partir de terça-feira, a mesma oferta de transportes que tinha antes da redução devido à pandemia, a tempo do novo ano escolar, confirmou o primeiro secretário metropolitano, Carlos Humberto Carvalho.
Barcos tiveram menos gente no verão |
Apesar de prever uma lenta recuperação, neste mês e no próximo a empresa vai manter os horários habituais de cada ligação fluvial. “Não obstante o atual cenário de incerteza, associada à evolução da pandemia e as previsões macroeconómicas, a Transtejo e Soflusa tem expectativa de que a procura possa evoluir, gradualmente, nos meses de Setembro e Outubro, ainda que de forma residual”, referiu.
A Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, fazendo as suas ligações a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço.
A empresa acrescentou que a frota não sofreu qualquer alteração em termos de navios disponíveis, antes e depois da pandemia, tendo determinado apenas as lotações de um terço e de dois terços, no âmbito das medidas de emergência e de contingência, respetivamente.
Transportes a 100 por cento a partir desta semana
A Área Metropolitana de Lisboa terá, a partir de terça-feira, a mesma oferta de transportes que tinha antes da redução devido à pandemia, a tempo do novo ano escolar, confirmou o primeiro secretário metropolitano, na quinta-feira. “A oferta de transporte rodoviário de passageiros passa a 100 por cento a partir de meados do mês, ou seja, dia 15. Admito que possa haver um atraso num dia ou dois num ou noutro operador, mas a partir do dia 15 o transporte de passageiros passa a 100 por cento”, disse à Lusa Carlos Humberto Carvalho.
O responsável destacou também que a Área Metropolitana de Lisboa mantém “uma disponibilidade para, se for caso disso, numa carreira ou num determinado horário, numa situação concreta, poder fazer reforços para além dos 100 por cento”.
Na semana passada, o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, no ‘podcast’ do PS “Política com Palavra”, afirmou que o país passará a ter oferta plena nos transportes públicos para fazer face ao aumento da procura devido à reabertura das escolas, “mesmo sabendo que a procura vai ser inferior a esses 100 por cento”.
O responsável destacou também que a Área Metropolitana de Lisboa mantém “uma disponibilidade para, se for caso disso, numa carreira ou num determinado horário, numa situação concreta, poder fazer reforços para além dos 100 por cento”.
Na semana passada, o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, no ‘podcast’ do PS “Política com Palavra”, afirmou que o país passará a ter oferta plena nos transportes públicos para fazer face ao aumento da procura devido à reabertura das escolas, “mesmo sabendo que a procura vai ser inferior a esses 100 por cento”.
O primeiro-ministro apelou, no mesmo dia, às empresas das duas Áreas Metropolitanas para que, sempre que possível, adotem diferenciação de horários na entrada dos funcionários para evitar aglomerações de pessoas nos transportes públicos, onde as regras já em vigor se mantêm.
Agência de Notícias com Lusa
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