Centro Autárquico de Acolhimento de Emergência Social abre em Outubro
A Câmara do Montijo e o Centro de Convívio Reformados, Pensionistas e Idosos do Montijo assinaram, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o protocolo de colaboração para a instalação e gestão do Centro Autárquico de Acolhimento de Emergência Social. Trata-se, diz a autarquia, de "uma nova resposta municipal, destinada a situações de emergência social resultantes das necessidades de realojamento imediatas e urgentes de indivíduos adultos ou famílias em situação de maior vulnerabilidade social". O Centro Autárquico de Acolhimento de Emergência Social está a ser instalado num apartamento tipologia T4, no Bairro do Esteval, e estará em "pleno funcionamento no início do mês de Outubro", garante a Câmara do Montijo.
Tal como mencionou o presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, o Centro Autárquico de Acolhimento de Emergência Social encerra em si uma resposta “que poucos municípios no país e no distrito de Setúbal dispõem no âmbito do acolhimento de emergência. Uma valência que enriquece e dignifica as nossas respostas sociais e que, muitas vezes, é solicitada pelas pessoas, algo que foi sendo mais visível com a pandemia de covid-19”.O autarca agradeceu “a coragem e disponibilidade” do Centro de Reformados do Montijo para “aceitar este desafio”, agradecimento que foi retribuído pelo presidente da associação, Manuel Rocha, que salientou “a confiança da câmara na nossa instituição. Vai ser um trabalho muito exigente, mas vamos dar o nosso melhor para cumprir o objetivo da criação do Centro Autárquico de Acolhimento de Emergência Social”.
Para além da cedência do apartamento, nos termos do protocolo, a câmara assegura os custos de equipamento do espaço, a sua manutenção e as despesas de água e energia elétrica. Afeta também um apoio financeiro anual de dois mil euros ao Centro de Reformados para outras despesas.
Por sua vez, o Centro de Reformados assume a responsabilidade da gestão do espaço, fazendo cumprir as regras que garantem o convívio coletivo. Como esta é uma resposta provisória – tendencialmente três meses, prorrogáveis – deve ainda apoiar e acompanhar os utentes no seu percurso de autonomização.
Numa área onde a principal competência de atuação é da Segurança Social, o concelho do Montijo passa, assim, a ter também um "recurso municipal, o que foi amplamente reconhecido como muito positivo pela própria Segurança Social e por todos os atores que trabalham nesta área de intervenção social", sublinha a Câmara do Montijo.
Agência de Notícias com Câmara de Montijo
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