Vereador do PSD passou uma noite na rua para exigir habitação para todos. Autarquia contrapõe com números
O presidente respondia assim ao vereador do PSD João Afonso, que decidiu passar a noite de quinta-feira acampado em frente à Câmara Municipal, em "solidariedade com as muitas famílias" que não têm casa no concelho.
"Uma das razões é em solidariedade para com as muitas famílias no Montijo e temos uma expectativa que são mais de 500 famílias e duas mil pessoas que, neste momento, não têm casa, não têm casa digna ou estão na iminência de perder a casa", explicou na altura à Lusa.
Segundo o vereador, o acampamento tem também como objetivo "protestar contra a recusa" do presidente da Câmara do Montijo, o socialista Nuno Canta, em "tomar medidas".
"Não podemos dizer às pessoas que há dinheiro para tudo e não há dinheiro para a habitação. Não se pode dizer às pessoas que vão para a rua, isso não é solução. A Câmara do Montijo há mais de uma década que não investe um tostão na construção de casas sociais, e com custos controlados e isso não é aceitável", apontou.
O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, esclareceu que o parque habitacional municipal responde a 491 famílias carenciadas e que a autarquia atribuiu 35 fogos sociais a famílias necessitadas, durante a pandemia causada pela covid-19. "Durante a pandemia, foram entregues, por concurso público, 35 fogos sociais a famílias com carências, e a câmara conta entregar mais 16 até Dezembro", indicou o autarca daquele concelho do distrito de Setúbal. Num esclarecimento, Nuno Canta (PS) disse ainda que "o parque habitacional municipal é dinâmico e responde a 491 famílias carenciadas".Além disso, o município está a "finalizar um novo instrumento estratégico na habitação, a chamada Estratégia Local de Habitação, que vai proceder ao levantamento das necessidades habitacionais do concelho". Segundo Nuno Canta, a autarquia vai requalificar casas do centro da cidade e ter renda acessível para a classe média.
Câmara tem investido na habitação no Montijo |
O presidente respondia assim ao vereador do PSD João Afonso, que decidiu passar a noite de quinta-feira acampado em frente à Câmara Municipal, em "solidariedade com as muitas famílias" que não têm casa no concelho.
"Uma das razões é em solidariedade para com as muitas famílias no Montijo e temos uma expectativa que são mais de 500 famílias e duas mil pessoas que, neste momento, não têm casa, não têm casa digna ou estão na iminência de perder a casa", explicou na altura à Lusa.
Segundo o vereador, o acampamento tem também como objetivo "protestar contra a recusa" do presidente da Câmara do Montijo, o socialista Nuno Canta, em "tomar medidas".
"Não podemos dizer às pessoas que há dinheiro para tudo e não há dinheiro para a habitação. Não se pode dizer às pessoas que vão para a rua, isso não é solução. A Câmara do Montijo há mais de uma década que não investe um tostão na construção de casas sociais, e com custos controlados e isso não é aceitável", apontou.
Autarquia vai requalificar casas do centro e ter renda acessível
No esclarecimento que prestou, Nuno Canta disse ainda que o Montijo acolhe atualmente milhares de pessoas, o que "só é possível com um parque habitacional dinâmico e competitivo".
Para exemplificar, indicou que, nos últimos cinco anos, foram construídos e vendidos 1.281 fogos privados e de reabilitação urbana no Montijo.
"A Câmara do Montijo aprovou uma área de reabilitação urbana e uma operação de reabilitação urbana que permitiram, nos últimos anos, reabilitar centenas de fogos degradados no centro da cidade", acrescentou.
Além disso, o município está a "finalizar um novo instrumento estratégico na habitação, a chamada Estratégia Local de Habitação, que vai proceder ao levantamento das necessidades habitacionais do concelho", indicou.
Nuno Canta disse que o município está também a desenvolver projetos de construção de renda acessível para a classe média, e recordou a aquisição da antiga fábrica Isidoro, onde se prevê que a reabilitação urbana no imóvel dê resposta a serviços públicos, espaços culturais e à construção de 60 fogos de renda acessível.
Sem nunca se referir ao acampamento que o vereador do PSD fez na noite de quinta feira, junto aos Paços do Concelho, o presidente frisou que este "é o trabalho realizado pela Câmara do Montijo em respeito pela dignidade dos montijenses e pela responsabilidade dos autarcas eleitos pela Câmara".
No esclarecimento que prestou, Nuno Canta disse ainda que o Montijo acolhe atualmente milhares de pessoas, o que "só é possível com um parque habitacional dinâmico e competitivo".
Para exemplificar, indicou que, nos últimos cinco anos, foram construídos e vendidos 1.281 fogos privados e de reabilitação urbana no Montijo.
"A Câmara do Montijo aprovou uma área de reabilitação urbana e uma operação de reabilitação urbana que permitiram, nos últimos anos, reabilitar centenas de fogos degradados no centro da cidade", acrescentou.
Além disso, o município está a "finalizar um novo instrumento estratégico na habitação, a chamada Estratégia Local de Habitação, que vai proceder ao levantamento das necessidades habitacionais do concelho", indicou.
Nuno Canta disse que o município está também a desenvolver projetos de construção de renda acessível para a classe média, e recordou a aquisição da antiga fábrica Isidoro, onde se prevê que a reabilitação urbana no imóvel dê resposta a serviços públicos, espaços culturais e à construção de 60 fogos de renda acessível.
Sem nunca se referir ao acampamento que o vereador do PSD fez na noite de quinta feira, junto aos Paços do Concelho, o presidente frisou que este "é o trabalho realizado pela Câmara do Montijo em respeito pela dignidade dos montijenses e pela responsabilidade dos autarcas eleitos pela Câmara".
Agência de Notícias com Lusa
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