Seixal + e Seixal On em destaque no evento que discute a vida das pequenas cidades
O município do Seixal vai marcar presença no Portugal Smart Cities Summit 2020, que se realiza entre esta terça-feira e a próxima quinta-feira, 24 de Setembro, das 10 às 19 horas, no Pavilhão Rio do Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira. O evento apresenta-se como um espaço de oportunidades ligadas à investigação, à educação e à criação de negócios nos mais diversos setores, bem como um momento de reflexão sobre o futuro da organização das cidades. No stand do município, estarão em destaque os projetos Seixal + e Seixal On. O Portugal Smart Cities Summit vai discutir temas como a descarbonização ou a saúde e bem-estar nas pequenas cidades. Perante a actual crise de saúde pública, o encontro promete um modelo “híbrido”, com palco físico e digital.
Seixal + é, explica a autarquia, "um projeto que promove uma maior participação e proximidade com a população. Para a sua implementação, foram criados gabinetes de participação, que organizam debates e realizam obras de acordo com as propostas e necessidades da população, intervindo no espaço público, com requalificações e criação de estacionamento, mas também com ações de limpeza e manutenção". Para uma melhor resposta, vai ser criada a plataforma Seixal +, "uma nova aplicação móvel que irá permitir ao munícipe reportar em tempo real as mais variadas ocorrências no concelho e acompanhar a sua resolução", sublinha a Câmara do Seixal.
"Esta nova área de atuação pretende ainda incentivar e mobilizar as comunidades para propósitos comuns, com especial enfoque na qualificação do espaço público, ao mesmo tempo que desenvolve uma política de qualidade através da facilitação da relação com o cidadão, com mais proximidade e uma resposta pronta face às novas imposições dos atuais ritmos de vida e as aspirações cada vez mais exigentes do cidadão", diz a autarquia. Seixal On é, explica o município, "um conjunto de projetos inovadores assentes em soluções tecnológicas". No certame, será dado destaque ao Laboratório Vivo para a Descarbonização, uma área de experimentação de soluções inovadoras ao longo das margens da Baía do Seixal, nomeadamente um eco-restaurante, a utilização e carregamento de veículos elétricos, contadores de água e iluminação pública inteligente, quiosques verdes, entre outras.
Este laboratório estende-se por uma área de experimentação de soluções inovadoras ao longo das margens da Baía do Seixal, numa extensão de quatro quilómetros, entre a Praça 1.º de Maio, no Seixal, e a Rua dos Operários, em Amora.A implementação desta fase do Seixal On implicou um investimento da Câmara do Seixal de "cerca de 2,5 milhões de euros, com um apoio do Fundo Ambiental de 500 mil euros".
O seu objetivo é a "melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, num município sustentável, e dar continuidade ao processo de redução de emissões de CO2 que, entre 2007 e 2018, sofreram um decréscimo de cerca de 36 por cento, fruto do compromisso assumido pelo município do Seixal, no âmbito do Pacto de Autarcas", conta a Câmara do Seixal.
Até 24 de Setembro, o Portugal Smart Cities Summit vai instalar-se no Centro de Congressos de Lisboa para discutir temas como a descarbonização ou a saúde e bem-estar nas smart cities. Perante a actual crise de saúde pública, o encontro promete um modelo “híbrido”, com palco físico e digital.No evento de inteligência urbana em que participam autarquias, entidades públicas e privadas, empresas e instituições de ensino, os temas centrais na edição de 2020 serão a descarbonização e a saúde e bem-estar nas smart cities.
O programa prevê a participação de João Galamba, secretário de estado da energia, numa sessão subordinada ao tema Novos Modelos para a Descarbonização. Esta sessão deverá, ainda, contar com uma apresentação de Carlos Zorrinho, eurodeputado, sobre a Implementação das Comunidades de Energia, à qual se seguirá um debate com representantes da Universidade Nova de Lisboa e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
A presença do ministro do ambiente e acção climática, João Matos Fernandes, deverá encerrar esta sessão, marcada para o segundo dia do encontro de inteligência urbana.
De forma minimizar os possíveis impactos inerentes à covid-19, o Centro de Congressos de Lisboa preparou um Plano de Mitigação de Riscos, tendo em conta as orientações da Organização Mundial da Saúde e da Direção-Geral da Saúde.
De forma minimizar os possíveis impactos inerentes à covid-19, o Centro de Congressos de Lisboa preparou um Plano de Mitigação de Riscos, tendo em conta as orientações da Organização Mundial da Saúde e da Direção-Geral da Saúde.
Agência de Notícias
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