Mercadona ja terá comprado terreno e já avançou com pedido de informações à autarquia
A cadeia de supermercados espanhola Mercadona está a ponderar expandir a sua atividade ao sul do país. Ainda não há datas nem "local exato" para a abertura a sul do primeiro supermercado da rede espanhola que, por agora, só tem lojas no norte de Portugal. E a entrada a sul pode ser pelo concelho do Montijo. A informação foi dada em reunião pública pelo presidente da câmara municipal, Nuno Canta. O autarca garantiu ao executivo municipal que a rede espanhola de supermercados já contatou a autarquia e já terá comprado "um terreno a caminho do Forum Alegro, junto à circular externa". A marca confirma a "intenção" de crescer para sul mas ainda nenhuma "decisão está tomada", sendo o Montijo um dos vários concelhos em fase de estudo para possível implementação de um supermercado. Para o próximo ano, o grupo espanhol de distribuição prevê colocar em operação mais 10 supermercados em território nacional, a juntar aos 20 com que prevê chegar este ano.Mercadona estuda possibilidade de abrir no Montijo |
De acordo com “O Setubalense”, Nuno Canta revelou na reunião da câmara que a Mercadona já “comprou um terreno a caminho do Forum, junto à circular externa”. O presidente da Câmara Municipal explicou ainda que o processo “está a evoluir” e que a empresa espanhola já deu “entrada um pedido de informação prévia”.
Apesar desta informação revelada pela autarquia, a visão da empresa é diferente. Ao mesmo jornal garantiu que o Montijo é apenas um dos vários concelhos em estudo e que não há nada de concreto para divulgar ainda: “O projeto está ainda em fase de desenvolvimento, pelo que não existe de momento nenhum negócio concreto para apresentar ou comentar, nem previsão de investimento ou datas”.
A confirmar-se a informação, o Montijo seria o primeiro concelho do distrito de Setúbal [e de toda a Área Metropolitana de Lisboa] a receber uma loja Mercadona e também o primeiro mais a sul. A marca quer fechar este ano com 20 lojas abertas nos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Viana do Castelo.
Apesar desta informação revelada pela autarquia, a visão da empresa é diferente. Ao mesmo jornal garantiu que o Montijo é apenas um dos vários concelhos em estudo e que não há nada de concreto para divulgar ainda: “O projeto está ainda em fase de desenvolvimento, pelo que não existe de momento nenhum negócio concreto para apresentar ou comentar, nem previsão de investimento ou datas”.
A confirmar-se a informação, o Montijo seria o primeiro concelho do distrito de Setúbal [e de toda a Área Metropolitana de Lisboa] a receber uma loja Mercadona e também o primeiro mais a sul. A marca quer fechar este ano com 20 lojas abertas nos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Viana do Castelo.
A empresa explica que em Portugal opera “com o modelo de loja eficiente”, que a marca espanhola diz estar “a implementar” em toda a sua rede. Ao mesmo tempo, caracteriza a referida loja como “um supermercado de corredores espaçosos, com uma sala de vendas de cerca de 1.800 metros quadrados, e que promove a poupança energética e uma gestão totalmente informatizada”. O investimento numa loja no Montijo - se avançar - será sempre "com essa imagem".
Faturação total superior a 32 milhões de euros
Atualmente, a empresa espanhola conta com 16 lojas em Portugal, todas elas na zona norte do País. Para este ano estão ainda previstas aberturas para Águeda, Porto, Paços de Ferreira e Viana do Castelo, sendo que 2021 contará com novas lojas nos distritos de Braga, Porto e Aveiro.Recorde-se que a Mercadona assinalou, no passado dia 2 de Julho, o primeiro aniversário da abertura do supermercado de Canidelo, Vila Nova de Gaia, o primeiro da cadeia em Portugal, três anos depois de ter anunciado a sua entrada no país.
“Com esta inauguração, à qual se somaram nove lojas até ao final de 2019, localizadas nos distritos de Porto, Braga e Aveiro, a empresa concretizou o seu processo de internacionalização, anunciado em Junho de 2016, que se consolidou durante estes quatro anos graças ao esforço de mais de 900 colaboradores e mais de 300 fornecedores portugueses, aos quais a empresa adquiriu os mais diversos produtos, num valor equivalente a 217 milhões de euros, apenas em 2019. Deste valor, 126 milhões de euros correspondem a fornecedores comerciais”, destaca a empresa.
A marca acrescenta que, “nos primeiros seis meses de operação, com dez lojas, a Mercadona obteve uma faturação total superior a 32 milhões de euros e contribuiu para a riqueza do país com o pagamento de 11 milhões de euros em impostos através da sua sociedade portuguesa, Irmãdona Supermercados”.
A Mercadona refere ainda que “mantém, assim, o compromisso de garantir qualidade e estabilidade laboral nas oportunidades de emprego, assegurando que todos os postos têm por base uma política de recursos humanos diferenciada, capaz de proporcionar desenvolvimento pessoal e a construção de uma carreira em todas as áreas”.
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