Gestora dos aeroportos quer avançar para a obra já em Abril e ataca "guerras políticas"
Já se sabia que a Aeroportos de Portugal (ANA, que administra vários aeroportos) continuava a defender a solução do Montijo para o novo aeroporto de Lisboa. Mas esta quinta-feira o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, avançou que a gestora do aeroporto está disponível “para pôr os ‘caterpillars’ a trabalhar” no Montijo “já no mês de Abril”. A ANA está "inteiramente disponível para avançar com o Montijo", assegurou o presidente do Conselho de Administração da empresa francesa, esta quinta-feira, no ‘webinar’ “Haverá retoma sem transporte aéreo?”, promovido pelo "Jornal Económico" e pela consultora BDC. José Luís Arnaut lamentou que a construção do novo aeroporto esteja a ser travada "por questões políticas".ANA quer avançar para a obra já em Abril |
O presidente do conselho de administração da ANA – Aeroporto de Portugal, José Luís Arnault, afirmou esta quinta-feira que a concessionária dos aeroportos nacionais "está inteiramente disponível para começar a obra no Montijo".
No webinar "Haverá retoma sem transporte aéreo?", organizado pelo Jornal Económico e consultora BDC, o responsável afirmou que "o Montijo está iminente", salientando que esse projeto "era fator de relançamento da economia".
No webinar "Haverá retoma sem transporte aéreo?", organizado pelo Jornal Económico e consultora BDC, o responsável afirmou que "o Montijo está iminente", salientando que esse projeto "era fator de relançamento da economia".
"Tivemos o cuidado de fazer um contrato antecipado com uma empresa de construção portuguesa" e "estamos preparados para pôr os caterpillars a trabalhar no mês de Abril", garantiu.
"Queremos fazer o Montijo porque acreditamos, sem acorrer a dinheiro dos contribuintes, que era importante que em 2025 e 2026 tenhamos uma nova infraestrutura aeroportuária preparada para evitar os constrangimentos que tivemos em 2019".
"Estamos aqui para investir apesar das adversidades e de termos uma baixa relativamente ao que é o tráfego hoje nos aeroportos de Portugal", assegurou, salientando saber que existem "obstáculos de algumas Câmaras Municipais por razões de ordem política" ao desenvolvimento do projeto – como é o caso dos municípios da Moita e Seixal. Palmela, Setúbal e Sesimbra também reprova este investimento.
José Luís Arnault garantiu que a ANA vai "apresentar o dossiê na ANAC oportunamente", adiantando que aí constarão "pareceres de professores de direito que sustentam a não competência e não conformidade com a lei da República dos poderes de Câmaras Municipais para obstruir um projeto nacional que não seja por razões nacionais.
Esses pareceres, explicou, visam "dar conforto jurídico à ANAC para que tome decisão conforme os interesses do país e não haja cautelismos ou medos por trás de sombras de argumentações jurídicas"
"É um apelo que fazemos às entidades públicas, Governo, ANAC e aos que têm responsabilidades no futuro do país e são julgados por essas medidas, que não obstruam a que Portugal volte a 2019, ou seja que em 2025- 2026 possamos permitir o crescimento da economia e do país.
Vai haver uma avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto do Montijo, aprovada pelo Parlamento, e o ministro das Infraestruturas diz que espera ter novidades a breve prazo. Entretanto caducou a 9 de Dezembro a declaração de impacte ambiental do campo de tiro de Alcochete."Estamos aqui para investir apesar das adversidades e de termos uma baixa relativamente ao que é o tráfego hoje nos aeroportos de Portugal", assegurou, salientando saber que existem "obstáculos de algumas Câmaras Municipais por razões de ordem política" ao desenvolvimento do projeto – como é o caso dos municípios da Moita e Seixal. Palmela, Setúbal e Sesimbra também reprova este investimento.
José Luís Arnault garantiu que a ANA vai "apresentar o dossiê na ANAC oportunamente", adiantando que aí constarão "pareceres de professores de direito que sustentam a não competência e não conformidade com a lei da República dos poderes de Câmaras Municipais para obstruir um projeto nacional que não seja por razões nacionais.
Esses pareceres, explicou, visam "dar conforto jurídico à ANAC para que tome decisão conforme os interesses do país e não haja cautelismos ou medos por trás de sombras de argumentações jurídicas"
"É um apelo que fazemos às entidades públicas, Governo, ANAC e aos que têm responsabilidades no futuro do país e são julgados por essas medidas, que não obstruam a que Portugal volte a 2019, ou seja que em 2025- 2026 possamos permitir o crescimento da economia e do país.
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