Barreiro oferece cabazes de Natal a famílias desfavorecidas

"Fazer com que nada falte na mesa das famílias que mais precisam"

Durante a semana passada, no âmbito do Projeto “Barreiro + Solidário”, a autarquia do Barreiro ofereceu 800 cabazes de Natal com bens alimentares a 800 famílias carenciadas do concelho. As famílias foram referenciadas pelas Instituições de Solidariedade locais, a Refood e as Juntas de Freguesia do Barreiro. Frederico Rosa, presidente da Câmara do Barreiro, considera que, “em virtude da situação pandémica em que continuamos a viver, esta é, apenas, mais uma iniciativa levada a cabo pelo município para continuar a ajudar as famílias que estão a passar por maiores dificuldades”. 
Autarquia quer o melhor Natal possível em todas as mesas

O autarca explica que “o projeto “Barreiro + Solidário” nasceu em Março, com a criação de uma linha de apoio social e, até hoje, várias medidas já foram implementadas para ajudar os nossos munícipes”. 
E num espírito natalício de maior entreajuda e partilha, Frederico Rosa, finaliza: “já que não podemos proporcionar às pessoas um Natal com todo o brilhantismo de anos anteriores, é nosso compromisso fazer com que nada falte na mesa das famílias que mais precisam”.
Com uma equipa composta apenas por voluntários, a Refood chegou ao Barreiro em Fevereiro de 2019 e já distribuiu mais de 15 mil refeições, apoiando atualmente mais de 300 famílias no concelho. Nos hospitais do Barreiro e Montijo, até ao final de Agosto, foram confecionados mais de 120 mil almoços e jantares, sendo agora direcionado o excedente destas refeições para apoiar quem precisa. 
O fundador da Refood explica os diferentes beneficiários que desde o início recorreram ao apoio do movimento: “Alguns percebe-se que sempre tiveram necessidades, por gerações, outros têm pensões miseráveis, outros são estudantes que conseguiam pagar as propinas mas depois não chegava para a comida e há também pessoas que nunca tinham tido problema de pobreza, pois sempre trabalharam, e deixam de ter trabalho”.
“Conhecemos esta pandemia social porque nascemos na última crise, que chegou a Portugal em 2010. Mas agora vai haver problemas mais profundos”, concluiu.

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