Pandemia agravou condições de vida e já há 532 pessoas a ser ajudadas com bens essenciais
Com o agravamento da situação económica que o país atravessa devido aos efeitos da pandemia covid-19, verifica-se, em Alcochete, "uma tendência crescente de pedidos de apoio alimentar de novas famílias e um agravamento da situação socioeconómica das famílias já apoiadas". Isto acontece, diz a Câmara de Alcochete, "devido às medidas decretadas para conter a propagação da pandemia, ficaram mais vulneráveis, uma vez que a sua economia familiar depende de atividades profissionais precárias". Neste momento estão a ser ajudadas mais de 500 pessoas em todo o concelho. Este facto, acrescido das medidas de confinamento, levam a que os "grupos socio-caritativos que prestam apoio alimentar no nosso concelho enfrentem dificuldades acrescidas na angariação de bens alimentares para garantir a sustentabilidade e equilíbrio nutricional das famílias que apoiam", conta a autarquia ribeirinha em comunicado.Com o decréscimo de produtos provenientes do Banco Alimentar para menos de metade, a câmara municipal de Alcochete "tem em curso, em colaboração com os parceiros sociais, a campanha de angariação de bens alimentares não perecíveis para entrega aos grupos socio-caritativos de Alcochete e de Samouco e à Cáritas, entidades que apoiam 126 famílias num total de 532 pessoas no concelho", refere ainda a autarquia.
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A campanha “Eu Ajudo”, de recolha de bens alimentares não perecíveis, está a decorrer até meados de Janeiro em várias associações, coletividades e estabelecimentos de ensino do concelho de Alcochete.
Agência de Notícias com Câmara de Alcochete
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