Unidade vai acompanhar mais de 13 mil pessoas sem médico de família
No passado mês de Novembro foram consignados os trabalhos da obra do novo Centro de Saúde Aldegalega, no parque hospitalar do Montijo. A obra da responsabilidade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo é uma reivindicação da Câmara Municipal para "melhorar os serviços de saúde no Montijo, em particular os cuidados primários de saúde no centro da cidade, onde vive um grande número de pessoas mais idosas, normalmente os utentes dos médicos de família", diz a câmara em comunicado. O investimento total da obra é estimado em 800 mil euros e tem um prazo de execução de oito meses. A Unidade de Saúde Familiar vai disponibilizar nove gabinetes médicos, várias salas de enfermaria, e utilizará os meios de diagnóstico de Centro Hospitalar, nomeadamente as radiografias e as análises.Obras da nova unidade de saúde já começaram |
Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o Centro Hospitalar do Barreiro Montijo e a Santa Casa da Misericórdia do Montijo assinaram, em Abril de 2018, um acordo de cedência do espaço onde vai ser alojada esta Unidade de Saúde Familiar.
De acordo com a ARS Lisboa e Vale do Tejo, a rentabilização do imóvel onde funcionou o Serviço de Medicina Interna do Hospital do Montijo, e que agora vai dar lugar à Unidade de Saúde Familiar Aldegalega, vai "aumentar a oferta e melhorar a prestação de cuidados à população do Montijo", dando ainda médico de família a cerca de 5700 utentes que atualmente não o possuem, num total de 13 mil e 300 pessoas abrangidas pela unidade.
A equipa será composta por sete médicos, sete enfermeiros e cinco assistentes técnicos.
"Quando entrar em funcionamento, a Unidade de Saúde Familiar Aldegalega vai integrar o Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho, o qual presta cuidados aos cerca de 213 mil e 500 habitantes dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo", refere o agrupamento.
"Com 221 mil 463 utentes frequentadores, o ACES Arco Ribeirinho possui seis Unidade de Saúde Familiar, sete Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, quatro Unidades de Cuidados na comunidade, uma Unidade de Saúde Pública e uma Unidade de Recursos Assistenciais partilhados", acrescenta.
De acordo com a ARS Lisboa e Vale do Tejo, a rentabilização do imóvel onde funcionou o Serviço de Medicina Interna do Hospital do Montijo, e que agora vai dar lugar à Unidade de Saúde Familiar Aldegalega, vai "aumentar a oferta e melhorar a prestação de cuidados à população do Montijo", dando ainda médico de família a cerca de 5700 utentes que atualmente não o possuem, num total de 13 mil e 300 pessoas abrangidas pela unidade.
A equipa será composta por sete médicos, sete enfermeiros e cinco assistentes técnicos.
"Quando entrar em funcionamento, a Unidade de Saúde Familiar Aldegalega vai integrar o Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho, o qual presta cuidados aos cerca de 213 mil e 500 habitantes dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo", refere o agrupamento.
"Com 221 mil 463 utentes frequentadores, o ACES Arco Ribeirinho possui seis Unidade de Saúde Familiar, sete Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, quatro Unidades de Cuidados na comunidade, uma Unidade de Saúde Pública e uma Unidade de Recursos Assistenciais partilhados", acrescenta.
Nos últimos anos, o Hospital do Montijo, que integra o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, "tem ganho novas valências, como foi o caso da cirurgia de ambulatório, considerada uma das melhores do país", lembrou Nuno Canta, na altura.
Para além da cirurgia de ambulatório, atualmente tem em funcionamento as seguintes valências: serviço de urgência básica, a medicina interna e internamento (20 camas), medicina física e de reabilitação, meios complementares de diagnóstico e consultas externas (anestesiologia, cardiologia, medicina, medicina física e de reabilitação, nutrição, cirurgia geral, ortopedia, oftalmologia, cirurgia plástica, cirurgia pediátrica, pediatria e psiquiatria).
A nova Unidade de Saúde Familiar "permitirá realizar a integração dos cuidados de saúde primários com os cuidados hospitalares e reforçar as respostas do Hospital do Montijo, criando um Parque de Saúde e por essa via beneficiar a vida dos utentes e doentes do Serviço Nacional de Saúde", explica a Câmara do Montijo."Montijenses que continuam a necessitar de um novo hospital”
Num investimento de 800 mil euros, a Unidade de Saúde Familiar – USF Aldegalega irá abranger cerca de 13 mil 500 pessoas, terá sete médicos de família e estará concluída no verão do próximo ano, já que as obras já começaram no mês passado e, de acordo com a autarquia, "tem um prazo de execução de oito meses".
Durante a assinatura do protocolo, os presentes foram unânimes em assumir que o novo centro de saúde vai permitir melhor os cuidados de saúde no concelho, através da integração dos cuidados primários com os cuidados hospitalares.
“Com esta assinatura vamos ter mais um centro de saúde no Montijo e, com isso, pretende-se resolver o problema do excessivo número de famílias montijenses sem médico de família”, afirmou Nuno Canta. O autarca deu enfâse, ainda, à integração vertical dos cuidados de saúde que “permite conjugar esforços, servir melhor as pessoas e alargar, substancialmente, o acesso à saúde”.
Para Pedro Lopes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, esta obra é o concretizar “daquilo que sentimos todos os dias, que é a necessidade de servir a população de uma forma integrada e partilhada porque a saúde não tem níveis de cuidados”.
O presidente da ARS Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco, confessou, em 2018, que já "há algum tempo que era procurada uma solução para a instalação de um novo centro de saúde".
Enquanto proprietária do imóvel onde está instalado o Hospital do Montijo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, manifestou - em 2018 - que a instituição “está a colaborar na melhoria dos problemas de saúde da população do Montijo originados pela falta de médicos de família”, ressalvando que “este acordo não resolve todos os problemas de saúde dos montijenses que continuam a necessitar de um novo hospital”.
Para Pedro Lopes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, esta obra é o concretizar “daquilo que sentimos todos os dias, que é a necessidade de servir a população de uma forma integrada e partilhada porque a saúde não tem níveis de cuidados”.
O presidente da ARS Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco, confessou, em 2018, que já "há algum tempo que era procurada uma solução para a instalação de um novo centro de saúde".
Enquanto proprietária do imóvel onde está instalado o Hospital do Montijo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, manifestou - em 2018 - que a instituição “está a colaborar na melhoria dos problemas de saúde da população do Montijo originados pela falta de médicos de família”, ressalvando que “este acordo não resolve todos os problemas de saúde dos montijenses que continuam a necessitar de um novo hospital”.
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