Vacinação arranca esta terça-feira no hospital Garcia de Orta em Almada
Para a história fica o número 10h07. Foi a hora a que se deu a primeira vacinação contra a covid-19 em Portugal. O feliz contemplado foi António Sarmento, 65 anos, médico infeciologista, e Diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de São João, Porto. No primeiro dia de vacinação em Portugal estavam, até às 21 horas deste domingo, registados 4534 utentes vacinados (ou registados). “Para primeiro dia parece um excelente resultado”, disse Diogo Serras Lopes, secretário de Estado da Saúde. O Governante disse que os cinco centros hospitalares selecionados [Porto, Coimbra e Lisboa] para este primeiro dia responderam muito bem e que o dia decorreu “sem qualquer ocorrência reportada”. As primeiras vacinas devem chegar ainda esta terça-feira aos hospitais de Almada [que irá vacinar 500 profissionais de saúde até ao último dia do ano],Setúbal, Barreiro e Santiago do Cacém também recebem as primeiras vacinas. O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, que foi um dos primeiros a ser vacinado, no Hospital de São João no Porto, aproveitou para apelar aos portugueses que “não tenham medo de se vacinar”.António Sarmento foi o primeiro português a a ser vacinado |
“O repto que deixo aos portugueses é que não tenham medo de se vacinar”, disse Miguel Guimarães, considerando que este é “um ato de cidadania”.
O bastonário da Ordem também é médico urologista do Centro Hospitalar e Universitário de São João, tendo sido convocado pela administração desta unidade hospitalar para a primeira fase de vacinação contra a covid-19 pela sua atividade na área da transplantação renal.
Aos jornalistas relatou que “foi rapidíssimo, não dá dor nenhuma e a administração é extremamente simples”.
“Já fiz outras vacinas, há vacinas mais dolorosas, não é o caso desta, esta é vacina muito simples, bem aplicada, sem qualquer tipo de problema”, descreveu.
O médico recordou que “a imunidade demora tempo a chegar” e que “vai ser preciso fazer segunda dose dia 17 de janeiro” e que “a partir daí, sim, a imunidade fica mais reforçada”.
“Há que utilizar todos os meios de proteção individual e coletiva”, frisou, acrescentando que “à medida que todos vão sendo vacinados, todos vão ficando mais protegidos e conseguir-se-á atingir a imunidade de grupo, o que significa na prática ganhar o combate a este vírus”.
O bastonário considerou que o momento de hoje, o arranque do plano nacional de vacinação contra a covid-19 que ocorre em cinco centros hospitalares do país – São João e Santo António, no Porto, Hospital de Coimbra, bem como Lisboa Norte e Lisboa Central – e conta com o acompanhamento da ministra da Saúde, Marta Temido, é “um ato simbólico” que poderá “ajudar” os portugueses mais indecisos.
“Estou seguro de que vai ajudar. Hoje é um ato simbólico. É um sinal de grande esperança para todos nós e motivo para dizermos presente, ou seja, para nos apresentarmos e vacinarmos a pensar nas outras pessoas e nos doentes e nas pessoas mais frágeis, pensar em diminuir a mortalidade da doença e a contagiosidade da própria doença”, concluiu.
“Já fiz outras vacinas, há vacinas mais dolorosas, não é o caso desta, esta é vacina muito simples, bem aplicada, sem qualquer tipo de problema”, descreveu.
O médico recordou que “a imunidade demora tempo a chegar” e que “vai ser preciso fazer segunda dose dia 17 de janeiro” e que “a partir daí, sim, a imunidade fica mais reforçada”.
“Há que utilizar todos os meios de proteção individual e coletiva”, frisou, acrescentando que “à medida que todos vão sendo vacinados, todos vão ficando mais protegidos e conseguir-se-á atingir a imunidade de grupo, o que significa na prática ganhar o combate a este vírus”.
O bastonário considerou que o momento de hoje, o arranque do plano nacional de vacinação contra a covid-19 que ocorre em cinco centros hospitalares do país – São João e Santo António, no Porto, Hospital de Coimbra, bem como Lisboa Norte e Lisboa Central – e conta com o acompanhamento da ministra da Saúde, Marta Temido, é “um ato simbólico” que poderá “ajudar” os portugueses mais indecisos.
“Estou seguro de que vai ajudar. Hoje é um ato simbólico. É um sinal de grande esperança para todos nós e motivo para dizermos presente, ou seja, para nos apresentarmos e vacinarmos a pensar nas outras pessoas e nos doentes e nas pessoas mais frágeis, pensar em diminuir a mortalidade da doença e a contagiosidade da própria doença”, concluiu.
Os profissionais de saúde do Hospital Garcia de Orta, em Almada, vão começar a ser vacinados contra a covid-19 a partir desta terça-feira, dia 29 de dezembro. O processo tem início dois dias depois de chegarem a Portugal as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus.
Nesta primeira fase, a vacinação vai abranger “pelo menos 500 profissionais de diferentes carreiras” daquela unidade de saúde, sendo que a “prioridade será administrar aos que estão na prestação direta de cuidados a doentes positivos para a infeção pela covid-19”, informou a unidade hospitalar.
A vacinação vai decorrer durante três dias, até dia 31 de Dezembro. Serão vacinados os profissionais de saúde que reúnam os critérios definidos no Plano de Vacinação para a covid-19 e os que “declararam pretender vacinar-se, na sequência de um processo de auscultação interna que a instituição tem vindo a promover”, explica ainda a unidade hospitalar.
São mais 70.200 doses. A ministra da Saúde diz que estão previstas mais 79 mil entregas em cada uma das quatro semanas de Janeiro.
Marta Temido anunciou que já no início de Janeiro começam a ser vacinados utentes de lares e cuidados continuados integrados. A identificação das estruturas está a ser concluída. Mas não haverá vacinação nas unidades com surtos ativos.
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Primeira fase da vacinação termina em Março
Vacinas serão gratuita para toda a gente |
À semelhança de outros países da União Europeia, em Portugal a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.
O primeiro lote da vacinas contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer-BioNTech chegou sábados de manhã a Portugal e contempla 9.750 doses destinadas aos profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central.
Este lote de 9.750 doses será reforçado com a antecipação da entrega de mais 70.200 doses, que têm chegada prevista para esta segunda-feira, elevando o total disponível para administração até ao final do ano para 79.950 vacinas, segundo o Ministério da Saúde.As vacinas devem chegar aos profissionais de saúde dos hospitais do distrito de Setúbal, que trabalham na linha da frente, até quarta-feira.
Entre Dezembro e o primeiro trimestre de 2021, que corresponde ao período da primeira fase definida pela 'task-force' responsável pelo plano de vacinação, Portugal espera receber 1,2 milhões de vacinas, distribuídas por três períodos: 312.975 doses no acumulado de Dezembro e Janeiro, 429 mil doses em Fevereiro e 487.500 em Março. Em Abril deverá arrancar a segunda fase da vacinação.
Entre Dezembro e o primeiro trimestre de 2021, que corresponde ao período da primeira fase definida pela 'task-force' responsável pelo plano de vacinação, Portugal espera receber 1,2 milhões de vacinas, distribuídas por três períodos: 312.975 doses no acumulado de Dezembro e Janeiro, 429 mil doses em Fevereiro e 487.500 em Março. Em Abril deverá arrancar a segunda fase da vacinação.
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