Arguidos acusados de terem enganado a Segurança Social sobre o número de utentes a seu cargo
O Ministério Público acusou dois arguidos, entre os quais a diretora de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do Montijo por abuso de confiança qualificado, fraude qualificada contra a segurança social, falsificação e branqueamento de capitais. Os dois arguidos, beneficiaram, segundo a acusação, do inflacionamento do número de utentes que comunicaram à Segurança Social. O Ministério Público requereu que fosse declarado perdido a favor do Estado 638 mil euros.![]() |
Ex-diretora acusada de enganar segurança social |
Segundo a nota do Ministério Público, colocada na sua página na Internet, há fortes indícios de que durante 10 anos (2020-2012) os arguidos aproveitaram o facto de uma deles ter sido diretora-geral de uma IPSS sem fins lucrativos e presidente do conselho de administração da mesma para obter regalias através de aumentos salariais crescentes.
O Correio da Manhã noticia que os arguidos eram um casal e que a IPSS em causa é a Associação Mutualista Nossa Senhora da Conceição, no Montijo, tendo ambos sido detidos em Dezembro de 2016.
Os dois arguidos, beneficiaram, segundo a acusação, do inflacionamento, não real, do número de utentes que comunicaram à Segurança Social, tendo por isso conseguido um aumento indevido da prestação social paga pelo Estado, que usaram em proveito próprio.
Ambos os arguidos engendraram um plano para conseguirem a transferência de dinheiro fraudulenta da IPSS para as suas contas bancárias, que gastaram, prejudicando a instituição.
Na acusação, o Ministério Público requereu também que quase 638 mil euros fossem declarados perdidos a favor do Estado.
O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Montijo.Na acusação, o Ministério Público requereu também que quase 638 mil euros fossem declarados perdidos a favor do Estado.
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