Utentes de Alcácer do Sal, Sines, Santiago do Cacém e Grândola querem melhor saúde

Comissão de Utentes do Litoral Alentejano realiza ação de luta em defesa do SNS

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do concelho de Grândola realiza esta quinta-feira uma ação de luta com utentes, autarcas e profissionais de saúde em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na manifestação, os utentes exigem, entre outras reivindicações, a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Grândola “para evitar o entupimento do Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Alcácer do Sal”, assim como “a urgência do Hospital do Litoral Alentejano”, em Santiago do Cacém. “Esta é uma de várias ações de luta, que começou em Abril em Alcácer do Sal e que contou com mais de 100 pessoas, vai passar por Grândola, seguindo-se Santiago do Cacém, no dia 21 de Maio, e Sines, no dia 2 de Junho”, conclui a comissão.
Utentes querem melhorias no hospital de Santiago do Cacém

“Queremos o Serviço de Atendimento Permanente a funcionar novamente e que seja cumprida uma resolução da Assembleia da República que foi aprovada em 2011”, que apontava “para a reabertura deste serviço do Centro de Saúde de Grândola 24 horas e que o Governo deveria colocar em prática”, explicou à agência Lusa o porta-voz das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, Dinis Silva.
Por outro lado, indicou o representante, desde a reabertura da extensão de saúde de Canal Caveira que “havia um compromisso de colocar um médico uma vez por semana”, mas “infelizmente o médico só está a dar consultas uma vez por mês”.
Nesta Tribuna Pública, marcada para o Largo Catarina Eufémia em Grândola, junto à Estação dos Correios, a partir das 18 horas, a comissão vai exigir que sejam colocados “médicos uma vez por semana nas diversas extensões de saúde” do concelho de Grândola.
A colheita de amostras para os Meios Complementares de Diagnóstico no Centro de Saúde de Grândola e a contratação de médicos, enfermeiros e auxiliares e o cumprimento dos tempos de espera de consultas e cirurgias no Hospital do Litoral Alentejano, são outras das reivindicações.
“Defendemos também a colocação de médico pediatra 24 horas no Serviço de Urgência Pediátrica do Hospital do Litoral Alentejano, o que não está a acontecer”, avançou o coordenador, acrescentando que “os médicos na urgência geral não têm qualquer especialidade e são colocados por empresas de trabalho temporário, o que não deve acontecer”.
De acordo com Dinis Silva, “estas situações” vão ser denunciadas em várias ações de luta previstas para os concelhos do litoral alentejano com o objetivo de “denunciar as imensas dificuldades dos utentes que se deslocam” aos serviços de saúde da região.
“Esta é uma de várias ações de luta, que começou em Abril em Alcácer do Sal e que contou com mais de 100 pessoas, vai passar por Grândola, na quinta-feira, seguindo-se Santiago do Cacém, no dia 21 de Maio, e Sines, no dia 2 de Junho”, concluiu.

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