Investigada caça ilegal em campo de tiro das Forças Armadas
O PAN questionou esta quinta-feira o Governo se autorizou ações de caça no Campo de Tiro de Alcochete, querendo saber também o número de animais abatidos e se vão decorrer caçadas em mais instalações das Forças Armadas. O Pessoas Natureza Animais quer saber "qual o fundamento para a realização destas ações de caça, número e tipo de selos utilizados, tipo de espécies abatidas e número total de animais abatidos" por ano. A Força Aérea Portuguesa indicou esta quinta-feira que realizou diversas ações de caça ao javali no Campo de Tiro de Alcochete para efeitos de controlo populacional desta espécie, com autorização do Instituto da Conservação da Natureza. A CNN Portugal avança que no esquema em investigação poderão mesmo estar em causa crimes de corrupção, com favorecimento de empresário para alegados eventos de caça naquele espaço.Pode ter havido caçadas ilegais dentro do campo de tiro |
Em perguntas enviadas, através do parlamento, aos ministérios do Ambiente Ação Climática e da Defesa Nacional, o PAN questionou se foram autorizadas a “realização de caçadas na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete”, bem como “qual o fundamento para a realização destas ações de caça, número e tipo de selos utilizados, tipo de espécies abatidas e número total de animais abatidos, por ano, naquelas instalações nos últimos cinco anos”.
E questiona também se, através do Instituto da Conservação da Natureza, foram autorizadas ações de caça noutras instalações das Forças Armadas.
Na sequência de notícias que dão conta de que empresários que são convidados para caçadas, acompanhados de altas patentes militares, os deputados do PAN querem saber se o Governo “tem conhecimento da participação de empresários privados, ou outro tipo de civis”.
Já com as perguntas dirigidas ao Ministério da Defesa, o PAN quer saber se “tem conhecimento da realização de caçadas ilegais nas instalações das Forças Armadas em Alcochete”, quem as autorizou e “quem das Forças Armadas participou desta caçada”.
O PAN considera que este caso “alerta mais uma vez para a falta de controlo, rigor e fiscalização na forma como a atividade da caça é realizada em Portugal, encapotada de ‘conservação da biodiversidade e baseada numa suposta correção de densidade de determinadas espécies, onde tudo serve de justificação para abater animais”.
Ex-diretor da PJM suspeito de boicote
Em comunicado, a Força Aérea Portuguesa reconheceu esta quinta-feira a existência de um processo de investigação em curso que levou a buscas no interior das suas instalações, em meados de Junho, informação avançada pela CNN Portugal e já confirmada pela Polícia Judiciária Militar e pela Procuradoria-Geral da República, sem especificar se existem arguidos.
A CNN Portugal noticiou esta quinta-feira que em causa estão “suspeitas de corrupção, além de outros crimes, investigados a partir de uma pista relacionada com eventos de caça, semiclandestinos, realizados em plena reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado-Maior da Força Aérea”.
A estação televisiva noticia também que o ex-diretor de investigação criminal da Polícia Judiciária Militar, coronel Francisco Vasconcelos, é suspeito de boicotar a investigação, tendo chegado mesmo a alertar os próprios suspeitos de estarem na mira das autoridades.
Em Junho, o coronel terá avisado os suspeitos de que haveria uma operação judicial que os visava. Por conseguinte, as buscas perdido o efeito surpresa, além de que, após esse episódio, Francisco Vasconcelos terá sido exonerado do cargo.
A CNN Portugal noticiou esta quinta-feira que em causa estão “suspeitas de corrupção, além de outros crimes, investigados a partir de uma pista relacionada com eventos de caça, semiclandestinos, realizados em plena reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado-Maior da Força Aérea”.
A estação televisiva noticia também que o ex-diretor de investigação criminal da Polícia Judiciária Militar, coronel Francisco Vasconcelos, é suspeito de boicotar a investigação, tendo chegado mesmo a alertar os próprios suspeitos de estarem na mira das autoridades.
Em Junho, o coronel terá avisado os suspeitos de que haveria uma operação judicial que os visava. Por conseguinte, as buscas perdido o efeito surpresa, além de que, após esse episódio, Francisco Vasconcelos terá sido exonerado do cargo.
Comentários
Enviar um comentário