Câmara de Palmela e agentes locais juntos no esforço de recuperação pós-incêndio

Quase um mês após o grande incêndio as operações de limpeza continuam e já se pensa o futuro  

Na sequência do grave incêndio que afetou Palmela no dia 13 de Julho, o município explicou em nota enviada à ADN-Agência de Notícias, que "tem estado em contacto permanente com particulares e empresas afetadas, no diagnóstico de danos e na busca de respostas de curto e médio prazo para os problemas recenseados, diretamente ou em articulação com outras entidades". Os serviços municipais têm desenvolvido múltiplas ações de limpeza e recolha de resíduos e escombros e continuam a acompanhar a situação de diversos animais feridos pelo fogo, em parceria com associações de bem-estar animal e clínicas veterinárias. 
Fogo consumiu casas e floresta nos arrabaldes de Palmela

"Está a ser assegurada alimentação a um rebanho de gado caprino que ficou sem pastagem, bem como tratamento veterinário aos animais feridos", realça a mesma nota. 
Entretanto, a Câmara de Palmela está a "estudar uma forma de apoiar as famílias das zonas afetadas que terão um aumento exponencial na sua próxima fatura de água, devido ao consumo anormal no combate ao incêndio, e que deverá "passar pelo cálculo do consumo médio dos últimos meses", diz a autarquia. 
A reflorestação dos cerca de 420 hectares de área ardida, na sua maioria, no Parque Natural da Arrábida, é uma preocupação central do município e dos proprietários, que estará no cerne da reunião a realizar com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, esta semana.
Estão, igualmente, a ser realizadas e/ou agendadas reuniões com grupos de moradores, pessoas voluntárias e empresas mecenas, que manifestaram disponibilidade para ajudar em ações de limpeza e reflorestação, de modo a concertar esforços em iniciativas que correspondam às indicações do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, dada a elevada sensibilidade do ecossistema.
Na tarde de 13 de Julho, cerca de 430 hectares foram contabilizados como área ardida, registaram-se 21 ocorrências e 12 feridos. Nove bombeiros, [um bombeiro do Pinhal Novo sofreu queimaduras graves], dois civis [um em estado grave] e um militar da GNR. 

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