Regressou uma das festividades mais antigas do concelho do Montijo
As Festas em Honra de Nossa Senhora da Atalaia, ou Festa Grande como é conhecida, regressaram no fim-de semana. “A Festa Grande transporta valores e tradições que são das mais profundas do concelho e da região”, disse o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta referindo que a festividade regressou e com ela a “Atalaia volta a ser um local portanto de encontro de pessoas, de povoações, de culturas, um momento de celebração da nossa identidade coletiva, da identidade coletiva desta nossa região de Setúbal”. Atualmente, a festa reúne cinco círios: Carregueira e Olhos de Água [Pinhal Novo], tal como os círios da Quinta do Anjo, (Palmela), Azóia (Sesimbra) e Novo (Jardia, Montijo). |
| Dois anos depois, a festa regressou aos círios da Atalaia |
O presidente congratulou, também, os envolvidos na organização das festas mencionando que é “da união de vontades, que se faz a festa, a Festa Grande, é em nome dessas pessoas, que a comissão de festas, a junta, a câmara, o santuário, os cirios, as associações, as coletividades, organizam as Festas de 2022, é esta vontade que devemos também nestas festas celebrar e engrandecer”.
Após dois anos de interregno, devido à situação pandémica, o presidente da União das Freguesias da Atalaia e Alto- Estanqueiro Jardia, mostrou-se satisfeito com o regresso da festividade e orgulhoso do trabalho desenvolvido pela Comissão de Festas, com o apoio da Câmara do Montijo, deixando uma palavra de agradecimento também ao envolvimento da Igreja e, em especial, aos círios.
“Não podia deixar de dar os parabéns às pessoas dos círios, que continuam a levar este barco a bom porto” e fica o meu apreço pela vossa prestação, a quem está à frente destas instituições, congratular-me pela vossa atitude, em manter ainda esta tradição”, disse Luís Morais.
Após dois anos de interregno, devido à situação pandémica, o presidente da União das Freguesias da Atalaia e Alto- Estanqueiro Jardia, mostrou-se satisfeito com o regresso da festividade e orgulhoso do trabalho desenvolvido pela Comissão de Festas, com o apoio da Câmara do Montijo, deixando uma palavra de agradecimento também ao envolvimento da Igreja e, em especial, aos círios.
“Não podia deixar de dar os parabéns às pessoas dos círios, que continuam a levar este barco a bom porto” e fica o meu apreço pela vossa prestação, a quem está à frente destas instituições, congratular-me pela vossa atitude, em manter ainda esta tradição”, disse Luís Morais.
O ponto alto da Festa Grande foi a procissão de domingo, que reuniu todos os círios. "A população vive muito a festa, que se realiza na capela, com mais de quinhentos anos" e que leva à Atalaia círios da Carregueira e Olhos de Água [Pinhal Novo], tal como os círios da Quinta do Anjo, (Palmela), Azóia (Sesimbra) e Novo (Jardia, Montijo). Todos eles com animação cultural e muitas tradições e "promessas" distintas. Uns chegam à quinta-feira e outros à sexta, altura em que cada círio dá três voltas ao Cruzeiro-Mor, subindo a escadaria até ao santuário e acompanhados pela imagem de Nossa Senhora da Atalaia com desfile das bandeiras que os identificam.
A Festa Grande é uma romaria que remonta a 1507, aquando da promessa feita pelos empregados da Alfândega de Lisboa, devido à peste que grassou na capital. Festividade de raízes profundas e de tradições seculares, todos os anos, os diversos círios e as centenas de romeiros regressam para prestar devoção a Nossa Senhora da Atalaia.
A Festa Grande é uma romaria que remonta a 1507, aquando da promessa feita pelos empregados da Alfândega de Lisboa, devido à peste que grassou na capital. Festividade de raízes profundas e de tradições seculares, todos os anos, os diversos círios e as centenas de romeiros regressam para prestar devoção a Nossa Senhora da Atalaia.
Agência de Notícias
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