Cânticos ofensivos a árbitro "fecham" Bonfim. Sadinos consideram existir "dois pesos e duas medidas"
O Vitória de Setúbal, atual 6.º classificado da série B da Liga 3, foi punido pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol com dois jogos à porta fechada no Estádio do Bonfim, que serão cumpridos a 3 e 18 de Dezembro nas receções ao Amora e U. Leiria, respetivamente, nas jornadas 11 e 12 da prova, informou esta terça-feira o clube setubalense em comunicado. Na origem do castigo aplicado estiveram as "verbalizações e cânticos ofensivos ao árbitro (Pedro Ferreira, da AF Braga) no jogo em Massamá, contra o Real SC, no dia 23 de Outubro de 2021", partida que o emblema do município de Sintra venceu na altura, por 2-1. Em comunicado, o Vitória questiona os critérios existentes, considerando existirem "dois pesos e duas medidas". E na verdade basta ver os "apupos" regulares de tantos clubes, de todos os escalões, e não se conhecem a aplicação de medidas desta natureza. O Vitória que desceu da primeira liga à terceira divisão nacional - a mando da Liga de Clubes - espera há mais de dois anos por uma decisão do Tribunal Arbitral do Desporto.Vitória punido com dois jogos sem público |
"Pune-se com base em que critérios e em nome da coerência de que justiça desportiva? Neste momento, não está em causa apenas os dois jogos à porta fechada, mas sim o facto de existirem dois pesos e duas medidas, naquilo que deveria ser, um regulamento pelo qual todos os clubes se devem reger quando aquilo que é considerado um incidente, ocorre. Seja qual for o Estádio. Seja qual for a equipa. Não nos vergam. Continuamos juntos. Continuamos vivos", frisa a direção do Vitória de Setúbal em comunicado,
Os responsáveis do clube vão mais longe nas críticas, lembrando que atos mais graves não são punidos. "Não podemos deixar de nos insurgir contra esta decisão, não só pela impossibilidade de ter recursos e mecanismos de controlo sobre atos avulsos de simpatizantes, adeptos, sócios (um polícia por espetador?), mas acima de tudo porque em tantos recintos desportivos de Portugal são infelizmente vividos incidentes de maior gravidade sem qualquer sanção. Porquê, então, o Vitória?", questionam.
Não obstante, o clube defende que todos os intervenientes no jogo devem ser respeitados pelos adeptos. "Reconhecemos que essa não é uma postura correta, pelo que trabalhamos e apelamos diariamente, a comportamentos que dignifiquem o nosso Clube e o Futebol, considerando-o um espetáculo onde todos os seus intervenientes devem ser respeitados e onde procuramos ser um exemplo a seguir".
A finalizar, o Vitória alude ao facto de continuar a aguardar pela decisão do recurso apresentado no Tribunal Arbitral do Desporto que em 2020 ditou a descida administrativa do clube da I Liga ao terceiro escalão do futebol nacional. "Continuamos ainda, à espera, há mais de dois anos, da decisão do Tribunal Arbitral do Desporto quanto ao recurso do Vitória sobre o processo de descida administrativa (fora do retângulo de jogo)". Salvou-se o Portimonense.
Os responsáveis do clube vão mais longe nas críticas, lembrando que atos mais graves não são punidos. "Não podemos deixar de nos insurgir contra esta decisão, não só pela impossibilidade de ter recursos e mecanismos de controlo sobre atos avulsos de simpatizantes, adeptos, sócios (um polícia por espetador?), mas acima de tudo porque em tantos recintos desportivos de Portugal são infelizmente vividos incidentes de maior gravidade sem qualquer sanção. Porquê, então, o Vitória?", questionam.
Não obstante, o clube defende que todos os intervenientes no jogo devem ser respeitados pelos adeptos. "Reconhecemos que essa não é uma postura correta, pelo que trabalhamos e apelamos diariamente, a comportamentos que dignifiquem o nosso Clube e o Futebol, considerando-o um espetáculo onde todos os seus intervenientes devem ser respeitados e onde procuramos ser um exemplo a seguir".
A finalizar, o Vitória alude ao facto de continuar a aguardar pela decisão do recurso apresentado no Tribunal Arbitral do Desporto que em 2020 ditou a descida administrativa do clube da I Liga ao terceiro escalão do futebol nacional. "Continuamos ainda, à espera, há mais de dois anos, da decisão do Tribunal Arbitral do Desporto quanto ao recurso do Vitória sobre o processo de descida administrativa (fora do retângulo de jogo)". Salvou-se o Portimonense.
Agência de Notícias
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