Tutela e autarquia querem que a construção arranque a tempo de estar pronta em 2023
O Governo vai assegurar o financiamento para a construção do centro de saúde da Baixa da Banheira, no concelho da Moita, anunciou nesta quarta-feira o ministro da Saúde, após a obra ter sido suspensa, segundo a autarquia, por incumprimento contratual. Em Agosto, a Câmara da Moita tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos. Esta nova unidade de saúde vai servir cerca de 30 mil utentes e a sua construção começou em Janeiro de 2020. A obra, num valor estimado de três milhões de euros, deveria estar concluída em 2023, mas, segundo a autarquia, a empresa responsável não cumpriu as obrigações assumidas, deixando apenas 31 por cento da obra realizada.Obra do novo centro de saúde vai ser retomada em breve |
Esta quarta-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reuniu-se com o presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, e anunciou que o Governo assegurará as plenas condições de financiamento da obra para que esta “seja retomada e terminada num prazo mais curto possível, desejavelmente durante o ano de 2023”.
“Este é um momento importante porque assinala a resolução de um problema. Todos os que estão envolvidos nas coisas públicas sabem que não há coisa pior do que uma obra pública interrompida a meio. Neste caso por falência do empreiteiro. Quando uma obra pública se interrompe a meio triplicam-se os problemas burocráticos para resolver o assunto”, disse.
Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.
“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.
O atual centro de saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares, tendo recentemente sofrido inundações na sequência do mau tempo registado na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O ministro anunciou também que este edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para um projeto de habitação acessível destinado a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.
Face à garantia de financiamento, o presidente da Câmara da Moita disse que a autarquia vai desenvolver todas as diligências necessárias para que a obra retome em pleno, uma vez que as pessoas “estão há muito tempo à espera de resposta”.
“Este é um momento importante porque assinala a resolução de um problema. Todos os que estão envolvidos nas coisas públicas sabem que não há coisa pior do que uma obra pública interrompida a meio. Neste caso por falência do empreiteiro. Quando uma obra pública se interrompe a meio triplicam-se os problemas burocráticos para resolver o assunto”, disse.
Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.
“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.
O atual centro de saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares, tendo recentemente sofrido inundações na sequência do mau tempo registado na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O ministro anunciou também que este edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para um projeto de habitação acessível destinado a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.
Face à garantia de financiamento, o presidente da Câmara da Moita disse que a autarquia vai desenvolver todas as diligências necessárias para que a obra retome em pleno, uma vez que as pessoas “estão há muito tempo à espera de resposta”.
Agência de Notícias com Lusa
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