Autarquia tem ainda o compromisso no âmbito da aposta de valorização do canto lírico na cidade
O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, anunciou a 9 de Janeiro que as obras de requalificação da Casa Luísa Todi avançam em 2023 e que será promovido um festival lírico dedicado à cantora que completaria 270 anos. Na evocação, André Martins lembrou Luísa Todi como “uma setubalense que fez da sua vida uma referência a nível nacional e internacional” e reforçou a importância de se continuar a celebrar o dia do seu nascimento, 9 de janeiro, no âmbito da missão de promover e projetar o nome de Setúbal. |
| Cidade comemorou os 270 anos do nascimento da cantora |
“Homenagear Luísa Todi é também homenagear a cidade e dar uma palavra de incentivo aos setubalenses que todos os dias se empenham na afirmação das suas capacidades e valores. É dar mais notoriedade a Setúbal”, disse o autarca sadina.
O autarca reafirmou o compromisso assumido pela Câmara Municipal de continuar a honrar o legado de Luísa Todi, designadamente com a requalificação da casa onde nasceu a cantora, na Rua da Brasileira. “As obras vão avançar o mais breve possível, ainda no decorrer deste ano”, garantiu André Martins.
A casa onde a cantora nasceu será transformada num polo de cultura para dar a conhecer melhor a vida da cantora, constituindo “mais uma referência histórica e física para perpetuar o nome e a importância de Luísa Todi”.
Na cerimónia evocativa da diva setubalense, André Martins aproveitou para assumir outro compromisso no âmbito da aposta de valorização do canto lírico em Setúbal.
“A autarquia vai empenhar-se na realização de um festival lírico com nome de Luísa Todi. Deixo hoje aqui o desafio a todas as entidades que se queiram juntar a nós para organizarmos em conjunto esta iniciativa”.
Uma cerimónia com deposição de flores na glorieta localizada na Avenida Luísa Todi marcou as celebrações do nascimento da artista setubalense, com as presenças vereadores e de responsáveis da Junta de Freguesia de São Sebastião, União das Freguesias de Setúbal, Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e da Universidade Sénior de Setúbal e do Centro de Estudos Bocageanos.
Luísa Todi, batizada Luísa Rosa de Aguiar, nasceu a 9 de Janeiro de 1753 em Setúbal, na atual Rua da Brasileira, no Bairro do Troino, e morreu em Lisboa a 1 de Outubro de 1833, com 80 anos.
A cantora teve uma carreira internacional que a levou a atuar nos principais palcos europeus e a ser disputada pelas cortes espanhola, francesa, prussiana e russa.
“No século XVIII, não havia forma de gravar música, mas temos crónicas que dizem que Luísa Todi era uma cantora excecional, a melhor da época. Levou a sua voz magnífica e o nome de Setúbal e de Portugal às grandes capitais da Europa”, afirmou o vice-presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Salvador Peres.
Já Maria do Carmo Branco, da Universidade Sénior de Setúbal e do Centro de Estudos Bocageanos, sublinhou que “a maior homenagem que se pode fazer à cantora é o facto de muitas instituições continuarem a promover em Setúbal espetáculos que seriam um grande orgulho para Luísa Todi”.
Luísa Todi, batizada Luísa Rosa de Aguiar, nasceu a 9 de Janeiro de 1753 em Setúbal, na atual Rua da Brasileira, no Bairro do Troino, e morreu em Lisboa a 1 de Outubro de 1833, com 80 anos.
A cantora teve uma carreira internacional que a levou a atuar nos principais palcos europeus e a ser disputada pelas cortes espanhola, francesa, prussiana e russa.
“No século XVIII, não havia forma de gravar música, mas temos crónicas que dizem que Luísa Todi era uma cantora excecional, a melhor da época. Levou a sua voz magnífica e o nome de Setúbal e de Portugal às grandes capitais da Europa”, afirmou o vice-presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Salvador Peres.
Já Maria do Carmo Branco, da Universidade Sénior de Setúbal e do Centro de Estudos Bocageanos, sublinhou que “a maior homenagem que se pode fazer à cantora é o facto de muitas instituições continuarem a promover em Setúbal espetáculos que seriam um grande orgulho para Luísa Todi”.
Agência de Notícias
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