Homenagem às embarcações tradicionais e ao último estaleiro de construção naval de madeira
“O Boa Viagem” já chegou ao Museu da Marinha. A oferta foi feita pelas mãos do presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, ao diretor do museu, o Almirante José Croca Favinha. A história, essa, começou há um ano aquando de um encontro entre os dois num evento náutico. “Há cerca de um ano conhecemo-nos, por acaso, na abertura do ano náutico da Marinha do Tejo, no Montijo e eu não pedi nada ao senhor presidente".
A iniciativa partiu de Carlos Albino a quem o Almirante José Croca Favinha, "muito agradece", de oferecer ao Museu da Marinha "esta réplica do Varino O Boa Viagem, que é muito significativa para nós. O senhor presidente cumpriu a sua palavra e nós não podíamos estar mais satisfeitos de ver esta oferta feita em jeito de promessa cumprida”, assume o Almirante.
Para o diretor do Museu, esta oferta significa que “existe uma relação entre o Museu da Marinha, que é o museu do mar e dos portugueses devido à maritimidade de Portugal, com todas estas comunidades marítimas portuguesas nas quais o município da Moita se destaca. E destaca-se sobretudo por manter o seu apoio às embarcações tradicionais porque é no seu território que está o último estaleiro de construção naval de madeira de embarcações tradicionais da zona de Lisboa e, talvez, de Portugal. Portanto esta ligação para nós é muito importante porque quer dizer que representa a alma dos portugueses que gostam do mar”, assegurou.
É de referir, que a réplica do varino “O Boa Viagem”, foi gentilmente oferecida pelo Mestre Jaime à Câmara da Moita, com o propósito da embarcação ser posteriormente doada para fazer parte do espólio do Museu da Marinha.
É de referir, que a réplica do varino “O Boa Viagem”, foi gentilmente oferecida pelo Mestre Jaime à Câmara da Moita, com o propósito da embarcação ser posteriormente doada para fazer parte do espólio do Museu da Marinha.
Agência de Notícias
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