PSD espera que a reunião do governo traga resolução dos problemas do distrito de Setúbal

Reunião descentralizada do Governo deve trazer soluções e não mais ilusão, segundo os social-democratas 

O PSD defende que o Governo deve tomar medidas para resolver os problemas do distrito de Setúbal, nomeadamente na saúde, segurança e educação. A reunião descentralizada do Governo em Setúbal, que se realiza na quarta e quinta-feira, deve ser uma oportunidade para resolver problemas do distrito, na saúde, segurança e educação, e não para criar ilusões, defendeu esta segunda-feira o PSD. “Este momento deve ser aproveitado para que o Governo, finalmente, tome medidas para resolver alguns problemas graves do distrito, tantas vezes denunciados, tais como a falta de médicos e de enfermeiros nas unidades de saúde, o problema das urgências intermitentes dos nossos hospitais”, lê-se numa nota de imprensa divulgado pela Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD.
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A segurança é outra preocupação dos social-democratas, que reclamam o “reforço de efetivos e meios de combate para as forças de segurança, num distrito onde os índices de criminalidade são cada vez mais preocupantes” e exigem medidas concretas para ultrapassar os problemas da região.
“O Governo terá que desbloquear a construção dos centros de saúde do Feijó, Setúbal, Quinta do Conde, Alto Seixalinho, Foros de Amora e Aldeia de Paio Pires, a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Quinta do Anjo, bem como as esquadras da PSP do Montijo e da Baixa da Banheira, os quartéis da GNR da Moita, do Monte da Caparica, de Grândola e Quinta do Conde”, exigem os social-democratas.
No documento, em que também salientam a “ausência de soluções para a falta de professores”, o PSD de Setúbal sustenta ainda que é o momento de o Governo avançar com a concretização de muitas das promessas feitas à população do distrito de Setúbal.
“É imperioso que finalmente o primeiro-ministro António Costa e o seu Governo cumpram as suas promessas e resolvam os problemas de mobilidade, destacando-se a construção da ponte Barreiro-Seixal, a terceira travessia do Tejo, o alargamento da rede do Metro de Superfície, o alargamento do passe Navegante à travessia do Sado, a conclusão da A26 e a construção da variante à EN 252 e 379”, reclama a distrital do PSD.
A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD exorta ainda o Governo a “aproveitar esta oportunidade para anunciar uma estratégia que permita mitigar os efeitos do atual acesso ao quadro comunitário em vigor, com a criação de mecanismos adequados às especificidades socioeconómicas da região”.
“Neste momento, mais do que proclamações da criação da NUTS (sigla em inglês para Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) da Península de Setúbal, que só terá efeitos no final desta década, o Governo deve promover a majoração das taxas de comparticipação em avisos dedicados no âmbito do PT2030, de forma que se possam atingir percentagens de comparticipação, em consonância com a realidade dos futuros quadros comunitários aplicáveis à região após o ano de 2027”, recorda o PSD.
“A Distrital de Setúbal do PSD espera que a reunião descentralizada do governo traga a resolução dos problemas do distrito e não mais propaganda e ilusão como o Partido Socialista nos vem habituando nestes seus anos de governo”, acrescenta a nota de imprensa do PSD, dando como exemplo o “lançamento de primeiras pedras (o Hospital do Seixal já teve duas) ou o descerramento de placas, tal como aconteceu na unidade de transformação de bivalves no Barreiro”.

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