"Abril está vivo e continua a transportar as aspirações de um futuro melhor para os nossos filhos e netos"
As comemorações do 49.º aniversário do 25 de Abril de 1974 da Câmara do Montijo ficarão na memória coletiva, de toda a comunidade montijense, com a inauguração da Casa da Música Jorge Peixinho. As celebrações contaram, ainda, com música, desporto e a tradicional Sessão Solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O concerto de Paulo de Carvalho, no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida iniciou da melhor forma, dia 23 de Abril, as celebrações do Dia da Liberdade.Novo equipamento cultural abriu portas na cidade |
À semelhança de anos anteriores, na manhã de 25 de abril, teve lugar o hastear das bandeiras nos Paços do Concelho, seguindo-se o início da IX Corrida e Caminhada da Liberdade, na Praça da República, que contou com 589 participantes.
Ao final da manhã foi descerrada a placa toponímica da Avenida António Machado Mourão seguindo-se a inauguração do Jardim das Nascentes e da Casa da Música Jorge Peixinho.
Após as inaugurações o presidente da Câmara referiu que “o 49.º aniversário do 25 de Abril permanecerá para sempre na memória coletiva dos munícipes e agradeceu “a todos que tornaram possível a Avenida António Mourão, o Jardim das Nascentes e a grandiosa Casa da Música Jorge Peixinho que se abre diante de nós”.
A Casa da Música, reforçou Nuno Canta, “é a sólida garantia de que o 25 de Abril está vivo e continua a transportar as aspirações de um futuro melhor para os nossos filhos e netos”.
Descentralização reforça os municípios e é uma peça indispensável para a coesão
Sessão Solene, como habitualmente, foi outro dos momentos de destaque das comemorações.
Catarina Marcelino, presidente da Assembleia Municipal do Montijo, recordou que “no nosso Montijo, houve mulheres e homens corajosos, que nunca se conformaram com a falta de liberdade, que nunca se permitiram ficar parados, que, apesar dos sacrifícios pessoais para si e para os seus, desafiaram a ditadura, a Pide, e ao longo dos longos 48 anos de ditadura, nunca perderam a esperança, nunca se conformaram, nunca desistiram de lutar”.
A presidente da Assembleia Municipal salientou: “Hoje, 49 anos depois, o que importa é continuar a defender a liberdade que os Capitães de Abril devolveram ao povo” e que para isso é preciso “não permitir que os extremismos radicais passem a ser normalizados e aceites como ideias moderadas, que o populismo fácil e ilusório se instale e mine as organizações democráticas, que ponha uns contra os outros, alimentando o ódio e a rutura social, caminhando, passo a passo, para democracias encapotadas, que mascaram sistemas opressores”.
O presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, destacou que as grandes obras realizadas no concelho, como a Casa da Música, entre muitas outras se devem “ao poder local democrático, nascido a 25 Abril 1974”, assim como, defendeu foi graças à revolução dos cravos que foram desenvolvidas causas como “a escola pública, o ensino pré- escolar, a saúde e o ambiente, a habitação e coesão social, a cultura e o património, o abastecimento e o tratamento de águas residuais, o ordenamento do território e o desenvolvimento”.
No seu discurso o autarca referiu que os valores de Abril continuam a permitir avanços: “Após um longo período de consolidação do poder local, o processo de descentralização de competências tem ocorrido sem sobressaltos” afirmou o autarca defendo que “a descentralização reforça os municípios e é uma peça indispensável para a coesão do Montijo e do país” que se deve “continuar o processo e encarar com naturalidade de construção de regiões administrativas do continente”.
A presidente da Assembleia Municipal salientou: “Hoje, 49 anos depois, o que importa é continuar a defender a liberdade que os Capitães de Abril devolveram ao povo” e que para isso é preciso “não permitir que os extremismos radicais passem a ser normalizados e aceites como ideias moderadas, que o populismo fácil e ilusório se instale e mine as organizações democráticas, que ponha uns contra os outros, alimentando o ódio e a rutura social, caminhando, passo a passo, para democracias encapotadas, que mascaram sistemas opressores”.
O presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, destacou que as grandes obras realizadas no concelho, como a Casa da Música, entre muitas outras se devem “ao poder local democrático, nascido a 25 Abril 1974”, assim como, defendeu foi graças à revolução dos cravos que foram desenvolvidas causas como “a escola pública, o ensino pré- escolar, a saúde e o ambiente, a habitação e coesão social, a cultura e o património, o abastecimento e o tratamento de águas residuais, o ordenamento do território e o desenvolvimento”.
No seu discurso o autarca referiu que os valores de Abril continuam a permitir avanços: “Após um longo período de consolidação do poder local, o processo de descentralização de competências tem ocorrido sem sobressaltos” afirmou o autarca defendo que “a descentralização reforça os municípios e é uma peça indispensável para a coesão do Montijo e do país” que se deve “continuar o processo e encarar com naturalidade de construção de regiões administrativas do continente”.
Agência de Notícias
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