Teatro e música em destaque no Festival de Teatro de Almada

O festival decorre até 18 de Julho e conta com vários espetáculos de teatro, dança e novo circo

40 anos de Festival de Almada, onde sempre esteve a palavra, a ressoar em todos os palcos, em todos os lugares do Teatro, Rodrigo Francisco, o diretor do Festival de Almada, quer mesmo por os holofotes na palavra e nas palavras da literatura no teatro. Esta edição dos 40 anos do Festival de Almada, vai homenagear João Mota, que também traz ao palco Não andes nua pela casa, de Feydeau, a comédia, o frenesim e o absurdo destes dias, nos 65 anos de carreira de João Mota.
Festival está de regresso com programação diversificada 

O Festival de Almada que, como todos os anos começa a 4 de Julho, celebra 40 anos. Sem mudanças bruscas, afirma-se como “esteio” junto do público e do criadores, afirma o seu diretor, Rodrigo Francisco. 
O público pode contar com um festival com uma programação diversificada, que procura sempre trazer os melhores criadores e os melhores intérpretes nas diferentes áreas das artes de palco, com um espaço de reflexão, no qual pode conhecer melhor os criadores, e com a festa. No ano passado, celebrámos o regresso ao ar livre com concertos de entrada gratuita todas as noites, e essa é uma prática que o festival vai manter este ano. 
"Mas não é só o público que sabe que pode contar com o festival, são também as companhias, os criadores e os intérpretes. Voltamos a ter grandes criadores mundiais", diz Rodrigo Francisco. 
A programação tem criações por alguns encenadores já conhecidos do Festival, Peter Stein, figura ida da encenação alemã, que dá vida ao texto "O aniversário", de Harold Pinter, em cena a 12 de Julho no palco grande da Escola D. António da Costa.
Também em Almada, a presença do inglês Declan Donnellan, que trabalha um dos textos da dramaturgia universal: "La vida es sueño", de Pedro Calderón de La Barca. O espetáculo será apresentado nos dias 17 e 18 de Julho no Teatro Municipal Joaquim Benite.

"Calvário" é estreia da Companhia de Teatro de Almada 
Não andes nua pela casa em homenagem a João Mota 
A Companhia de Teatro de Almada, estreia "Calvário", com texto e encenação de Rodrigo Francisco, uma peça sobre o "teatro dentro do teatro".
O festival contará ainda com peças do Teatro Nacional São João, do Teatro do Vestido, da Formiga Atómica e de Rui M. Silva.
O Teatro Nacional São João apresenta “Suécia”, de Pedro Mexia, com encenação de Nuno Cardoso. Joana Craveiro e o Teatro do Vestido propõem “Aquilo que ouvíamos”, "uma viagem ao tempo das cassetes".
A Formiga Atómica de Miguel Fragata e Inês Barahona repõe “Montanha-russa”, um dos êxitos de 2018, com música dos Clã (Helder Gonçalves e Manuela Azevedo), e o ator Rui M. Silva interpreta a solo um texto de Afonso Cruz intitulado “A equipa”.
O Teatro Experimental de Cascais apresenta o Espetáculo de Honra, votado pelo público na edição anterior para regressar este ano: “Eu sou a minha própria mulher”, de Doug Wrigth, com encenação de Carlos Avilez.
Num longo cardápio de teatro, para esta edição Rodrigo Francisco também sublinha a outra programação com dança, novo circo, música e artes plásticas.
A peça "Valha-nos Aristófanes", pelos catalães Els Joglars, abriu o Festival de Almada, que inclui 20 espetáculos, oito nacionais e 12 estrangeiros, duas estreias de companhias portuguesas e produções dos encenadores Peter Stein e Declan Donnellan.
Consulte aqui a programação completa do festival de Teatro de Almada. 



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