Zonas que antes representavam um problema, não o são atualmente, fruto do exemplo de planeamento do município
O Serviço Municipal de Proteção Civil do Barreiro assinalou a comemoração do Dia Internacional para a redução do risco de catástrofes, que este ano incidiu sobre aquilo que dizem ser “a relação recíproca entre desastres e desigualdade”. Em 2023, esta data, reforça que a pobreza, a desigualdade e a discriminação são causas e consequências do crescente risco de catástrofes. Patrícia Gaspar, Secretária de Estado da Proteção Civil elogiou a iniciativa pelo debate franco, honesto e pela coragem em falar nestes assuntos.Autarquia aposta numa cidade mais segura para todos |
A Conferência que teve lugar na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro abordou questões de ordenamento e planeamento do território municipal para a construção de uma cidade mais resiliente, a temática especifica de resiliência e engenharia sísmica, o combate à desigualdade nestas matérias e debateu acerca da importância dos decisores políticos na redução do risco de catástrofe.
Neste âmbito, Frederico Rosa, presidente da Câmara do Barreiro, sublinhou a importância de saber ouvir os especialistas para incorporar os ensinamentos na ação de um trabalho que se quer em rede, de interdependência entre todos. “Precisamos todos uns dos outros. O período de pandemia foi disso exemplo. Serviços diferentes falavam a mesma língua para passar da palavra à ação concreta. Nunca me senti sozinho na tomada de decisão enquanto Autoridade máxima de Proteção Civil”, relembrou.
“Zonas que antes representavam um problema, não o são atualmente, fruto do exemplo de planeamento levado a cabo pelo Município, que executou obras de saneamento em infraestruturas de subsolo pela cidade, que não se veem, mas que têm um importante papel na prevenção de cheias”, acrescentou o autarca.
O planeamento importa nas cidades do futuro
Governo incentiva a um maior planeamento das cidades |
Os últimos acontecimentos na Europa e no mundo resultantes das alterações climáticas que desencadeiam incêndios num dia e cheias devastadoras no seguinte, foram lembrados pela governante, assim como os “muitos disparates feitos ao longo dos anos, em matérias de planeamento urbanístico por desconhecimento, que hoje não têm desculpa e que importam corrigir”.
Para Patrícia Gaspar, é numa escala micro, no patamar local que devemos ganhar esta batalha na redução do risco. “Por cada euro que coloco na prevenção, são oito que poupo na resposta. Apostemos tudo o que temos na prevenção, para termos um território mais protegido porque esse é o maior legado que podemos deixar para as gerações futuras”, concluiu.
Autarquia investe ainda nas respostas sociais da cidade
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Intervenção social também está prevista |
A estratégia local de habitação social também foi focada por estar a dar grandes passos, nomeadamente na reabilitação do bairro social Alves Redol, como também pelo investimento que está a ser feito em proporcionar habitação a rendas acessíveis a médio e longo prazo no concelho.
Cristina Oliveira, Engenheira Civil, investigadora na área dos sismos e docente na EST/Barreiro trouxe a perspetiva dos desafios e estratégias na resiliência e engenharia sísmica. Emanuel Santos, Diretor do Departamento de Planeamento, Gestão Territorial e Equipamentos da Câmara do Barreiro abordou assuntos de ordenamento do território.
Cristina Oliveira, Engenheira Civil, investigadora na área dos sismos e docente na EST/Barreiro trouxe a perspetiva dos desafios e estratégias na resiliência e engenharia sísmica. Emanuel Santos, Diretor do Departamento de Planeamento, Gestão Territorial e Equipamentos da Câmara do Barreiro abordou assuntos de ordenamento do território.
Agência de Notícias
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