IL quer que passageiros sejam indemnizados na Margem Sul

em

Sempre que haja supressões no serviço de transporte fluvial os utentes devem ser compensados

O presidente da Iniciativa Liberal defendeu esta terça-feira que sempre que haja supressões no serviço de transporte fluvial os utentes devem ser compensados. Rui Rocha fez a viagem fluvial entre Lisboa e Cacilhas, no concelho de Almada, para chamar a atenção para os constrangimentos vividos pelas populações que fazem esta travessia e defender a devolução do dinheiro do passe aos passageiros correspondente aos dias de greves ou de supressões. Esta proposta faz parte do pacote Iniciativa Liberal "Presta ou Paga".
Liberais defendem deslocação garantida ou o dinheiro de volta

Com os candidatos da Iniciativa Liberal por Setúbal, Joana Cordeiro e Jorge Teixeira, o deputado disse que existe "uma instabilidade permanente do serviço com muitas supressões que afetam estas populações que fazem este movimento entre a margem sul e Lisboa. Sempre que não haja serviço os utentes devem ser compensados". 
Esta proposta faz parte do pacote Iniciativa Liberal "Presta ou Paga".
Rui Rocha explicou que esta é uma medida que já foi instituída em França, por exemplo. A iniciativa
Liberal, adiantou, tem também outras propostas estruturais que passam pela concessão dos serviços, considerando que esse seria o melhor modelo.
O Estado ou "Presta ou Paga" os serviços públicos a que está obrigado. "Se não há capacidade para prestar serviço ou se há greve, paga o serviço no privado ou devolve o dinheiro ao cidadão se esteve já tiver pago pelo serviço (devolução do dinheiro do passe)", sublinha o deputado liberal. 
Os impostos que os portugueses pagam têm de, diz ainda Rui Rocha, "ser devolvidos em serviços públicos de qualidade, a que todos têm efetivamente acesso". 
"Os serviços públicos servem os cidadãos, não são os cidadãos que servem os serviços públicos. Quando os serviços públicos não servem os cidadãos estes devem ser compensados. O Estado presta ou paga. Ou melhor: se o Estado não presta, paga. Estes princípios são a base da urgente regeneração dos serviços públicos que devem ser enquadrados, em áreas críticas como a Saúde ou a Educação, por uma ambição de transformação estrutural", explicou o líder da Iniciativa Liberal. 

Comentários

Enviar um comentário