Teatro Artimanha leva “Manifesto” a Águas de Moura

"11 personagens dizem de sua justiça sobre a situação política e social do globo terrestre" 

Depois da estreia em Pinhal Novo, o grupo Acção Teatral Artimanha apresenta o seu novo espetáculo “Manifesto” no Centro Comunitário de Águas de Moura, esta sexta-feira, às 21h30. Com encenação de Juliana Pinho, a peça tem uma hora de duração e o bilhete tem o valor de três euros.  A peça é uma declaração pública dos nossos princípios e intenções através da arte do teatro. O espetáculo é uma reflexão sobre a importância e o poder do teatro como forma de expressão artística e como meio de comunicação com o público. Apesar de as comemorações dos 40 anos da companha já terem chegado ao fim, a história e as estórias do grupo terão uma rubrica especial na ADN-Agência de Notícias, a estrear já no início da próxima semana. 
Manifesto do Artimanha está a chegar a Águas de Moura 

Dirigido por Juliana Pinho, “Manifesto” é uma experiência teatral única, que combina elementos de drama, comédia e poesia. Através de uma narrativa envolvente e performances emocionantes, o espetáculo convida o público a refletir sobre questões sociais, políticas e culturais, ao mesmo tempo que proporciona momentos de entretenimento e diversão.
Alertar para os vários problemas que assolam o mundo é a mensagem principal da nova produção do Teatro Artimanha. Em palco, "11 personagens dizem de sua justiça sobre a situação política e social do globo terrestre", conta o mais antigo grupo de teatro do Pinhal Novo.
Durante um ensaio, as personagens encontram em cima da mesa um manifesto de um grupo de teatro que ainda anda a celebrar 40 anos de existência. O fim do ensaio termina com uma manifestação, após cada ator fazer o seu manifesto pessoal sobre a sua perspectiva relativamente ao estado político e social do mundo. 
É esta a história da 57.ª produção do ATA – Ação Teatral Artimanha “Manifesto” que, com texto de Luís Silva e encenação de Juliana Pinho, estreou em Dezembro no auditório municipal Rui Guerreiro, no Pinhal Novo. 
O elenco de “Manifesto” é constituído por Paulo Bórgia, Ilda Silva, Elisabete Silva, Bruno Gomes, Inês Cavaco, Sandro Espalha, Luís Arez, Miguel Reis, Tiago Afonso, Xana Peixoto e Ana Guerreiro. 
Tanto os figurinos como a cenografia surgem no palco de uma forma “minimalista”, ou seja, os atores envergam trajes em tons de negro e representam em torno de duas longas mesas.
Na estreia, Ana Guerreiro, contou que a peça tem como finalidade divulgar “a verdadeira essência do nosso grupo, nomeadamente aquilo que somos e como nos relacionamos com a comunidade envolvente”. 
E disse mais. Este trabalho nasceu de “uma brincadeira”, pelo que “achámos que era uma boa forma de encerrarmos as comemorações dos quarenta anos do ATA”. Neste “Manifesto”, reforçou a atriz, “está espelhado todo o espírito comunitário, brincalhão e inclusivo que caracteriza a vivência do que é o ATA. A brincar, e em ambiente de ensaio, fazemos do público nosso cúmplice”.
Ana Guerreiro disse ainda que o “Manifesto” do grupo “alerta para uma série de problemas que assolam o mundo”, porque, afinal, essa é, também, “uma das funções do teatro: alertar, inquietar, questionar”. 
O ATA, como agente cultural, “perfeitamente integrado” na comunidade que o rodeia, “tem-no feito ao longo destes quarenta anos e espera continuar a fazê-lo, tanto agora, como no futuro”. E apesar de as comemorações dos 40 anos da companha já terem chegado ao fim, a história e as estórias do grupo terão uma rubrica especial na ADN-Agência de Notícias, a estrear já no início da próxima semana. 


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