Sismo de 5,3 abala região de Lisboa e Setúbal

Epicentro do abalo foi registado às 5h11, a 58 quilómetros a oeste de Sines

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera refere que o sismo aconteceu às 5h11 da manhã e teve uma magnitude de 5.3 na escala de Richter. O abalo aconteceu a 16 km de profundidade, com epicentro ao largo de Sines e foi sentido em toda a região de Lisboa, Setúbal e Alentejo com alguma intensidade. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, afetou também Espanha e Marrocos. Ainda não há relatos de nenhum dano materiais nem pessoais.  
Ainda há dúvidas sobre o valor da magnitude 

Um abalo de cerca de meio minuto fez que o país acordasse sobressaltado. Passavam 11 minutos das cinco da madrugada e que foi sentido em todo o país. 
Com uma intensidade estimada de 5.3 na escala de Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, afetou também Espanha e Marrocos. O abalo foi sentido às 5h11 da manhã com alguma intensidade, por exemplo, na área metropolitana de Lisboa.
Relatos no site do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico dão conta de que o abalo foi sentido com mais intensidade na junto à costa: há relatos de Vila Nova de Milfontes, Sines, Sesimbra, Seixal, Almada, Costa de Caparica, Amora, Corroios, Pinhal Novo, Palmela, Setúbal e toda a região de Lisboa.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informou que esta segunda-feira pelas 5h11 (hora de Portugal Continental) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 5.3 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 60 km a Oeste de Sines. O epicentro foi registado no Oceano Atlântico, ao largo de Sines, a uma profundidade aproximada a 20 quilómetros.
A Proteção Civil informou ter recebido relatos de que o sismo tinha sido sentido em toda a zona metropolitana de Lisboa, incluindo a capital, mas também no distrito de Setúbal. A informação foi confirmada pelo Centro de Vigilância Geológica dos Estados Unidos. 
Segundo alguns especialistas foi um sismo "já com algum grau de perigosidade" e que mostra que na zona de Sines "tem falhas que devem merecer um estudo mais aprofundado".  Normalmente, dizem ainda os especialistas, "neste tipo de sismo raramente existem réplicas".  No entanto, é importante manter "o alerta" mas sem "alarmismo" nem "pânico". 
(Notícia em atualização). 

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