Sol da Caparica arranca esta quinta-feira para quatro dias de música

Calema, Rui Veloso, Xutos & Pontapés, T-Rex, HMB, Karetus e Capicua no maior festival em português

O festival O Sol da Caparica começa esta quinta-feira para quatro dias de música lusófona em quatro palcos espalhados pelo Parque Urbano da Costa de Caparica, no concelho de Almada. Calema, Rui Veloso, Xutos & Pontapés, T-Rex, HMB, Karetus e Capicua são alguns dos artistas que atuam na nona edição do Sol da Caparica, que nos próximos três anos será organizado por um novo consórcio de duas empresas, recebendo o município uma contrapartida financeira de 123 mil euros - 41 mil por cada ano.
Sol volta a brilhar na Costa de Caparica esta quinta-feira 

O evento era organizado desde 2019 pelo Grupo Chiado, que também se apresentou a concurso, mas a partir deste ano e até 2026 será desenvolvido pelas empresas Domingo no Mundo e Music Mov, encabeçado por André Sardet e António Gomes, em conjunto com a Câmara de Almada.
O cartaz deste ano vai incluir também nomes como L7NNON, Diego Miranda, Os Quatro e Meia, INSERT COIN, Badoxa, Danni Gato, MC Livinho, Mizzy Miles, Nelson Freitas e Rich & Mendes, Padre Guilherme, MC Ryan SP, Cláudia Pascoal, Linda Martini, Bateu Matou, Karetus, Irma, King Bigs, Bianca Barros, Rony Fuego, Maninho, Ganso, Celeste Mariposa, Fogo Fogo, Porbatuka, Napa, Mura e Stereossauro, Luana do Bem, M.A.C. (Missão A Cumprir), Bué Tolo, José Pinhal Post-Mortem Experience, Gilsons, Magano, I Love Baile Funk e TNT.
Na apresentação do evento, em Abril, André Sardet explicou que pretende integrar na estrutura e conceção do festival mais artistas, associações ambientais, associações que apoiam cidadãos portadores de deficiências e agentes económicos oriundos do concelho de Almada. "Queremos que seja o sonho de quatro noites de verão para todos", disse.
Para a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, O Sol da Caparica tem vindo a afirmar-se como "o grande ponto de encontro de celebração da língua portuguesa" e como um festival de referência.
O evento conta este ano com quatro palcos: Palco Mar, Palco Terra, Palco Anfiteatro e, pela primeira vez, o Palco Almada, como forma de prestigiar não só a cultura e os artistas, mas também os moradores da região de Almada.
No campo da sustentabilidade, a nova organização compromete-se a implementar medidas que “atenuem e mitiguem” o impacto ambiental do festival, não só no campo da produção, mas também na fomentação de práticas ambientais no recinto.
Segundo foi revelado esta semana, para a edição deste ano do Festival, a Amarsul vai disponibilizar por exemplo 60 contentores de 1100 litros para o depósito de papel e cartão; 30 contentores de 1100L para o depósito de embalagens de plástico e metal; sete vidrões com basculamento e 35 contentores de 120L para o depósito de vidro e 100 contentores de 120L amarelos.
Durante os dias do evento, serão ainda realizadas campanhas de sensibilização ambiental, promovidas por mentores especializados, com direto a questionários interativos e brindes para os vencedores.
Os bilhetes para O Sol da Caparica têm um custo de 28 euros por dia ou de 78,5 euros para o passe dos quatro dias.
Tal como é habitual desde a sua primeira edição, os residentes do concelho de Almada contam com um preço especial, sendo estes bilhetes disponibilizados para venda, a partir de julho, mediante prova de residência no concelho, e limitado ao ‘stock’ existente, no Fórum Romeu Correia e Posto de Turismo da Costa da Caparica.
O dia 18 de Agosto é dedicado às crianças, com uma programação que tem início às 10:00, por um preço especial de três euros. O recinto encerra às 14 horas e volta a abrir às 16 horas para a continuação do festival, com a programação dos quatro palcos.
Existe ainda um passe de quatro dias para as famílias (para duas crianças e dois adultos, exclusivo a residentes de Almada) no valor de 150 euros.


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