Áreas devolutas vão ser recuperadas [faseadamente] para novas valências no domínio artístico e comunitário
O edifício Santa Rosa, em Pinhal Novo, vai ser recuperado para receber novas valências. O objetivo é assumido pela Câmara de Palmela, que anunciou o lançamento de “consulta prévia para contratar o projeto de reabilitação e valorização” do espaço pelo “preço-base de 68 mil 800 euros”. O objetivo da autarquia é "recuperar o imóvel faseadamente, melhorar as condições de utilização e dar-lhe novas valências".![]() |
Casa Santa Rosa vai ser reabilitada para ter novas valências |
O edifício, lembra o município, alberga atualmente “o grupo ATA (Acção Teatral Artimanha) e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo” e, no âmbito do projeto ‘Eu Participo Munícipes’, foi alvo de uma proposta da associação M. Artes para "novas valências no domínio artístico e comunitário, nomeadamente, através da recuperação e adaptação de zonas que, neste momento, estão devolutas”, adianta a Câmara de Palmela.
Considerado um “edifício marcante” na freguesia pinhalnovense, o Santa Rosa foi erguido “nos anos 40“ do século passado e, reforça a autarquia liderada por Álvaro Amaro, “ocupa um importante lugar na vida cultural da vila e na memória coletiva da comunidade”.
O projeto de reabilitação a desenvolver terá, segundo o município, de “respeitar” as características arquitetônicas do imóvel, “valorizando-as e adaptando-as de acordo com novos requisitos de utilização e de desempenho ambiental”.
A autarquia salienta, a concluir, que o investimento nesta operação está acautelado pelo “empréstimo de longo prazo, no valor de 7,65 milhões de euros, que o município contratualizou para financiar um conjunto de 22 obras estruturantes do Plano Plurianual de Investimentos 2024-2028”.
Considerado um “edifício marcante” na freguesia pinhalnovense, o Santa Rosa foi erguido “nos anos 40“ do século passado e, reforça a autarquia liderada por Álvaro Amaro, “ocupa um importante lugar na vida cultural da vila e na memória coletiva da comunidade”.
O projeto de reabilitação a desenvolver terá, segundo o município, de “respeitar” as características arquitetônicas do imóvel, “valorizando-as e adaptando-as de acordo com novos requisitos de utilização e de desempenho ambiental”.
A autarquia salienta, a concluir, que o investimento nesta operação está acautelado pelo “empréstimo de longo prazo, no valor de 7,65 milhões de euros, que o município contratualizou para financiar um conjunto de 22 obras estruturantes do Plano Plurianual de Investimentos 2024-2028”.
Foto com origem no semanário 'OPinhalnovense' do ano 2000 |
Aqui Pinhal Novo, dedicado à história do Pinhal Novo.
O edifício apresenta uma pequena arquitetura arrojada e imponente, mais parecendo, para quem vem de fora uma mansão senhorial com alguns vários séculos de existência.
“É conhecida pelo nome 'Casa de Santa Rosa' devido a um painel que azulejos que retratam a mesma Santa. Esse ícone está incrustado sobre a galeria que dá acesso à entrada principal, no interior do pátio. A casa fica a poente da Praça José Maria dos Santos.
No entanto, a ideia máxima que presidiu à imponência do edifício, foi na realidade o grande desejo do seu proprietário, manifestado desde o início, de que se acontecesse que Pinhal Novo um dia se tornasse sede de Concelho, ofereceria de imediato a casa para nela ser instalada a Câmara Municipal, mesmo que isso implicasse algum sacrifício para si e para a sua família.
José Augusto da Costa Xavier, foi desde sempre um homem vertical, que muito pugnou pela sua terra, tendo sido um dos pinhalnovenses que fez parte do lobby para a criação da Junta de Freguesia de Pinhal Novo e construção da sua sede.
No entanto, a ideia máxima que presidiu à imponência do edifício, foi na realidade o grande desejo do seu proprietário, manifestado desde o início, de que se acontecesse que Pinhal Novo um dia se tornasse sede de Concelho, ofereceria de imediato a casa para nela ser instalada a Câmara Municipal, mesmo que isso implicasse algum sacrifício para si e para a sua família.
José Augusto da Costa Xavier, foi desde sempre um homem vertical, que muito pugnou pela sua terra, tendo sido um dos pinhalnovenses que fez parte do lobby para a criação da Junta de Freguesia de Pinhal Novo e construção da sua sede.
No primeiro andar do edifício principal foi habitado por um casal com os dois filhos. No rés-do-chão esquerdo, situava-se o café do senhor Mora. No lado direito no rés-do-chão havia uma pensão gerida pela esposa do senhor Mora e, no primeiro andar, lado direito do edifício, estavam os quartos destinados a hóspedes. Foi ainda lugar de um dos primeiros bancos da vila e dos Correios.
Antes de falecer, José Augusto da Costa Xavier, manifestou aos filhos, a sua vontade de que quem viesse a herdar a casa a utilizasse para morar ou, no caso de a querer vender, o fizesse à Câmara Municipal de Palmela, para que a Câmara aí pudesse instalar algum gabinete descentralizador dos seus serviços que obstasse a que os pinhalnovenses tivessem que se deslocar a Palmela quando pretendessem tratar de qualquer assunto, conclui o autor do blogger.
Após a sua morte, o edifício entretanto herdado pelo filho João, foi vendido à Câmara de Palmela no final do século passado. E desde essa altura nada, ou quase nada, foi feito para reabilitar os pisos superiores do edifício.
Após a sua morte, o edifício entretanto herdado pelo filho João, foi vendido à Câmara de Palmela no final do século passado. E desde essa altura nada, ou quase nada, foi feito para reabilitar os pisos superiores do edifício.
Agência de Notícias
Fotografia: Paulo Jorge Oliveira
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