Fábrica força paragem pelos preços elevados da energia
A Megasa, que detém a Siderurgia Nacional, anunciou a paragem forçada das suas fábricas de aço no Seixal e na Maia, uma situação que a empresa estima que se posso prolongar, pelo menos, durante esta quinta-feira. Diz a empresa que foi a "duplicação do preço de mercado da energia" que "forçou" a interrupção da produção. O grupo espanhol adverte que “no curto prazo, esta redução drástica na produção é economicamente insustentável para a maior indústria eletrointensiva” do país, que emprega 700 e exporta 900 milhões.
Em comunicado, a dona da Siderurgia Nacional relata que “o escalar do preço da eletricidade tem estado a impossibilitar o regular funcionamento das unidades fabris do grupo em Portugal”. As fábricas do Seixal e da Maia estão a programar diariamente a laboração em função dos períodos em que os valores por megawatt hora permitem a atividade das duas unidades.
A Megasa diz que está “ativamente” a procurar soluções para desligar o seu custo de eletricidade do custo do gás natural e a investir em projetos de autoconsumo renovável que garantam “custos compatíveis” face à concorrência noutros países, dando o exemplo do parque fotovoltaico na fábrica da Maia. Já os projetos no Seixal “estão dependentes de aprovação junto das autoridades públicas, locais e estatais”.
“É também necessária uma clarificação das regulações nacionais e europeias em matéria energética. A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres e concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas. Em Portugal, apesar de a portaria ter sido aprovada em 2022, ainda se aguarda pela aprovação da Comissão Europeia”, denuncia o grupo.
A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas.
Perante o “risco real de agravamento da situação e consequente inviabilização desta indústria, é urgente a adoção em Portugal de medidas mitigadoras da crise”. Na mesma nota enviada às redações, diz ainda estar “disponível para, em conjunto com o Governo e com as demais entidades públicas, desenhar e implementar medidas que possam ajudar o setor a enfrentar um futuro que se avizinha difícil”.
Recorde-se que já em Março de 2022, após o início da guerra na Ucrânia, a Megasa suspendeu a atividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao aumento dos preços da eletricidade, da qual é o principal consumidor em Portugal, com a paragem a afetar nessa altura a totalidade da atividade produtiva a Norte e a produção de aço a sul do Tejo. Meio ano depois, a siderúrgica voltou a suspender a produção, mas dessa vez apenas no período noturno.
A Megasa diz que está “ativamente” a procurar soluções para desligar o seu custo de eletricidade do custo do gás natural e a investir em projetos de autoconsumo renovável que garantam “custos compatíveis” face à concorrência noutros países, dando o exemplo do parque fotovoltaico na fábrica da Maia. Já os projetos no Seixal “estão dependentes de aprovação junto das autoridades públicas, locais e estatais”.
“É também necessária uma clarificação das regulações nacionais e europeias em matéria energética. A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres e concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas. Em Portugal, apesar de a portaria ter sido aprovada em 2022, ainda se aguarda pela aprovação da Comissão Europeia”, denuncia o grupo.
A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas.
Perante o “risco real de agravamento da situação e consequente inviabilização desta indústria, é urgente a adoção em Portugal de medidas mitigadoras da crise”. Na mesma nota enviada às redações, diz ainda estar “disponível para, em conjunto com o Governo e com as demais entidades públicas, desenhar e implementar medidas que possam ajudar o setor a enfrentar um futuro que se avizinha difícil”.
Recorde-se que já em Março de 2022, após o início da guerra na Ucrânia, a Megasa suspendeu a atividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao aumento dos preços da eletricidade, da qual é o principal consumidor em Portugal, com a paragem a afetar nessa altura a totalidade da atividade produtiva a Norte e a produção de aço a sul do Tejo. Meio ano depois, a siderúrgica voltou a suspender a produção, mas dessa vez apenas no período noturno.
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