Aumento de 2,1 na fatura da água a partir de Janeiro do próximo ano
A fatura da água vai subir em 2025 no concelho de Palmela. A decisão foi aprovada, por unanimidade na reunião do executivo. Os autarcas aprovaram a proposta de revisão das tarifas relativas aos serviços de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e gestão de resíduos urbanos, prestados pelo município, que entrará em vigor em Janeiro de 2025. Ainda assim a tarifa é uma das mais baratas da região. O aumento proposto é de 2,1 por cento. O aumento poderia ser muito maior mas a autarquia explica que paga mais de metade do custo da água para não "onerar os orçamentos das famílias e das empresas e demais agentes locais".Palmela sobe o preço da água em 2025 |
Os ajustes nas tarifas para 2025 procuram ir ao encontro das recomendações da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos e do enquadramento legal aplicável, salvaguardando as funções sociais, na manutenção da acessibilidade económica das famílias.
Assim mantêm-se os tarifários especiais para as situações de carência económica, famílias numerosas e para as IPSS, coletividades, associações e entidades de relevante interesse público, com isenção e reduções do tarifário aplicável.
"Mesmo com os referidos ajustes, face aos aumentos demonstrados nas tarifas de deposição e tratamento de resíduos, taxas devidas ao Estado Central e ao aumento do investimento municipal para reforçar a qualidade dos serviços prestados e do que é preconizado pela lei e pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, o tarifário proposto para 2025 está longe, uma vez mais, de repercutir os custos reais com os serviços", diz o documento aprovado pelas diversas forças políticas do concelho.
Assim, o tarifário para 2025 atualiza as tarifas ao valor do índice harmonizado de preços no consumidor para 2025 (2,1 por cento), comunicado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.
Assim mantêm-se os tarifários especiais para as situações de carência económica, famílias numerosas e para as IPSS, coletividades, associações e entidades de relevante interesse público, com isenção e reduções do tarifário aplicável.
"Mesmo com os referidos ajustes, face aos aumentos demonstrados nas tarifas de deposição e tratamento de resíduos, taxas devidas ao Estado Central e ao aumento do investimento municipal para reforçar a qualidade dos serviços prestados e do que é preconizado pela lei e pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, o tarifário proposto para 2025 está longe, uma vez mais, de repercutir os custos reais com os serviços", diz o documento aprovado pelas diversas forças políticas do concelho.
Assim, o tarifário para 2025 atualiza as tarifas ao valor do índice harmonizado de preços no consumidor para 2025 (2,1 por cento), comunicado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.
A autarquia segue ainda a recomendação da mesma entidade e vai "atualizar, nas águas residuais, o coeficiente de afluência à rede para 90 por cento novos utilizadores domésticos".
A autarquia procede ainda a um ajuste na tarifa respeitante ao 2.º escalão da tarifa variável do serviço de abastecimento de água, por se tratar, segundo a recomendação da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, do escalão que permite a recuperação dos gastos.
A Câmara de Palmela irá também proceder a um "ajuste na tarifa de disponibilidade e na tarifa variável do serviço de resíduos urbanos".
Município suporta mais de metade do custo da água
Apesar da subida a água é uma das mais baratas no país |
Mesmo com os referidos ajustes, as tarifas, diz a autarquia em comunicado enviado à ADN-Agência de Notícias, "estão longe, como já referido, de cobrir os custos com o serviço, como impõe a Entidade Reguladora, estando a autarquia a suportar parte dos mesmos, estimando-se vir a subsidiar mais de metade do que cada uma e cada um deveria pagar nos Resíduos Urbanos e mais de um terço no saneamento".
Este esforço do município de internalização dos custos, para não "onerar os orçamentos das famílias e das empresas e demais agentes locais, é cada vez maior, perante os aumentos exponenciais que paga à Amarsul (pela deposição e tratamento dos resíduos), cuja tarifa imposta tem subido abruptamente".
Este esforço do município de internalização dos custos, para não "onerar os orçamentos das famílias e das empresas e demais agentes locais, é cada vez maior, perante os aumentos exponenciais que paga à Amarsul (pela deposição e tratamento dos resíduos), cuja tarifa imposta tem subido abruptamente".
Segundo as contas da autarquia, entre 2019 e 2024, os custos aumentaram "cerca de 300 por cento, a acrescer o aumento das taxas devidas ao Estado Central, nomeadamente da Taxa de Gestão de Resíduos que nos últimos seis anos aumentou mais de 300 por cento", conclui o documento.
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