Moita alarga recolha seletiva de biorresíduos com novos investimentos em 2025

Município recolheu 1404 toneladas de biorresíduos no ano passado 

A Câmara da Moita anunciou o sucesso da recolha seletiva de biorresíduos, que em 2024 desviou do aterro 779 toneladas de biorresíduos e 625 toneladas de resíduos de jardinagem, transformando-os em composto orgânico. O projeto, que já abrange 2.214 habitações e 136 instituições, será alargado em 2025 a novas zonas do concelho, incluindo a Vila Verde, Vila Rosa e Bairro Gouveia.
Eficiência na recolha trás benefícios ambientais e financeiras  

O sistema de recolha seletiva, implementado inicialmente na Urbanização da Quinta da Fonte da Prata, tem mostrado resultados positivos, com a adesão de 6.642 habitantes e diversas empresas e instituições. Este modelo, que se alinha com as exigências ambientais da União Europeia, visa promover uma gestão mais sustentável dos resíduos, transformando-os em fertilizantes orgânicos e reduzindo a acumulação nos aterros.
Em 2025, a autarquia irá expandir o sistema para zonas urbanas mais densas, com a implementação do sistema de recolha de proximidade. "Este sistema inclui a entrega de recipientes individuais de sete litros a cada morador e o acesso aos contentores coletivos por meio de uma chave digital", conta a autarquia.  
Para além disso, diz ainda a Câmara da Moita, "a recolha porta-a-porta, iniciada em estabelecimentos de restauração e lares, será gradualmente alargada às cantinas escolares e zonas periurbanas". 
A Câmara Municipal destaca que, para além dos "benefícios ambientais", a implementação da recolha seletiva de biorresíduos pode ter "um impacto económico positivo para os munícipes". 
A redução de custos com a gestão de resíduos, a médio prazo, poderá "refletir-se numa diminuição da fatura dos consumidores que aderem às boas práticas de valorização de resíduos urbanos", diz a autarquia. 
Este projeto municipal tem o objetivo de promover uma cidade mais sustentável, incentivando a participação ativa da população, empresas e instituições na preservação do meio ambiente. A Câmara Municipal agradece a colaboração de todos os envolvidos, reforçando a importância de continuar a trabalhar em conjunto para o futuro ambiental da Moita.
A recolha seletiva de biorresíduos em contentores coletivos de acesso condicionado, implementada num projeto piloto na Urbanização da Quinta da Fonte da Prata, vai ser alargada em 2025 a novas zonas como a Vila Verde, Vila Rosa e Bairro Gouveia. Nas zonas urbanas de maior densidade, a Câmara Municipal vai implementar faseadamente, o sistema de recolha de proximidade.

Agência de Notícias 
Fotografia: CM Moita 
 

Comentários