Armazém transformado em "igreja" serve como residência
Depois da investigação da SIC ter revelado um caso de arrendamento abusivo num armazém do Seixal, surge agora um novo episódio alarmante. Em Setúbal, cerca de 50 pessoas, incluindo crianças, vivem num armazém transformado em habitação clandestina, gerido alegadamente pelo mesmo bispo evangélico e a sua esposa.![]() |
Alojamentos ilegais em armazém em Setúbal |
O local está identificado como a Assembleia de Deus de Mangualde em Setúbal, mas os sinais de habitabilidade são evidentes, mostra uma investigação da SIC, exibida este domingo no Jornal Nacional.
Na reportagem é visível que atrás do portão, roupa estendida denuncia a presença de moradores. O imóvel, situado na Rua Vieira da Silva, fica numa zona industrial afastada de vizinhos e é vigiado por câmaras de segurança, tanto no exterior como nos corredores internos.
Dentro do armazém, foram erguidas paredes de pladur que dividem o espaço em pequenos quartos. No corredor, é possível ver crianças a brincar e um espaço de cozinha partilhado. A estrutura conta ainda com um segundo andar, aumentando o número de quartos para 27, todos arrendados a preços elevados, denuncia a investigação.
Relatos recolhidos pela SIC indicam que várias mulheres sofrem de infeções urinárias devido à falta de higiene das casas de banho partilhadas. Também há queixas sobre a presença de percevejos no local.
A Câmara Municipal de Setúbal confirmou que já tinha conhecimento de pelo menos uma família a residir no armazém. Com a investigação agora revelada, sabe-se que há, pelo menos, 26 agregados familiares no local. O município já remeteu o caso à PSP.
O Departamento de Investigação e Ação Penal do Seixal manteve silêncio sobre o caso, mas dois dias após a divulgação da reportagem, foi confirmada a acusação contra o bispo e a sua esposa pelos crimes de falsificação e auxílio à imigração ilegal. Registos indicam que foram feitos vários pedidos de legalização utilizando a morada do bispo.
Dentro do armazém, foram erguidas paredes de pladur que dividem o espaço em pequenos quartos. No corredor, é possível ver crianças a brincar e um espaço de cozinha partilhado. A estrutura conta ainda com um segundo andar, aumentando o número de quartos para 27, todos arrendados a preços elevados, denuncia a investigação.
Relatos recolhidos pela SIC indicam que várias mulheres sofrem de infeções urinárias devido à falta de higiene das casas de banho partilhadas. Também há queixas sobre a presença de percevejos no local.
A Câmara Municipal de Setúbal confirmou que já tinha conhecimento de pelo menos uma família a residir no armazém. Com a investigação agora revelada, sabe-se que há, pelo menos, 26 agregados familiares no local. O município já remeteu o caso à PSP.
O Departamento de Investigação e Ação Penal do Seixal manteve silêncio sobre o caso, mas dois dias após a divulgação da reportagem, foi confirmada a acusação contra o bispo e a sua esposa pelos crimes de falsificação e auxílio à imigração ilegal. Registos indicam que foram feitos vários pedidos de legalização utilizando a morada do bispo.
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