Sem-abrigo com esquizofrenia rouba e ameaça os avós durante meses foi internado compulsivamente
Em Setúbal, um homem em situação de sem-abrigo e com historial de toxicodependência foi detido após meses a extorquir os próprios avós, um casal de idosos de 78 e 74 anos. O suspeito, diagnosticado com esquizofrenia, já estava proibido pelo tribunal de se aproximar das vítimas, mas desrespeitou essa ordem e continuou a aterrorizá-los. Após ser ouvido pelo juiz, a prisão preventiva foi convertida em internamento compulsivo.
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PSP de Setúbal deteve suspeito após meses de ameaças e extorsão |
O arguido já havia sido condenado em Agosto de 2023, recebendo uma pena suspensa e a interdição de contactar os avós por três anos e nove meses. No entanto, em Outubro do mesmo ano, ignorou a ordem judicial e voltou a procurá-los.
As vítimas, além da idade avançada, apresentavam problemas de saúde que os tornavam ainda mais indefesos, tornando-se alvos fáceis para as ameaças e exigências do neto.
Entre Outubro de 2023 e Fevereiro de 2025, o homem aproximou-se repetidamente dos avós, cada vez mais agressivo, exigindo dinheiro e comida sob ameaças.
Entre Outubro de 2023 e Fevereiro de 2025, o homem aproximou-se repetidamente dos avós, cada vez mais agressivo, exigindo dinheiro e comida sob ameaças.
A PSP de Setúbal, após uma investigação minuciosa, conseguiu deter o suspeito, que foi levado a tribunal para responder por dois crimes de ameaça agravada, dois de coação agravada e um por violação de imposições judiciais.
O Juiz de Instrução Criminal considerou a gravidade dos atos e o risco de reincidência, optando por uma medida mais severa. Embora tenha sido decretada a prisão preventiva, o tribunal determinou que, devido à condição psiquiátrica do arguido, a melhor solução seria o seu internamento compulsivo, garantindo assim a segurança das vítimas e o acompanhamento médico adequado.
O Juiz de Instrução Criminal considerou a gravidade dos atos e o risco de reincidência, optando por uma medida mais severa. Embora tenha sido decretada a prisão preventiva, o tribunal determinou que, devido à condição psiquiátrica do arguido, a melhor solução seria o seu internamento compulsivo, garantindo assim a segurança das vítimas e o acompanhamento médico adequado.
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